15/05/2022 - Redação / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
O primeiro episódio desta série foi dedicado ao Mustang, que segundo a Ford já apareceu em mais de 3.800 produções cinematográficas. Para quem está mais interessado em qualidade ou em reverência aos automóveis, contudo, o mais forte candidato a campeão das telas é, sem dúvida, outro Ford: o Gran Torino.
Quando Clint Eastwood produziu, dirigiu e estrelou Gran Torino, o filme, em 2008, o Gran Torino carro já tinha saído de produção havia mais de três décadas – ele esteve em linha de 1968 a 1976.
Enquanto não era um carro vintage, um modelo 1976 vermelho foi bem usado pela dupla de detetives Starsky & Hutch em uma popular série de TV, mas em um papel semelhante à maioria dos que o Mustang desempenhou: perseguindo e sendo perseguido por bandidos.
No filme de Eastwood, o Gran Torino 1972 verde passa quase o tempo todo parado na garagem e fala muito mais sobre a decadência do American Way of Life. Eastwood interpreta Walt Kowalski, um ex-funcionário da Ford e veterano da Guerra da Coreia que vive sozinho num subúrbio de Detroit outrora habitado por famílias caucasianas de classe média como a dele, e agora dominado por imigrantes asiáticos pobres.
Recém viúvo, com péssimo relacionamento com os filhos, que querem vender sua casa, e com câncer, Kowalski nutre uma ligação muito forte com o Gran Torino, que representa de alguma forma os bons tempos.
Quando um bom garoto asiático, pressionado por um primo de gangue, tenta roubar o Gran Torino num ritual de iniciação malsucedido, o filme entra numa espiral de transformações humanas do xenófobo veterano de guerra e de violência no bairro que… mais que isso é spoiler.
Gran Torino teve orçamento de US$ 33 milhões e receita pré-era streaming, ou seja, somente nos cinemas, de US$ 270 milhões.
O Ford Torino foi lançado em 1968 inicialmente como uma evolução do Ford Fairlaine. Com teto rígido, teve motores 4.1, 4.7 e 5.8, os mais potentes chegando perto dos 400 cavalos. Foi o carro da Ford na Nascar na virada dos 60 para os 70.
No ano do Gran Torino do filme, 1972, a família Torino (nosso herói e seu irmão sedã) vendeu quase 500 mil unidades, superando a principal família concorrente, a do Chevrolet Chevelle. Hoje, já faz parte do rol dos muscle cars clássicos americanos. Por via das dúvidas, se algum dia você emparelhar com um desses no sinal, melhor deixar quieto.
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