VW Gol: seis vezes que o hatch soube se reinventar no Brasil

Hatch da Volkswagen deve receber um sucessor até 2020, mas não será a primeira vez que o veremos mudar

15/12/2017 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Você já leu aqui no iCarros que o VW Gol, do jeito que o conhecemos, morre até 2020. A marca ainda não definiu se o “sucessor” nomeado por enquanto apenas como “projeto A00” será um novo Gol ou outra novidade para nosso mercado. No entanto, não será a primeira vez que o hatch se reinventará. Confira!

Mudança precoce de rumo

O Gol nasceu em 1980 e trazia sob o capô uma “herança maldita”: o velho motor 1300 refrigerado a ar do Fusca. Como o hatch, apesar de mais moderno, era mais pesado, o desempenho logo foi criticado. Assim, já no ano seguinte, o Gol já aparecia com o motor 1600 a ar do Fusca, mais potente. Os motores mais modernos, com refrigeração a líquido e já usados no Passat daquela época, foram introduzidos na linha Gol ainda em 1984.

Veja ofertas de Gol perto de você

Pioneiro da Injeção eletrônica

Em 1989, o VW Gol já tinha tomado o lugar do finado Fusca como o carro mais vendido do Brasil. E isso já tinha um tempo. Hora de sentar nos louros da vitória? Não, foi nesse ano que a Volkswagen apresentou o Gol GTI, o primeiro carro nacional a ter a injeção eletrônica de combustível, tecnologia que foi se popularizar no mercado de fato apenas em meados da década de 1990.

Arredondando as pontas

Os anos 1990 foram revolucionários na comparação com a década anterior. Deixamos os carros de visual quadrado para trás, dando preferência às carrocerias mais arredondadas. E o Gol acompanhou essa tendência. Tanto que a segunda geração, lançada em 1994, recebeu um apelido bem propício: “Gol Bola”.

Novos tempos, novas tecnologias

Por mais que tenhamos carinho pelo antigo motor do Fusca e admiração pelos velhos conhecidos motores AP. Estávamos chegando aos anos 2.000 e novas tecnologias apareciam. A segunda geração do Gol estreou um motor 1.0 16V, lembrando que motores multiválvulas não eram tão bem queridos pelos brasileiros. O mesmo acontecia com as carrocerias de quatro portas: antes mal vistas, começavam a ser mais pedidas.

O Gol dessa época também foi o primeiro a ter essa opção de carroceria. Hoje ainda é possível ver unidades desse período com o motor 1.0 16V e quatro portas. Pouco tempo depois, no Gol conhecido como G3, a VW experimentou mais uma vez e oferecia o hatch – e a perua Parati – com um motor 1.0 turbo.

Vai parcelar? Simule antes o valor aqui

O flex começou com o Gol

Ainda no Gol G3, a VW fez a estreia de uma tecnologia que, hoje, damos quase que por garantida: o motor flex. Não fosse o Gol ter dado esse pontapé inicial, talvez hoje ainda poderíamos estar ponderando a compra de um carro exclusivamente a gasolina ou a etanol, pois os dois juntos não aconteceria.

Gol do Stalone

A terceira geração do Gol chegou em 2008, conhecida como G5. Como o Gol sempre teve esse viés de usar mais tecnologia, o hatch estreava uma adaptação da plataforma PQ24, utilizada na época pelo Polo. Ela trazia melhorias de suspensão e o alinhamento das peças da carroceria aprimorado, dando uma melhor impressão de acabamento.

O fato curioso é que a campanha de lançamento dessa geração do Gol contou com a ajuda do ator Sylvester Stallone e da modelo Gisele Bündchen, para mostrar como o hatch da VW conseguia conciliar “força e beleza”.

Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:

Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)