18/12/2018 - João Brigato / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
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1. Não foi a primeira picape intermediária ou monobloco
Apesar de ter sido responsável pela popularização da categoria no Brasil, a Fiat Toro não foi a primeira picape a se encaixar no nicho entre as compactas (Strada, Saveiro e Montana) e as médias (S10, Hilux e Amarok). Poucos meses antes de seu lançamento, a Renault trouxe a Oroch e até fez uma brincadeira com a Fiat colocando um touro em sua caçamba em uma propaganda no Facebook. Nos EUA, a Honda conta desde 2005 com a Ridgeline, uma picape de porte médio feita sobre monobloco, tal qual a Toro.
2. Peça de Alfa Romeo
Já percebeu como a luz de ré e os olhos-de-gato da Toro parecem não encaixar no design do para-choque traseiro? Pois a peça foi herdada do Punto de terceira geração (primeira vendida no Brasil) e que também está presente no Alfa Romeo MiTo. No interior, diversos componentes são compartilhados com modelos da Jeep: como todas as marcas pertencem à FCA, fica tudo dentro de casa.
3. Porta é a mesma do Compass
Além de dividir plataforma, conjunto mecânico e até mesmo algumas peças do interior, Jeep Compass e Fiat Toro compartilham a mesma porta dianteira. A estrutura interna é a mesma, assim como a maçaneta, além disso, o friso plástico na parte inferior da porta é idêntico. A única diferença entre eles é o segundo vinco, que é mais alto no Compass, enquanto na Toro é mais próximo à base da porta.
4. Primeiro Fiat a custar mais de R$ 100 mil
Excluído o Ducato que é um modelo comercial com preços proporcionalmente mais altos, a Toro foi o primeiro carro da Fiat a custar mais de R$ 100 mil no Brasil. Ela foi responsável por quebrar um paradigma da marca no nosso país, que dificilmente conseguia emplacar as vendas de um carro consideravelmente caro. Aliás, hoje apenas a versão Endurance fica abaixo dos seis dígitos no preço.
5. Plataforma Small Wide
Além dos conhecidos Renegade e Compass, a plataforma usada na Fiat Toro também serve a outros modelos do grupo FCA. Na Europa a variante Long Wheel Base é empregada na minivan 500L e na família Tipo. Com entre-eixos curto, a base da vida aos brasileiros Argo e Cronos. Além disso, a plataforma em sua versão preparada para receber tração 4x4 também está presente no SUV compacto da Fiat 500X, que deve ser vendido no Brasil em 2019.
6. Primeiro Fiat diesel
Novamente colocando o Ducato de lado por ser um modelo comercial, a Toro foi o primeiro carro movido a diesel produzido pela Fiat no Brasil. Por conta da legislação nacional que permite o uso desse tipo de propulsor somente em modelos com tração 4x4 com reduzida ou com capacidade de carga alta, o motor 2.0 MultiJet II apresentado em 2008 chegou ao nosso país somente com a Toro. Na Europa, foi usado em modelos como Alfa Romeo 159 e Giulia, Chevrolet Cruze, Fiat Bravo, Doblò, Freemont, Sedici (Suzuki SX4), Opel Astra e Zafira.
7. Diferenças na grade
Com a chegada da versão Endurance, ficou mais fácil diferenciar qual é Toro apenas olhando para a dianteira. A Endurance tem friso cinza conectando os faróis, enquanto a grade frontal é fosca. A Freedom traz cromo no friso entre os faróis e moldura igualmente cromada para as luzes de neblina. Na a Volcano traz a grade dianteira em preto brilhante. Se for diesel, há um detalhe cinza no para-choque imitando um peito de aço. A Ranch, novidade na linha, exibe retrovisores cromados.
8. Já teve câmbio manual
Oferecido nos primeiros anos da Toro, a transmissão manual era oferecida na versão Freedom Diesel. O câmbio era o manual de cinco marchas herdado do Jeep Renegade Sport. Contudo, diferentemente do primo Jeep, a picape da Fiat trazia o pedal da embreagem na variante com motor 2.0 turbo diesel. Durou pouco e, hoje em dia, 100% das versões da Toro são automáticas (seis marchas com motor flex ou nove marchas com o diesel).
9. Primeira picape com tampa traseira dividida
Uma das grandes inovações da Fiat Toro no mercado brasileiro foi trazer a tampa da caçamba dividida em duas partes, como em portas de celeiro ou em vans. Essa tecnologia havia sido vista apenas uma vez, na picape Lincoln Blackwood, que trazia ainda a capota marítima em plástico integrada ao conjunto. Contudo, diferentemente da picape Fiat, a Blackwood foi vendida apenas durante um ano (2002) e foi um fracasso tão grande que foram feitas apenas 3.356 unidades, praticamente o que a Toro vende por mês.
10. Conceito originalmente era um cupê de 4 portas
Mantendo a tradição da Fiat de mostrar um conceito no Salão do Automóvel de São Paulo, o FCC4 foi revelado em 2014 e antecipava em dois anos a chegada da primeira picape intermediária da marca. Grande parte do estilo final da Toro estava lá, inclusive a tampa traseira dividida, porém a marca disfarçou o estilo picape instalando um vidro côncavo na área da caçamba e afirmando categoricamente que ali se tratava de cupê de quatro portas com pegada off-road, não uma picape.
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