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VW Polo TSI 2018: versão Comfortline vale a pena?

Com o já consagrado motor 1.0 turbo flex, o hatch novato aposta no desempenho para atrair clientes. E o custo/benefício?

11/01/2018 - Anamaria Rinaldi / Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Novembro foi o primeiro mês cheio de vendas da nova geração do Volkswagen Polo. E ele de cara ficou em 14º lugar entre os automóveis mais vendidos no país, além de fechar em 9º entre os mais financiados. E foi só o primeiro mês. O Polo causou muito burburinho quando chegou e mostra que tem potencial para incomodar os veteranos e o grande rival de 2017, o Fiat Argo. 

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iCarros já avaliou a versão intermediária MSI e agora coloca à prova a Comfortline TSI, dessa vez com o motor 1.0 turbo flex. Fizemos um teste mais longo do que o normal, rodando por mais de 20 dias com o hatch recém-chegado. Com trânsito ou na calmaria das ruas de São Paulo vazias no período de festas, como será que o Polo TSI se saiu? Ah, o valor? O Polo Comfortline está tabelado em R$ 65.190.

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Equipamentos de série

Vou começar pelos equipamentos, já que não são muitos. Não que ele seja "pelado", uma vez que o Polo traz o mínimo que se espera e um pouco mais nessa configuração. Contudo, há muitos itens de conforto e conveniência que são oferecidos como opcionais.

De fábrica, a versão Comfortline traz ar-condicionado com saídas para o banco traseiro, direção elétrica, assistente de partida em rampa, computador de bordo, sensor de estacionamento traseiro, banco do motorista com ajuste de altura, quatro airbags (frontais e laterais), volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade, controle de tração e estabilidade, trio elétrico, retrovisor com função Tilt Down (abaixa automaticamente o espelho direito ao engatar a ré), faróis de neblina, isofix, rodas de liga leve de 15 polegadas, suporte para celular com entrada USB e central multimídia com CD Player, leitor de cartão de memória, conexão via Android Auto e Apple CarPlay e Bluetooth. 

Confira a ficha técnica

Entre os opcionais estão dois pacotes. O primeiro é o Tech I (R$ 2.200), que acrescenta sistema de acesso ao veículo e partida sem chave, sensor de estacionamento dianteiro, controlador de velocidade, retrovisor interno antiofuscante (eletrocrômico), farol com ajuste automático de intensidade e função Coming/Leaving Home, pneus 195/55 R16 com rodas de liga leve aro 16", sensor de chuva, acendimento automático dos faróis e volante multifuncional com borboletas atrás do volante. 

Já o pacote Tech II (R$ 3.500) inclui a mais que o Tech I  uma divisória para o porta-malas, ar-condicionado digital, câmera de ré, detector de fadiga, indicador de pressão dos pneus, porta-luvas iluminado e refrigerado e rede no porta-malas. E é com esse kit que está equipado o carro das fotos, elevando seu valor para R$ 68.690.

Motorização e desempenho

Agora que você já sabe se o Polo Comfortline traz o que você precisa, vamos ao que mais empolga: as impressões ao volante. O motor é o 1.0 flex de 12 válvulas e três cilindros turbo, capaz de render 128 cv com etanol ou 116 cv com gasolina, com torque máximo de 20,4 kgfm com ambos os combustíveis. 

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O desempenho é digno de elogios, com ótimas respostas desde giros baixos. Basta um pouco de pressão no pedal do acelerador para o carro arrancar. E o turbo enche rápido, reduzindo o famoso "lag" na resposta. As retomadas de velocidade então são muito boas.

O câmbio é o automático de seis marchas, que funciona bem, mas gera trancos em algumas situações, especialmente em reduções para segunda e primeira marchas. E você logo sente o freio-motor atuando. Parece até um pouco "on/off", com respostas bruscas às vezes. 

E quem quiser, pode usar as borboletas atrás do volante quando o Polo está equipado com o pacote Tech II como o modelo avaliado. Após fazer uma mudança manual, o sistema logo volta ao automático se o motorista não fizer mais nenhuma intervenção. 

O consumo urbano declarado pelo Inmetro é de 8 km/l com etanol e 11,6 km/l com gasolina. Rodando com trânsito, conseguimos a média no computador de bordo de 6,8 km/l com etanol. Já com as ruas praticamente vazias, chegamos a cravar 11,8 km/l no painel. Na estrada, o Inmetro registrou 9,8 km/l com etanol e 14,1 km/l com gasolina. 

A suspensão tem um acerto mais firme para oferecer estabilidade em curvas, até com um toque de esportividade na direção. Mas não chega a ser dura demais a ponto de incomodar. Na verdade, os amortecedores cumprem muito bem o seu papel e você consegue sentir o conjunto filtrando o piso ao encarar uma rua com asfalto irregular. O hatch também é gostoso de manobrar, com bom ângulo de esterço e direção leve na medida. E ainda é bem silencioso dentro da cabine. 

Compare com os rivais

Acabamento e espaço interno

Por dentro, o Polo não é muito caprichado no acabamento. Tem bastante plástico e isso pode não agradar todo mundo, mesclando tonalidades preto e cinza. Por outro lado, a ergonomia é muito boa, com os comandos todos à mão, além da praticidade do suporte de celular que é item de série e pode ser removido quando não estiver em uso. 

Vale lembrar que o tão desejado painel de instrumentos digital está disponível somente na versão mais cara Highline - ele faz parte do pacote Tech High de R$ 3.300.

O espaço no banco traseiro é bom, com 2,57 m de entre-eixos. Há ainda cintos de segurança de três pontos e encostos de cabeça para todos. Isso sem falar na saída de ar para quem viaja atrás, acompanhada de uma entrada USB. O porta-malas de 300 litros também não está nada mal e briga de igual para igual com os rivais desse segmento. E como opcional, pode vir com uma divisória. 

Conclusão

O Polo Comfortline deve agradar tanto quem gosta de carro quanto aqueles que veem o automóvel como um meio de chegar do ponto A ao ponto B. Ele é confortável, tem bom desempenho, é econômico e entrega um bom nível de equipamentos, embora nessa faixa de preço dos R$ 65 mil alguns clientes possam desejar, por exemplo, sensor de chuva e acendimento automático dos faróis de série. 

 

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