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Carros conversíveis dos anos 60 – Mercedes 280 SL

Menor, menos veloz e mais caro que os concorrentes, era extremamente sedutor e se tornou um ícone com o apelido Pagoda

26/12/2021 - Alexandre Kacelnik / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

As Mercedes SL dos anos 60, das quais vamos falar aqui, surgiram com o prefixo W 113 e a difícil missão de substituir a lendária W 198, mais conhecida como 300 SL Asa de Gaivota. Escolhemos o carro que ficou mais famoso para dar nome à matéria, o 280 SL, produzido entre 1967 e 1971, mas sua família foi introduzida no Salão de Genebra de 1963, com o 230 SL.  

Longe de ter um desempenho superesportivo como seu antecessor, era lindo, fácil de dirigir, muito seguro e trazia várias inovações tecnológicas. E apesar de estarmos aqui falando sobre conversíveis, este ficou conhecido pelo apelido que ganhou devido à sua capota (removível) ligeiramente côncava e que lembrava os templos budistas: Pagoda.   

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Das 48.912 Mercedes SL da família W113 produzidas – além do 230 e do 280, houve um 250 lançado em 1967 - 19.440 foram vendidas nos EUA. Eram carros mais lentos e mais caros que seus principais concorrentes sem capota, como Porsche 911, Cadillac Eldorado ou Corvette, mas muito mais amigáveis. 

Talvez por isso agradassem a estrelas do showbiz como John Lennon e Sophia Loren, embora muitos estudiosos garantam que o pedido-música de Janis Joplin para que Deus lhe comprasse uma Mercedes Benz, gravado em 1970, poucos dias antes de sua morte, tem mais a ver com a sonoridade da frase do que com a paixão pelo carro. E não há provas, mas Janis rimava uma 280 SL.  

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Todos os W 113 tinham motor seis cilindros em linha com injeção multiponto. O 280 SL, o mais parrudo da família, tinha 2.8 litros, 170 cavalos de potência e 25 kgfm de torque.

Entre as modernidades, fora a injeção, portas e capô eram de alumínio para reduzir o peso. Além da capota que lhe rendeu o apelido de Pagoda havia a capota de lona, o que caracteriza a configuração roadster.  

O 280 SL era tão icônico que mereceu uma réplica brasileira, fabricada no não menos icônico bairro carioca de Ramos, eternizado pelo bloco Cacique de Ramos, pelos sambas de Dicró e pelo piscinão mais famoso do Brasil.

O Phoenix tinha carroceria plástico reforçado com fibra de vidro e era impulsionado pelos motores de Opala, o quatro cilindros 2.5 ou o seis cilindros 4.1, escolha do freguês.

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Foi produzido na fábrica de Luís Henrique Mignone, que se chamava Nurburgring e depois recebeu as iniciais do dono, LHM, entre 1982 e o fim da década de 1980. Foram fabricadas cerca de 200 réplicas. 

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