29/01/2020 - João Brigato / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
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Cruze global, Cruze local
A primeira geração foi fabricada na Austrália, Brasil, China, Colômbia, Índia, Cazaquistão, Rússia, Coreia do Sul, Tailândia, Vietnã e Estados Unidos, sendo vendido por toda Ásia, América e Europa.
Foi tão abrangente que teve versões perua, sedã e hatch, além de ser vendido por Chevrolet, Holden e Daewoo com três visuais diferentes. O primeiro Chevrolet Cruze durou entre 2008 e 2016 e substituiu modelos como Chevrolet Vectra, Daewoo Lacetti e o americano Chevrolet Cobalt.
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Substituído em 2016 pela segunda geração, o Cruze teve sua abrangência diminuída visto a saída da Chevrolet da Europa e a mudança de liderança no projeto: Coréia do Sul na primeira geração para Estados Unidos na segunda.
Ele chegou no Brasil no mesmo ano em que foi apresentado nos Estados Unidos, sendo produzido na planta de Rosário, na Argentina, como o primeiro modelo. E foi justamente com a reestilização promovida em 2019 que o destino do Cruze começou a mudar.
Tanto Cruze hatch quanto Cruze sedã foram aposentados em toda América do Norte em 2019, tendo sua produção em Lorstown, EUA e Ramos Arizpe, México, encerrada para dar lugar aos SUVs. A Coreia do Sul abandonou o Cruze em 2018, enquanto a China deixou de fazer o modelo recentemente.
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Com essa baixa, a única fábrica do mundo que ainda produz o Chevrolet Cruze e o hatch Cruze Sport6 é a planta argentina que abastece o mercado local, Brasil, Uruguai e Paraguai. A reestilização aplicada no final do ano passado garante uma sobrevida aos irmãos Cruze por mais dois a três anos, mas o futuro é incerto.
A Chevrolet da Argentina já anunciou que fabricará um carro de alto valor agregado na planta do Cruze nos próximos anos. Esse modelo deverá ser um SUV médio com porte de Jeep Compass ou uma picape intermediária rival de Fiat Toro e Volkswagen Tarok. É bastante provável que o modelo tenha preço semelhante ao Cruze.
Terceira geração do Cruze?
Isso faz com que as chances de o Cruze chegar a uma terceira geração sejam cada vez mais remotas. Os Estados Unidos não terão mais modelos compactos, a China colocou Onix e Monza em seu lugar, mesmo custando menos, preenchendo a lacuna de preço com Tracker e Trailblazer.
No Brasil o mercado de sedãs médios é largamente dominado pelo Toyota Corolla, enquanto o de hatches médios praticamente morreu. Até hoje o Cruze tem apresentado bons resultados em vendas, sendo o terceiro sedã médio mais vendido do país e hatch médio mais vendido há um bom tempo.
Resta saber se o futuro do Cruze será a aposentadoria ou se as vendas na América Latina, em especial o Brasil, justificam o desenvolvimento de um sedã médio especificamente para essa região.
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