03/09/2018 - Thiago Moreno / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
Em 2 de setembro de 1957 a Volkswagen fabricou seu primeiro veículo no Brasil. Mas o carro que inaugurou a linha de montagem de São Bernardo do Campo (SP) não foi o Fusca, mas sim a Kombi e a história da van se confundiu com a da marca até 2013, quando ela saiu de linha. Apesar do longo período de produção por aqui, nós tivemos poucas variações na comparação com outros mercados e separamos oito das mais interessantes para você aprimorar seu conhecimento sobre a “Velha Senhora” fora do Brasil.
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Kombi Samba
Introduzida em 1951, a Kombi Samba era uma variante de luxo do modelo de passageiros. Ela vinha sempre em duas tonalidades de cor na carroceria e sua principal característica eram as janelas no teto, próximas às laterais. Podiam ser no total 21 ou 23 janelas. A diferença estava nas janelas adicionais nas quinas das laterais traseiras. Hoje, é um dos modelos mais valorizados da Kombi.
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A segunda geração
Agora você pode estar se perguntando: “mas tivemos a segunda geração no Brasil”. De fato, em 1976 a nossa Kombi passou pela primeira grande mudança, introduzindo uma nova frente com para-brisa inteiriço, como a segunda geração fabricada na Europa. No entanto, por aqui mantivemos as portas laterais divididas.
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Na Europa, já em 1967 a alteração dianteira foi introduzida, enquanto em 1972 ela passou a contar com porta lateral deslizante, mas ainda mantendo o teto baixo como o modelo brasileiro. É essa variante não tivemos no Brasil. Já que a porta deslizante foi introduzida por aqui apenas em 1997, mas já veio com o teto mais alto.
Kombi Westfalia
A Westfalia era uma versão que se prestava a atender os consumidores que queria transformar a Kombi em um motorhome. Era oferecida pela VW, mas que fazia a conversão eram empresas como a Westfalia-Werke (daí o nome) ou a Rheda-Wiedenbrück. No Brasil tivemos a Kombi Safari, fabricada pela Karmann-Ghia, mas tal modelo era uma conversão mais profunda, enquanto as Westfalia mantinham mais as linhas tradicionais da Kombi.
Mexicanos usaram motor 1.8 do Golf
Assim como no Brasil, os mexicanos fabricaram a Kombi por muitos anos. Tempo o suficiente para oferecerem a van até mesmo com o motor 1.8 refrigerado a água do Golf. A frente já era similar as últimas Kombi feitas no Brasil, marcadas pela grande grade preta na dianteira que abrigava o radiador.
A terceira geração
A terceira geração da Kombi foi a última a utilizar o motor de quatro cilindros contrapostos, como no Fusca. Também é a primeira cronologicamente a não ser oferecida no Brasil. Ela era um pouco maior e tinha um visual bem mais quadrado. Ela usava motores “planos”, solução que tinha sido adotada por aqui em modelos como Variant, TL e “Zé do Caixão”.
A vantagem dessa solução era a possibilidade de se deixar o assoalho do porta-malas na traseira mais baixo e acessível. Além disso, tinha algumas preocupações com segurança, como o estepe colocado abaixo do assoalho, entre o motorista e o passageiro, para servir de amortecimento em caso de acidente.
Na terceira geração, a Kombi podia ter os tradicionais motores refrigerados a ar 1.6 ou 2.0, mas também introduziu os primeiros propulsores refrigerados a água, com capacidade de 1,9 ou 2,1 litros. Ela também podia oferecer câmbio automático, ar-condicionado e direção hidráulica.
Nessa geração, a produção foi iniciada na Europa em 1979, mas as últimas unidades, feitas na África do Sul, foram feitas até 2002.
Kombi Syncro
T4, a nossa Eurovan ou Caravelle
Na quarta geração, introduzida em 1990 e oferecida até 2003, a VW fez as maiores evoluções na Kombi. O design era quadrado e utilitário, voltado ao trabalho, e foi a primeira geração a colocar o motor na dianteira, assim como a tração.
Por um breve período, a VW do Brasil chegou a importar a quarta geração da Kombi para cá, sob os nomes de Caravelle ou Eurovan no meio dos anos 1990. Nesse período a Kombi original ainda estava em produção. Com um preço bem mais elevado, as unidades da quarta geração são vista rara em nossas ruas hoje.
T5 e a atual T6
Apresentada em 2003, a quinta geração da Kombi, então já adotando o nome oficial Transporter. Também é a mais versátil, tendo nada menos que nove opções de carroceria diferentes. Mantendo a tração dianteira, a Transporter podia ser encontrada com um humilde motor 1.9 turbodiesel até um poderoso 3.2 VR6. Os câmbios poderiam ser manuais de cinco ou seis marchas, automático de seis marchas ou automatizado de dupla embreagem com seis velocidades.
A quinta geração foi substituída pela sexta em 2015, sendo esta mais uma reestilização profunda da quinta geração e que está em linha até hoje.
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