entre ou cadastre-se

mais serviços

mais serviços

As inesquecíveis peruas brasileiras: Chevrolet Marajó

Derivada do Chevette, ela teve uma briga dura com as concorrentes da Fiat no mercado das pequenas, mas ganhou fiéis

11/07/2021 - Alexandre Kacelnik/ RF1 / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

A Chevrolet passou pela Era de Ouro das peruas brasileiras como a fabricantes dos maiores, mais potentes, e consequentemente exclusivos e caros modelos. No miolo das existências de Opala Caravan – de 1975 a 1992 - e Omega Suprema – de 1993 a 1996 – a montadora norte-americana botou no mercado uma perua pequena, a Marajó, derivada do Chevette.

A maior parte das peruas no Brasil veio um pouco depois do modelo que a inspirou, mas a Marajó veio bem depois. Enquanto o Chevette debutou em 1973, ela só começou a rodar em 1980.

O mercado ainda era fechado às importações e dividido entre as quatro grandes – GM, Volkswagen, Ford e Fiat -, e o timing de lançar uma perua pequena para bater nas ultrapassadas Variant e Belina foi ocupado quase que simultaneamente pela Panorama, lançada meses antes.

Ela e sua sucessora na Fiat, a Elba, foram as grandes rivais da Marajó, e deram uma canseira da representante da GM.

Lançada com o já não muito moderno motor 1.4 de 68 cavalos e menos de dez quilos de torque do Chevette, a Marajó tomou pau da Panorama nos comparativos feitos à época, tanto em desempenho quanto em economia e espaço para bagagem.

A linha 1981 teve a refrigeração – um dos grandes problemas – do 1.4 revisada, e algumas pequenas melhoras no motor, mas a peruinha só se tornou um pouco mais competitiva com a chegada do motor 1.6, no mesmo ano.

Pouco mesmo, porque a melhora também era pequena. O motor mais potente que rodou na Marajó foi o 1.6 litro a álcool, com 72 cv, 12,3 kgfm de torque e câmbio de cinco marchas.

O que fez a Marajó melhorar sua posição no mercado foi a reestilização de 1983, ganhando faróis retangulares inspirados no Monza, o irmão mais novo e maior do Chevette que chagara fazendo enorme sucesso. Em 1983 o Chevette foi o carro mais vendido do país.  

Ainda rolou mais um facelift em 1987, que segurou sem grande entusiasmo as vendas até a chegada da Ipanema, perua do Kadett (nome do Chevette na Europa), em 1989. Ao todo, foram produzidas pouco mais de 78 mil unidades da Marajó.

Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:

Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)

  • Compartilhe esta matéria:
 

Faça seu comentário

  • Seguro Auto

    Veja o resultado na hora e compare os preços e benefícios sem sair de casa.

    cotar seguro
Ícone de Atenção
Para proteger e melhorar a sua experiência no site, nós utilizamos cookies e dados pessoais de acordo com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade. Ao navegar pela nossa plataforma, você declara estar ciente dessas condições.