03/03/2020 - João Brigato / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
Primeiro carro da nova fase da General Motors no Brasil com plataforma GSV, o Cobalt sucumbiu ao Onix Plus e deixou de ser produzido. Oficialmente a marca declara que o sedã compacto será comercializado até o fim dos estoques e que os clientes naturalmente já migravam para o sedã do Onix desde sua estreia.
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Classe emergente
Lançado em 2011, o Cobalt foi um dos primeiros sedãs com preço de compacto e porte de médio, seguindo a tendência inaugurada pelo Renault Logan. Foi criado para preencher o espaço existente entre o Prisma (na época ainda derivado do Celta) e o Cruze na linha nacional.
Com estilo inspirado no Agile, o Cobalt nunca foi unanimidade quanto ao design. Por muitos era considerado por muitos feio até sua primeira (e única) reestilização ocorrer em 2016, quando a GM tentou subir o patamar do Cobalt. As mudanças visuais trouxeram mais equipamentos e novas versões, na tentativa de abrir espaço para o Prisma.
O grande artifício do Cobalt estava no espaço interno farto e no porta-malas gigantesco, algo que atraiu bastante taxistas e motoristas de aplicativo – esses, vale ressaltar, eram o público do Cobalt nos seus últimos anos de vida.
Opções e mudanças
Ao longo de toda sua trajetória, o Chevrolet Cobalt foi vendido em apenas uma geração no Brasil com dois motores diferentes. Os modelos de entrada LS, LT e LTZ traziam motor 1.4 que começou com 102 cv e 12,9 kgfm de torque, mas subiu para 106 cv e 13,9 kgfm quando passou por melhori.
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A opção 1.8 chegou apenas em 2013 entregando 108 cv e 17 kgfm. Havia opção de versão LT ou LTZ com câmbio manual ou automático. A versão LTZ nessa configuração trazia faróis escurecidos, lanternas traseiras transparentes, rodas diferenciadas e aerofólio.
Após a reestilização de 2016, o Chevrolet Cobalt passou a ser vendido apenas com motor 1.8. Quando foi recalibrado para 111 cv e 17,7 kgfm de torque, a opção de câmbio manual desapareceu. Ele era encontrado apenas nas versões LTZ e Elite. Para frotistas e taxistas ainda havia Cobalt 1.4 reestilizado, mas são raros de serem encontrados.
Efeito Onix
Com medidas parecidas, preço semelhante, porém entregando mais equipamentos e mecânica notavelmente mais moderna, o Chevrolet Onix Plus fez com que a presença do Cobalt não fizesse mais sentido no mercado brasileiro.
Na época do lançamento do novo sedã, a Chevrolet havia comparado os dois modelos, revelando o quanto o sucessor do Prisma havia crescido. No entanto, havia garantido que o público de Cobalt e Onix Plus era diferente, o que garantiria a permanência do veterano.
Assim, o Chevrolet Cobalt se despede do Brasil custando entre R$ 67.990 (LT 1.4 – apenas para frotistas) e R$ 71.190 (Elite 1.8 Automática). Para os órfãos do sedã grandalhão, o Onix Plus parte de R$ 56.190 na versão LT 1.0 manual e vai até R$ 78.090 na Premier II ou III Turbo automática.
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