03/04/2017 - Texto e fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros
Hoje, a terceira geração do Hyundai Tucson divide o chão das concessionárias da marca com suas duas gerações anteriores: o antigo Tucson da primeira geração, que tem preço na faixa dos R$ 70 mil e o ix35 (segunda geração do Tucson) que já chega à casa dos R$ 100 mil. O resultado é que o mais novo sai caro: R$ 138.900 na versão GL de entrada e R$ 147.900 na GLS avaliada pelo iCarros. E isso pode ser um problema, pois já entra na mesma faixa de preço de modelos de marcas premium, como Audi Q3, BMW X1 e Mercedes-Benz GLA. Então, por que alguém optaria pelo “New” Tucson?
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Ficha técnica
Uma das principais mudanças da nova geração do Tucson foi a adoção de uma mecânica eficiente. Assim como as outras gerações, o SUV também é montado em Anápolis (GO). O propulsor agora é 1.6 16V turbo a gasolina capaz de entregar 177 cv de potência e 27 kgfm de torque. A tração é apenas dianteira e o câmbio agora passa a ser automatizado de dupla embreagem com sete velocidades.
Nas medidas, tem 4,47 m de comprimento, 1,85 m de largura, 1,66 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. O porta-malas acomoda até 513 litros de bagagens. O peso da versão GLS testada é de 1.609 kg. De acordo com a marca, o consumo do New Tucson registrado no Inmetro é de 9,79 km/l em uso urbano e 11,93 km/l na estrada.
Equipamentos
Com exceção da Série Limitada, a versão GLS é a mais completa da gama Tucson. Traz de série ar-condicionado automático de duas zonas, rodas de liga leve de 18 polegadas, chave presencial, direção com assistência elétrica, volante com ajustes de altura e profundidade, central multimídia com tela de 7 polegadas e espelhamento da tela de smartphones via Android Auto e Apple Car Play, sensor crepuscular, retrovisores com desembaçador, bancos do motorista e do passageiro com regulagens elétricas, controles de estabilidade e tração, seis airbags, computador de bordo com tela digital de 4,2 polegadas, faróis com LEDs de condução diurna, lanternas de LED, teto solar, luzes de cortesia nos espelhos externos e acabamento cromado na grade frontal e nas maçanetas externas.
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Com preços similares, é quase impossível não comparar o Tucson top com modelos como o Audi Q3, por exemplo. Mas o modelo da Hyundai tem lá seus trunfos. A começar pelo acabamento, pois as versões de entrada das marcas premium nem sempre oferecem itens como o bancos com revestimento de couro. Mas a principal vantagem é o tamanho, uma vez que o Q3 é menor em todas as medidas.
Conheça a concorrência:
Avaliação Audi Q3
Avaliação Mercedes GLA
Avaliação BMW X1
A consequência é que o Tucson consegue levar cinco adultos sem nenhuma dificuldade, apesar de ter teto solar que usa espaço dentro da cabine, e ainda consegue acomodar as bagagens de todos os ocupantes como um sedã. Mas bem que o freio de mão poderia ser qualquer sistema, menos um pedal no assoalho como numa picape mais antiga.
Mesmo sendo maior que concorrentes pelo mesmo preço, não é tão difícil guiar o Tucson. Há câmera de ré para ajudar nas manobras e a direção elétrica é bem leve, o que facilita as manobras. A única dificuldade aparente é a largura, pois é preciso se acostumar com a medida antes de entrar em qualquer vaga de shopping sob o risco de não conseguir abrir a porta depois (não perguntem como eu descobri isso).
Confira também a opinião dos donos
Dinamicamente, o SUV da Hyundai mostra bom fôlego para arrancadas e para manter a velocidade. O câmbio de dupla embreagem não é o mais rápido que eu já experimentei, nem mesmo considerando apenas rivais diretos, mas pelo menos é suave nas trocas. No anda e para do trânsito, no entanto, parece que o carro sempre quer sair rápido, dando leves trancos na saída, mesmo com pouca aceleração.
O comportamento em curvas foi o que mais me surpreendeu, pois, nas mudanças de direção, foi difícil perceber a transição de peso de um lado ao outro e a carroceria permaneceu relativamente bem nivelada nos contornos de curvas. Por outro lado, a suspensão está mais para firme, compromisso aceitável pelo resultado dinâmico.
Compare o Tucson com seus concorrentes
Conclusão
Se você é da turma do “mais por menos” e está buscando seu próximo SUV por cerca de R$ 150 mil, ouso dizer até que o Tucson é uma barganha. Falta-lhe a fineza das marcas premium, mas, no fim do dia, ainda é maior e mais potente que os principais rivais na mesma faixa de preço.
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