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Qual o seu número de picape?

Pequena, intermediária ou média? Com tantos tamanhos e opções, qual atende melhor às suas necessidades?

08/12/2015 - Anelisa Lopes / Fotos: Gabriel Aguiar e Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Em setembro, a Renault lançou a Duster Oroch, picape que veio para preencher uma lacuna entre as compactas e médias. Ainda sem concorrentes diretos, ela quer cumprir o papel de ser um modelo para o trabalho e também para passeio, sem abrir mão de espaço interno ou capacidade de carga, com dimensões que facilitem a vida do motorista nos centros urbanos. 

A Oroch tem feito a lição de casa e, em novembro, fechou o mês como o sexto modelo mais procurado entre os comerciais leves, como 1.212 unidades, na cola da Chevrolet Montana e à frente de picapes consagradas, como Ford Ranger e Mitsubishi L200. Strada e S10 seguem no topo da tabela, com a primeira e terceira colocação no acumulado do ano, de acordo com a Fenabrave (associação dos revendedores de veículos). 

Se ela veio ao mercado para concorrer com uma e outra - lemnrando que no ano que vem também ganhará versões com câmbio automático e tração 4x4 -, como escolher um modelo, entre pequeno, intermediário e médio, para servir às suas necessidades? Para isso, o iCarros pegou a Strada, a Oroch e a S10 para mostras os prós e contras de cada projeto. Escolha a sua picape!

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Fiat Strada: muitas opções em uma só

A picape da Fiat acumula, literalmente, bons anos de estrada e deve uma nova geração há tempo - o último facelift da linha foi em 2013. Enquanto a reformulação completa não vem, o modelo segue com seis versões, que vão desde R$ 42.400, com a opção Working, até a topo de linha cabine dupla com visual aventureiro e câmbio Dualogic, avaliada pelo iCarros.

A Adventure é a versão mais completa e conta com ar-condicionado, direção hidráulica, estribos laterais, faróis de neblina, ganchos para amarração de carga na caçamba, grade protetora do vidro traseiro, porta-escadas e barras no teto, rodas de liga leve de 16" com pneus de uso misto, rádio MP3 com Bluetooth e entrada USB, sensor de estacionamento traseiro, Suspensão elevada e trio elétrico. Com o câmbio Dualogic, comprado por R$ 3.943, o modelo sai por R$ 71.963.

Ponto positivo: há versões disponíveis para quem deseja apenas trabalhar com o carro, pagando um valor abaixo de R$ 50 mil, e para aqueles que queiram usá-lo para o dia a dia, como no caso da cabine dupla com a terceira porta (cabem até três adultos com conforto). O motorista se locomove como se estivesse em um automóvel de passeio, graças às suas dimensões. São 4,47 m de comprimento, 1,74 m de largura e 1,64 m de altura, o que torna o acesso viável para qualquer tipo de pessoa. Nesta versão topo de linha, a suspensão é um pouco mais alta, com 19,4 cm, o que facilita vencer algumas adversidades, como buracos e terrenos alagados. A capacidade de carga é de 685 quilos ou 910 litros. 

Ponto negativo: o principal sinal dos tempos para a picape está no seu conjunto mecânico (no caso da Adventure, bloco 1.8 flex de 132 cv com etanol e câmbio automatizado Dualogic) e na suspensão traseira por eixo rígido. Com certeza, a picape merece uma revisão completa principalmente na oferta de transmissão: a manual tem engates pouco precisos, enquanto a automatizada perde força na mudança de velocidade, o que prejudica a performance da condução. 
 
Renault Oroch: custo-benefício

Um dos termômetros para avaliar a popularidade - ou não - de um lançamento no mercado é a primeira parada no posto de combustível. E com a Renault Oroch não foi diferente. Quando o frentista questionou se o modelo brigaria com a Chevrolet Montana, respondi que seria nesse segmento sim, mas que a mira principal está na Fiat Strada. E a resposta foi "já brigou, então". 

Assim como acontece com o SUV do qual deriva, sua faixa de preço é agressiva levando-se em consideração o porte intermediário: os valores variam entre R$ 62.290 e R$ 66.790. O modelo tem 4,69 m de comprimento e uma capacidade de carga de 650 quilos (1,17 m de largura e 1,35 m de profundidade na caçamba), podendo receber opcionalmente um extensor que faz as vezes de rampa e permite carregar objetos com até 2 metros. Não há opção de cabine simples. 

No interior, nenhuma surpresa. O acabamento é simples mesmo na topo de linha. Itens de série na versão Dynamique compreendem direção hidráulica, trio elétrico, volante e assento do motorista com regulagem de altura, ar-condicionado, rodas de liga leve de 16 polegadas, CD MP3 com USB e bluetooth, alarme, comandos de aúdio no volante, barras no teto, santoantônio, protetor de caçamba, sistema multimídia NAV Evolution (permite acesso às redes sociais, opções de hotel e restaurantes, entre outros), farois de neblina, piloto automático e sensor de estacionamento traseiro.

Na versão Dynamique 2,0 litros 16V com 148 cv de potência e 20,9 kgfm de torque com etanol, a Oroch tem desenvoltura para ganhar velocidade, processo auxilidado pelas seis marchas do câmbio manual, que tem engates certeiros e macios, mas empaca na retomada de velocidade. Na estrada, por exemplo, após algumas reduções é preciso paciência para ganhar desenvoltura novamente.

Ponto positivo: apesar de ser 36 cm mais comprida que o Duster, a Oroch não exige tanta paciência para manobras no trânsito como as picapes médias. Seu tamanho permite circular e estacionar sem grandes dificuldades e oferece conforto de um veículo de passeio, com espaço para até quatro ocupantes (lembrando que a suspensão traseira é independente e dá mais comodidade para quem vai atrás). 

Ponto negativo: retomando a questão do posto de combustível, é lá que a Oroch se sente em casa. Em trecho urbano, o computador de bordo marcou 6,4 km/l com etanol. Na estrada, cuidado com tanque abaixo de 1/4. Após o registro dos 30 quilômetros de autonomia da reserva, o marcador pára de marcar quanto falta para você ficar a pé. E aí, é rezar para ter um posto por perto. 

Chevrolet S10: pau pra toda obra

Líder de mercado entre as médias, a S10 possui diversas versões, que vão desde cabine simples com motor flex e tração 4x2 até a topo de linha High Country, avaliada pelo iCarros, como bloco turbodiesel, tração 4x4 e transmissão automática de seis velocidades. Os preços para carroceria familiar variam entre R$ 81.900 e chegam a R$ 160.990.

A configuração High Country mima o motorista com itens de conforto encontrados em modelos de categoria premium, como a costura bicolor em couro, para conquistar o motorista da cidade grande. O modelo conta ainda com protetor de para-choque, santo antônio, rack de teto, direção hidráulica, ar digital, regulagem de altura dos farois, luz de neblina traseira, controle de estabilidade, sistema multimídia MyLink com navegador GPS, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, controle de velocidade em descida, assistente de partida em subida, seletor eletrônico de tração, lanternas com led, rodas de liga leve de 18 polegadas e banco do motorista com regulagem alétrica de altura.

Ponto positivo: esta configuração é servida por um motor 2.8 turbodiesel, de 200 cv de potência e 51 kgfm de torque, que garante uma boa autonomia para quem precisa pegar a estrada com frequência. O ruído do motor, no entanto, se faz presente na cabine. Para carregar carga, não há obstáculos: são 1.343 quilos na caçamba.  

Ponto negativo: se a ideia não é usar a picape para o trabalho pesado, é preciso saber que a fita métrica calcula 5,3 m de comprimento, 1,9 m de largura, 1,9 m de altura. Apesar de o interior agradar pelo acabamento e haver espaço suficiente para cinco adultos, é cansativo enfrentar o caos de uma grande cidade: manobrar, achar vagas, estacionar em uma garagem e lembre-se apenas que para entrar e sair, é preciso "escalar" a picape. Então, esqueça carona para pessoas com mais idade. Descer com um bebê no colo também não é tarefa das mais simples. 

Fiat Toro vai reconfigurar mercado de picapes em 2016

Para revidar o ataque da Renault e marcar presença num segmento acima da Strada, a Fiat apresentará, em fevereiro do ano que vem, a picape Toro, maior que as pequenas e um pouco menor que as médias (4,91 m de comprimento), com destaque para o visual arrojado, compartilhamento de plataforma com o Jeep Renegade e sistema de abertura da caçamba diferenciado.

O modelo sairá da fábrica da Jeep em Goiana (PE) e terá opção de motor flex e diesel, além de câmbio manual e automático compartilhado pelo SUV. A versão topo de linha contará com iluminação em leds, tela multimídia, teto solar, entre outros equipamentos. Um dos diferenciais do modelo, cuja faixa de preço deverá partir de R$ 80 mil, é o sistema de abertura bipartida da caçamba. Além de ser mais prática, permite, opcionalmente, que a parte de dentro seja rebatida e sirva de extensor. 

 

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