27/11/2018 - João Brigato / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
Nessa semana, rumores começaram a circular sobre o fim da parceria da Toyota e da PSA para a produção do trio Peugeot 108, Citroën C1 e Toyota Aygo. Muitas vezes, algumas fabricantes criam alianças estratégicas para produzir e desenvolver carros conjuntamente em segmentos pouco lucrativos. Comumente, são vistos gêmeos em categorias de veículos comerciais, picapes, esportivos compactos e hatches subcompactos. Inspirados pela parceria de PSA e Toyota, reunimos aqui dez exemplos de duplas (ou trios) improváveis contendo marcas completamente diferentes que se juntaram para produzir modelos gêmeos.
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PSA e Toyota – Citroën C1, Peugeot 108 e Toyota Aygo
A lista não poderia começar sem o trio que exemplificou essa matéria. PSA e Toyota possuem acordos para produção de modelos comerciais e, em 2005, desenvolveram conjuntamente os gêmeos Citroën C1, Peugeot 107 e Toyota Aygo. A segunda geração chegou em 2014, quando o Peugeot passou a se chamar 108. Focada na redução de custos e na eletrificação, a PSA recentemente afirmou que a terceira geração de C1 e 108 poderá ser totalmente elétrica e deve render um parente da Opel/Vauxhall.
JAC e Volkswagen – E40 e SOL E20X
A inusitada parceria assinada na China por JAC e Volkswagen levou à criação de uma nova marca de carros elétricos: a SOL. Seu primeiro modelo, o E20X, nada mais é que uma versão rebatizada e levemente remodelada do JAC E40, a versão elétrica do SUV T40 (que será vendida no Brasil no ano que vem). Novos modelos elétricos de baixo custo serão lançados pela SOL (Volkswagen), sempre baseados nos JAC elétricos.
Dodge e Hyundai – Attitude e Accent
Em um passado não tão distante, a Hyundai não possuía representação oficial no México e a Dodge precisava vender carros compactos para ganhar volume no mercado. Resultado? De 2006 a 2014, a Dodge vendia o sedã Accent da Hyundai como Attitude. Apesar da mudança de marca, o modelo permanecia como o logotipo Hyundai. Hoje em dia, o nome é usado pela versão Dodge do Mitsubishi Attrage: ao menos agora a grade frontal tem estilo da Dodge.
Toyota e BMW – Supra e Z4
Já imaginou opostos tão grandes quanto BMW e Toyota trabalhando juntas? Pois o fruto dessa parceria será totalmente revelado nesse ano. Para reduzir os custos de produção e desenvolvimento da nova geração do Z4, a marca bávara se juntou à japonesa, que reviverá o icônico Supra. Plataforma é totalmente desenvolvida pela dupla, mas os motores usados serão BMW. O Z4 já foi revelado, tanto que foi uma das estrelas do Salão de São Paulo - já o Supra ainda não foi lançado em sua versão de produção.
Mitsubishi e PSA – ASX, C4 Aircross e 4008
Antes de fabricar seus próprios SUVs, a PSA precisou recorrer à Mitsubishi para entrar no segmento. A primeira empreitada foi com o Mitsubishi Outlander, convertido em 2007 para Peugeot 4007 e Citroën C-Crosser. Eles foram substituídos em 2012 pelos Peugeot 4008 e Citroën C4 Aircross, derivados diretamente do Mitsubishi ASX. Enquanto o ASX continua firme e forte no mercado, a PSA abandonou os gêmeos em 2017 para dar lugar a SUVs próprios, respectivamente Peugeot 3008 de segunda geração, além dos Citroën C4 Cactus e C3 Aircross.
Aston Martin e Toyota – Cygnet e iQ
Criado em 2011 simplesmente para fazer com que a Aston Martin cumprisse as regras de emissão de poluentes determinadas na Europa, o Cygnet não passava de um Toyota iQ de luxo. Nem é preciso dizer que a aventura não deu certo: apesar de luxuoso por dentro, não era digno de um Aston Martin, nem tinha performance a altura, além de visual que pouco mudava em relação ao iQ. Aliás, nem mesmo o próprio Toyota foi um fracasso e não chegou a uma segunda geração.
Fiat, RAM e Mitsubishi – Fullback, 1200 e L200 Triton
A Fiat nunca teve uma picape média para chamar de sua. Apesar da presença da Toro no Brasil, que ocupa um segmento logo abaixo, a marca decidiu rebatizar a Mitsubishi L200 Triton e vendê-lá como Fullback em alguns mercados. A única diferença entre as gêmeas é a grade frontal e os logotipos trocados. Além da Fiat, a L200 Triton também é vendida pela RAM como 1200.
Nissan, Renault e Mercedes-Benz – Frontier, Alaskan e Classe X
A parceria que os brasileiros vão conhecer: derivadas da atual geração da Nissan Frontier, as gêmeas Mercedes-Benz Classe X e Renault Alaskan são a primeira empreitada de suas marcas no concorrido segmento de picapes médias e serão vendidas por aqui em 2019. Alaskan e Frontier tem dianteira completamente diferente, mas compartilham o mesmo interior, mecânica e têm pouquíssimas alterações na traseira. Já a Classe X precisou de mais mudanças por dentro e por fora para se adequar à marca.
Volkswagen e Toyota – Taro e Hilux
Antes da Amarok, a Volkswagen vendeu a Taro, que não passava de uma Toyota Hilux rebatizada. Comercializada apenas na Europa, a Volkswagen Taro foi produzida entre 1989 e 1997 no Japão e na Alemanha. Ela era baseada na quinta geração da Hilux, a primeira a ser comercializada em solo brasileiro. Não havia alterações visuais além do logotipo trocado.
Mercedes-Benz e Renault – Smart ForFour e Twingo
Já deu para ver que os europeus, apesar de adorarem subcompactos, quase sempre precisam de parceiros para atuar nesse segmento. E não foi diferente com a Renault quando chegou a hora de desenvolver a terceira geração do Twingo. Já parceira da Mercedes em alguns segmentos, as duas se juntaram e criaram também a segunda geração do Smart ForFour e a terceira do ForTwo. É por isso que o novo Twingo tem tração traseira e motor atrás do segundo eixo.
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