Subaru Forester conquista fãs pelo conjunto

•  

Importado do Japão, o Subaru Forester é vendido aqui em duas versões. O iCarros avaliou a topo de linha XT Turbo (foto), que custa R$ 136.500

1/28

O SUV é oferecido apenas com tração integral e conta com o sistema "X-Mode", que favorece o desempenho em trechos fora de estrada

2/28

De grandes proporções, o SUV mede 4,59 m de comprimento

3/28

As rodas são de 18 polegadas

4/28

Visual também é elogiado pelos proprietários

5/28

Recortes dão uma aparência robusta ao modelo

6/28

Faróis de xenônio e luzes de neblina vêm de série

7/28

Faróis também possuem luzes de LED

8/28

Grandalhão, o Forester pesa 1.502 kg

9/28

Detalhe da lanterna traseira

10/28

Porta-malas é muito bom e tem capacidade para 505 litros

11/28

Tampa possui abertura e fechamento elétricos. Há ainda a opção de limitar a altura de abertura em locais com o teto mais baixo

12/28

O Forester traz sob o capô um motor boxer (com cilindros contrapostos) de 2,0 litros turbo a gasolina capaz de render 240 cv de potência

13/28

O acabamento interno do Forester transmite requinte e elegância

14/28

Bancos são revestidos de couro...

15/28

... e há ajustes elétricos apenas para o motorista

16/28

Teto solar elétrico é item de fábrica

17/28

O espaço no banco traseiro é muito bom

18/28

E o assoalho quase plano ajuda a acomodar três pessoas com conforto

19/28

SUV vem com seis airbags, ar-condicionado dual zone, assistente de partida em rampa, acendimento automático dos faróis e sensor de chuva

20/28

O Forester possui borboletas atrás do volante, mas as trocais sequenciais só podem ser feitas com o câmbio no modo manual

21/28

Quadro de instrumentos tem visual limpo e prático

22/28

Botões no volante selecionam os três modos de condução: I (Intelligent), S (Sport) e S# (Sport Sharp). Eles alteram respostas de motor e transmissão

23/28

Detalhe do botão para ligar o carro e dar partida no motor

24/28

Câmbio do tipo CVT simula oito marchas e faz o motor trabalhar em giros baixos, favorecendo o baixo consumo de combustível

25/28

Tela da central multimídia é pequena, o que dificulta visualizar as imagens da câmera de ré

26/28

Rádio tem um estilo antigo, mas é bem intuitivo

27/28

Detalhe dos pedais de alumínio

28/28

Donos de Subaru são fieis, especialmente os do Forester. O utilitário esportivo é vendido no Brasil desde 1998, onde já coleciona fãs. Basta observar os comentários dos proprietários no iCarros para perceber do que estou falando. Um diz: “dirija um Subaru com motor turbo antes de decidir sobre qualquer carro. O torque supera qualquer expectativa. É sem dúvida o carro mais impressionante que já dirigi”. Outro completa: “após a compra, pude verificar seu ótimo consumo (cidade 10 km/l e estrada 14 km/l) e sua dirigibilidade fantástica na terra e na estrada. Enfim, o carro me surpreendeu”. Mas e as críticas? “Não há”. “Não encontramos ainda”. Bem, parece que nenhum deles conseguiu apontar algo negativo no SUV.

Em sua quarta geração, importada do Japão pelo Grupo CAOA – representante oficial da marca no Brasil -, o Forester é oferecido em duas versões, a Sport (R$ 116.900) e a XT Turbo (R$ 136.500). O iCarros avaliou a configuração mais cara, que traz motor 2.0 turbo e câmbio automático do tipo CVT.

Consumo

O Forester XT traz sob o capô um motor boxer (com cilindros contrapostos) de 2,0 litros turbo a gasolina capaz de render 240 cv de potência e 35,7 kgfm de torque. E tudo isso é preciso devido às suas grandes dimensões (são 4,59 m de comprimento, 1,79 m de largura e 1,73 m de altura) e ao seu peso elevado (1.502 kg). Mas não pense que isso significa que o carro será beberrão. Durante a avaliação, ele fez média de 8 km/l na cidade (veja a ficha técnica completa no iCarros).

O que ajuda no baixo consumo é o câmbio do tipo CVT, que simula oito marchas e faz o motor trabalhar em giros baixos, entre 1.200 rpm e 2.500 rpm. Isso ajuda ainda a reduzir o nível de ruído dentro da cabine. Ele oferece funcionamento suave e progressivo sem prejudicar o desempenho. O resultado é um SUV de grande porte que arranca com agilidade e que oferece respostas rápidas aos comandos no pedal do acelerador. E sem consumir demais por isso. Assim, não fica difícil entender os comentários dos donos acima.

Run, Forester, run

Ele possui três modos de condução que alteram os parâmetros de motor e transmissão: I (Intelligent), S (Sport) e S# (Sport Sharp). Este último atua somente com o câmbio no modo manual, com opção de trocas sequenciais nas borboletas atrás do volante – lembrando que esse CVT simula oito marchas. Pena que rodando no modo automático não é possível fazer reduções usando as borboletas, já que as trocas só são permitidas no modo manual. Para alterar de um modo para o outro há dois botões no volante, facilitando o acesso.

A tração é integral e conta ainda com o sistema “X-Mode”. Acionado por um botão no console central, ele modifica respostas de motor, câmbio e do controle de estabilidade para oferecer melhor desempenho em trechos off-road ou em pisos escorregadios. O sistema oferece também a função controle de descida, que mantém a velocidade em ladeiras – ideal para o fora de estrada.

A dirigibilidade, outro ponto elogiado pelos proprietários, é mesmo digna do mérito. O carro parece sempre “na mão” do condutor, com direção bastante direta e suspensão confortável em qualquer piso e boa estabilidade em curvas.

O que pode melhorar?

Se até aqui eu concordei com os comentários, vou ter que discordar que o carro não possui pontos negativos. Há, sim, itens que poderiam ser melhorados no modelo. Ele, por exemplo, não possui GPS, o rádio tem um desenho bem antigo, os comandos do computador de bordo não são tão intuitivos e a tela onde as imagens da câmera de ré são exibidas é muito pequena.

Mas o SUV vem bem equipado, com ar-condicionado com duas zonas de temperatura, faróis de xenônio, rodas de liga leve aro 18, seis airbags (frontais, laterais e de cortina), assistente de partida em rampa, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva, partida por botão, controlador de velocidade, controle de tração e de estabilidade, teto solar panorâmico elétrico, pedaleiras esportivas de alumínio, banco do motorista com ajustes elétricos (mas só do motorista), volante revestido de couro e sistema de som com entrada USB e conexão Bluetooth.

O espaço interno é um dos destaques do Forester. Os passageiros atrás viajam com muito conforto e o porta-malas tem capacidade para 505 litros. A tampa possui abertura e fechamento elétrico, com a opção de limitar a altura de abertura para evitar atingir o teto em locais mais baixos – para isso, basta pressionar um botão no painel.

Em resumo, o Forester é mesmo um ótimo carro, como bradam seus proprietários. Talvez por isso ele tenha sido o modelo mais vendido da Subaru no Brasil em 2014. E em 2015 ele já soma 606 unidades emplacadas até junho. Pode não parecer muito, mas é um volume bom para uma marca de nicho como é o caso da fabricante japonesa. O Forester poderia apenas se modernizar em alguns aspectos, mas nada que tire seu brilho e suas qualidades: conforto, desempenho, consumo e dirigibilidade. Isso tudo além dos cinco anos de garantia e das revisões com preço fixo, que somam R$ 2.932 até os 60 mil quilômetros, sem incluir a mão de obra – as duas primeiras custam R$ 440,96 (com mão de obra gratuita) e R$ 470,44.

Conheça os preços de alguns rivais do Forester:

- Fiat Freemont: R$ 107.690 a R$ 115.800
- Chevrolet Captiva: R$ 111.090
- Honda CR-V: R$ 134.900
- Hyundai ix35: R$ 99.990
- Kia Sportage: R$ 98.900 a R$ 121.900
- Toyota RAV4: R$ 119.020 a R$ 148.610
- Volkswagen Tiguan: R$ 129.720

Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:

Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)