08/05/2022 - Redação / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
Para começar uma série sobre carros de cinema, nada melhor que um campeão de aparições na telona. Segundo a Ford comunicava quando do lançamento do Mustang importado oficialmente no Brasil, no fim de 2017, o muscle car (ou pony car, mas isso é outra discussão) já havia aparecido, àquela altura do campeonato, em 3.800 produções cinematográficas.
Só nos filmes de James Bond foram três atuações: em 007 Contra Goldfinger (1964), meses depois de seu lançamento, um Mustang conversível branco pilotado por uma estonteante assassina (vivida pela atriz Tania Mallet) persegue o Aston Martin DB5 de James Bond (Sean Connery).
Em 007 Contra a Chantagem Atômica (1965), é um vilão que persegue o agente secreto britânico em um Mustang conversível, desta vez azul. Finalmente em 007 – Os Diamantes são Eternos (1971), último filme da série tendo Sean Connery como James Bond, o próprio agente dirige um Mustang – no caso, um Mach 1 vermelho que faz arriscadíssimas acrobacias em duas rodas.
O Mustang tornou-se superstar de Hollywood, contudo, antes de ser pilotado por James Bond. Em 1968, o ator-piloto Steve McQueen filmou Bullit, onde protagoniza, ao volante de um Mustang GT verde-musgo, aquela que muitos consideram a maior perseguição da História do Cinema - até no critério tempo de duração, pois tem quase dez minutos. No caso, ele está fugindo de um assassino guiando um Charger R/T pelas ladeiras de San Francisco.
Houve várias recriações dessa perseguição, uma delas até estrelada por um filho do ator falecido em 1980. A mais divertida e acessível está no videoclipe da música Steve McQueen, com Sheryl Crow.
Vale ainda lembrar que o Mustang de Bullit, com as ‘cicatrizes da perseguição’ e tudo, foi leiloado de 2020 por mais de 3,74 milhões de dólares.
A sina de ser um carro usado em perseguições entrou no século XXI com 60 Segundos, refilmagem da trama de 1974 onde uma gangue de ladrões de carros especiais é chantageada por um traficante para roubar 48 carros, entre eles um Mustang, em três dias.
No filme de 2000, onde o ator-ladrão-principal é Nicolas Cage, a missão é roubar 50 carros em uma única noite, e o último carro, a cereja do bolo, é um Mustang Fastback 1967, prata com detalhes em preto, batizado Eleanor.
O Mustang aparece literalmente bem na fita em diversos outros sucessos, como Eu Sou a Lenda (2007), onde o protagonista Will Smith vagueia num Shelby GT500 atrás da cura de um mal que dizimou a raça humana.
Ou antes disso em O Diário da Princesa (2001), um dos raros filmes onde não persegue nem é perseguido. Neste, um Mustang 1966 verde claro conversível flana pelas solares ruas da Califórnia com a adolescente Mia, vivida por Anne Hathaway.
Quando for criado o Oscar para carros de cinema, o Mustang é um forte candidato. Pela menos pelo conjunto da obra a estatueta já está garantida.
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