Renault Sandero Stepway é espaçoso e versátil

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O Renault Sandero Stepway parte de R$ 61.300

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Versão aventureira tem suspensão elevada em 4 cm

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Visual é mais robusto para criar o apelo fora de estrada, com peças de plástico

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Não há alterações visuais desde 2015

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Novidade é o motor 1.6 da família SCe

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O novo motor tem 16 válvulas e entrega 118 cv com etanol

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Porta-malas leva 320 litros

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Acabamento é um dos pontos fracos do Sandero

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Espaço interno, por outro lado, é destaque

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Cabine é simples e abusa de plásticos duros

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Volante é revestido de couro, mas traz apenas ajuste de altura

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Quadro de instrumentos tem fácil visualização

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Modelo vem com ar-condicionado automático de série

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Também é de série a central multimídia com tela de 7" sensível ao toque

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Ele pode não ter mudado de visual desde 2015, mas o Renault Sandero Stepway teve uma atualização no final do ano passado, quando ganhou motor mais moderno e econômico. E ele ainda é sinônimo de carro aventureiro, um dos pioneiros entre os hatches vestidos para o fora de estrada. O Stepway é vendido em versão única, com câmbio manual (R$ 61.300) ou o automatizado Easy'R (R$ 64.750).

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Motorização e desempenho

Sob o capô está um 1.6 16V flex - agora da família SCe - que rende 118 cv com etanol e 115 cv com gasolina, com torque máximo de 16 kgfm a 4.000 rpm com qualquer um dos combustíveis. Para comparar, o motor 8V anterior entregava 106 cv e 15,5 kgfm de torque com etanol e 98 cv e 14,5 kgfm com gasolina. A versão avaliada está equipada com câmbio manual de cinco marchas, mas o aventureiro também é encontrado com o automatizado Easy'R - também de cinco velocidades. 

No dia a dia, o carro foi muito bem, ágil nas arrancadas e com desempenho satisfatório nas retomadas de velocidade. A primeira marcha é bem curta, mas as demais tem boa relação, exigindo poucas reduções mesmo em subidas. O câmbio oferece bons engates, mas eles poderiam ser um pouco mais precisos. Além disso, o curso da alavanca é longo demais. Isso não chega a atrapalhar a dirigibilidade, mas é um ponto que merecia mais atenção da fabricante. 

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A direção, porém, parece ser o maior problema do Sandero. Ela ainda é eletro-hidráulica enquanto a maior parte dos modelos - mesmo os de entrada - já trazem assistência elétrica. Isso resulta em um volante muito pesado para manobrar. A suspensão foi bem mesmo em terrenos irregulares ou ruas de paralelepípedo, filtrando bem as imperfeições e não deixando que elas cheguem aos ocupantes dentro da cabine. Isso mesmo com um acerto mais firme e a suspensão elevada em quatro centímetros. Essa elevação, aliás, ajuda o hatch e encarar sem problemas valetas e lombadas na cidade. 

Quanto consumo, o modelo registrou média urbana no computador de bordo de 7,9 km/l com etanol. No Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, os dados são de 8,1 km/l na cidade e 8,2 km/l na estrada com etanol ou 12 km/l e 11,9 km/l, respectivamente, com gasolina. Para ajudar no consumo, aliás, há indicador de trocas de marcha no painel, gráfico com dicas de condução na central multimídia e sistema Start/Stop - que faz um pouco de barulho demais ao ligar, mas não que isso chegue a incomodar. 

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Acabamento e espaço interno

Espaço interno é quase sinônimo de Sandero. Já o acabamento, nem tanto. A cabine é muito espaçosa e o banco traseiro acomoda bem três pessoas no que diz respeito ao comprimento das pernas. A largura é o que dificulta colocar três adultos atrás. O porta-malas de 320 litros também é um dos destaques nesse segmento, embora recentemente tenha chegado ao mercado brasileiro o JAC T40 com seus 450 litros para desbancar o Sandero. 

O acabamento é simples. Até demais. Na versão Stepway há alguns detalhes em laranja para se diferenciar das opções convencionais. Contudo, seguem os parafusos aparentes na cabine, o excesso de plásticos duros no painel e a ergonomia ruim dos comandos. 

Compare com os concorrentes

Os botões do vidro traseiro, por exemplo, ficam no console central, abaixo dos comandos do ar-condicionado. Ali também está o botão para ligar o limitador e o controlador de velocidade. Os comandos de áudio não ficam no volante, mas em uma alavanca na coluna de direção como em outros modelos da marca. A posição de dirigir não é ruim, mas nessa faixa de preço falta ajuste de altura no volante. 

Equipamentos de série

A versão Stepway vem de série com rodas de liga leve de 16 polegadas, volante revestido de couro com ajuste de altura, alarme, trio elétrico, ar-condicionado automático, direção eletro-hidráulica, central multimídia Media Nav com tela sensível ao toque de 7" e GPS integrado, indicador de trocas de marcha no painel, computador de bordo, faróis de neblina, sensor de estacionamento e Start/Stop. Há ainda bancos com revestimento exclusivo com o emblema da versão. Banco revestido de couro é opcional e acrescenta R$ 1.200 ao valor do carro. 

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Conclusão

O Sandero Stepway é uma ótima opção para quem precisa de um carro versátil. Ele anda bem, não consome demais, é prático para o dia a dia e muito espaçoso. Alguns pontos poderiam ser melhorados - e muitos são problemas de longa data em carros da Renault. Mas nenhum deles é grave a ponto de sacrificar a dirigibilidade. 

E o custo/benefício é um belo atrativo. São três anos de garantia e revisões com preço fixo que cobram R$ 3.426 até os 60 mil km. Atualmente, há poucos concorrentes que cobram menos que os R$ 61.300 iniciais do Stepway. O Chevrolet Onix Activ parte de R$ 59.950, enquanto o Hyundai HB20X parte de R$ 59.845 e o VW CrossFox de R$ 68.790. E agora ele ainda disputa mercado com SUVs menores como Honda WR-V e o novato JAC T40. 

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