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Novo Ford EcoSport 2018 conquista com a versão Freestyle 1.5

Opção estreia novo motor mais moderno e novo câmbio automático para tentar recuperar o antigo status do SUV compacto

11/09/2017 - Anamaria Rinaldi / Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

A reação nas ruas brasileiras ao novo Ford EcoSport 2018 parece bastante positiva. Embora o SUV passe despercebido no dia a dia, quem se detém alguns minutos para observá-lo elogia o novo visual. As mudanças não foram tão significativas por fora, mas incluem novo interior e motores e câmbio também novos. Tudo para o Eco tentar recuperar seus anos de glória após inaugurar no país o segmento de SUVs compactos, reinando sozinho por muito tempo. Hoje, porém, ele enfrenta muitos rivais. E muitos de peso como Honda HR-V, Jeep Renegade, Hyundai Creta e Nissan Kicks. 

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iCarros avaliou a versão Freestyle que estreia o motor 1.5 de três cilindros flex por aqui. Ele, aliás, deverá ser usado em outros carros da marca em breve. Essa configuração é oferecida por R$ 81.490 com câmbio manual e por R$ 86.490 com o novo automático - que substitui o antigo automatizado Powershift de dupla embreagem. Porém, o Eco 2018 conta ao todo com cinco opções com preços entre R$ 73.990 e R$ 93.990.

Motorização e desempenho

Sim, o Eco mudou por dentro e por fora, mas as principais dúvidas que recebemos de vocês leitores são mesmo com relação ao motor. Por isso, vamos nos aprofundar um pouco mais nesse quesito. Esse motor 1.5 tricilíndrico é flex e equipa as versões mais em conta SE e Freestyle. Por enquanto, ele chega importado da Índia, mas a Ford pretende passar a fabricá-lo nacionalmente no futuro - lembrando que o SUV é feito em Camaçari (BA). 

E os números? O novo 1.5 rende 137 cv de potência e 16,1 kgfm de torque máximo a 4.500 rpm com etanol. No Sigma 1.6 anterior eram 131 cv e os mesmos 16,1 kgfm com o combustível vegetal. Já com gasolina, são 130 cv e 15,6 kgfm. Moderno, ele adota bloco de alumínio para reduzir o peso e duplo comando de válvulas variável (admissão e escape). Ou seja, é mais leve, menor e tem menos peças gerando menos atrito. 

Veja todas as versões e preços

Consumo de combustível

Resultado? Menor consumo. Segundo os dados aferidos pelo Inmetro, o Eco 1.5 automático faz 7,1 km/l na cidade e 8,9 km/l na estrada com etanol ou 10,4 km/l e 12,8 km/l, respectivamente, com gasolina. A melhora é mais perceptível em uso rodoviário. Antes, o 1.6 Powershift rendia na mesma ordem 7,2 km/l, 8,3 km/l, 10,2 km/l e 12,1 km/l.

Contribui para isso a grade frontal ativa, que abre e fecha as aletas automaticamente conforme a necessidade, melhorando a aerodinâmica e a eficiência do motor. Essa tecnologia já existe no Brasil (equipa a minivan Chevrolet Spin, por exemplo), mas estreia no segmento de SUVs compactos com o novo EcoSport. 

Impressões ao dirigir

Dirigindo, a evolução do EcoSport é inquestionável. O motor é mais "esperto" desde giros baixos e a transmissão automática de seis marchas tem funcionamento mais suave do que o Powershift. Esse casamento promete fazer sucesso, entregando boas respostas em qualquer situação. Vale ressaltar que a versão Freestyle automática testada pesa 1.272 kg.

Em uma subida muito íngreme, o câmbio faz reduções como é esperado, mas sem trancos. O único inconveniente é o nível de ruído que sobe bastante nessa condição, mas no geral o isolamento acústico do Eco se mostrou muito bom. As trocas costumam ser feitas entre 2.500 rpm e 3.000 rpm, passando disso apenas se o motorista afundar o pé no acelerador, quando o sistema entende que é preciso mais força e estica a marcha em uso. E por falar em reduções, é possível fazer trocas de marcha manuais nas borboletas atrás do volante, item que não está presente em todos os rivais do SUV. 

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A suspensão é outro item que merece elogios. Renovada, ela está mais confortável e filtra muito melhor o piso no modelo 2018. Na dianteira, ela é independente do tipo McPherson e, segundo a Ford, está com 17 mm a mais de curso e com melhoria de 15% na absorção de impactos. Na traseira, que adota eixo de torção, ela ficou 15% mais rígida e utiliza molas progressivas.

O resultado para quem vai dentro do carro é um ajuste mais macio, o que favorece o conforto. Por outro lado, ela se torna mais permissiva quanto à inclinação da carroceria em curvas e ao sacolejar do carro ao passar por uma ondulação muito grande no piso.

E quanto bebe? Na prática, o consumo registrado no computador de bordo não passou dos 5 km/l rodando em congestionamentos com etanol no tanque. 

Acabamento e espaço interno

O Eco também melhorou por dentro, adotando novo materiais e um desenho mais moderno na cabine. Entre os curiosos que quiseram conhecer o carro durante nossa avaliação, o quadro de instrumentos e a nova central multimídia foram bastante elogiados. Contudo, o SUV ainda abusa de plásticos, com a presença de materiais macios apenas nos apoios de braços nas portas. Além disso, a unidade avaliada apresentava rebarbas e cortes mal feitos aparentes.

Compare com os concorrentes

A posição de dirigir é boa, com regulagens de altura e profundidade no banco do motorista e no volante. A partir da versão Freestyle há ainda ajuste lombar. E para quem gosta de guiar em uma posição alta, vai gostar do EcoSport. Mesmo na regulagem mais baixa você ainda se sente alto dentro do SUV. 

O sistema multimídia conta com uma grande tela sensível ao toque de 8" que chama a atenção no painel - na opção de entrada SE ela possui 6,5". E assim como no Fiat Argo, a tela fica elevada, deslocando as saídas de ar para baixo. Isso facilita a sua visualização pelo motorista enquanto dirige. E como não poderia faltar em um sistema mais moderno, há conectividade via Android Auto e Apple CarPlay para espelhar a tela de smartphones. 

As dimensões do Eco não mudaram, de modo que o espaço no banco traseiro segue igual ao modelo anterior. Não é tão apertado, mas também não acomoda três adultos atrás. O espaço para as pernas é apenas satisfatório e depende da estatura de quem vai na frente.

Quanto ao porta-malas, ele diminuiu em função de um novo sistema de divisória. Os antigos 362 litros agora acomodam 356 litros - o HR-V e o Creta têm 431 litros, para comparar. E, a partir da Freestyle, há uma divisória de três níveis que permite criar um espaço de até 52 litros sob o assoalho. Esse mesmo sistema faz com que seja possível deixar o assoalho plano quando rebater os bancos traseiros. 

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Equipamentos de série

A versão Freestyle traz aquilo que se espera de um carro intermediário e não deve decepcionar nesse quesito. Fazem parte dos itens de série: ar-condicionado automático digital, direção elétrica, câmera de ré, sete airbags (frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista), controle de tração e de estabilidade, assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus, luzes diurnas de LED, faróis de neblina, alerta de ponto cego com indicador de tráfego cruzado, limitador e controlador de velocidade, sensor de estacionamento traseiro, computador de bordo, rodas de liga leve de 16 polegadas, volante e banco do motorista com ajustes de altura e profundidade, bancos revestidos de couro, ajuste lombar no banco do motorista, porta-malas com prateleira divisória, isofix, trio elétrico, bagageiro no teto, chave canivete, alarme, painel de instrumentos com tela de 4,2" e central multimídia Sync 3 com tela sensível ao toque de 8", GPS, USB, Bluetooth, comandos de voz, espelhamento de smartphones via Android Auto e Apple CarPlay, comandos no volante, assistente de emergência e modo manobrista. 

Pós-venda

O EcoSport possui três anos de garantia e revisões programadas a cada 12 meses ou 10.000 km. As três primeiras somam R$ 1.616, incluindo mão de obra e peças. A Ford destaca ainda que sua nova transmissão automática dispensa a troca de óleo, sendo projetada para durar toda a vida útil do veículo, e que oferece o serviço de assistência 24 horas durante os três anos de garantia (cobre pane, colisão, furto e pneu furado em todo o Brasil e países do Mercosul). 

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Conclusão

A semana que passamos a bordo do novo EcoSport foi muito prazerosa. O SUV é um daqueles carros que vai deixar saudade pelo conjunto bem acertado. Ele é confortável no dia a dia e cumpre bem a função de ser um veículo versátil para trabalhar e para curtir o final de semana. Ele fica devendo apenas um consumo um pouco melhor e um porta-malas mais espaçoso, já que uma família com filhos teria dificuldade em fazer do EcoSport o único carro. 

 

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