Mais forte que os rivais, Fiat Argo HGT mostra suas armas

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O iCarros testou o Argo HGT manual, de R$ 64.600

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A HGT é a configuração topo de linha

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Dimensões são similares às do Punto, com 4 m de comprimento

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Na frente, a HGT traz uma linha vermelha no para-choque

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Atrás, chamam a atenção o grande logotipo e a saída de escape cromada

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Todas as versões têm um emblema com seu nome na lateral

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Rodas de série são de 16 polegadas, com uma opcional de 17" (foto)

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Motor é 1.8 flex, como no Jeep Renegade e na Toro

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Porta-malas leva 300 litros

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O acabamento é bom

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Volante tem regulagem de altura e profundidade

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Espaço no banco traseiro também não está nada mal

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Há cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes

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Apenas a versão HGT tem a faixa vermelha no painel

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Volante é multifuncional e revestido de couro

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Quadro de instrumentos possui uma tela digital de sete polegadas

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Central multimídia tem a tela em posição elevada

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A tela é sensível ao toque e tem espelhamento de smartphones via Android Auto e Apple CarPlay

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Ar-condicionado digital também vem de fábrica

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O Fiat Argo chegou mexendo com o mercado brasileiro. Substituto do Punto e das versões mais caras do Palio, ele chama a atenção nas ruas e fez muitos virarem o pescoço para conferir a novidade em detalhes, especialmente na versão topo de linha HGT. Oferecida a partir de R$ 64.600, ela empresta o nome do antigo Brava e exibe uma linha vermelha no para-choque, spoilers, ponteira de escapamento trapezoidal cromada e revestimento vermelho no painel. 

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Motorização e desempenho

O iCarros testou o Argo HGT manual, equipado com motor 1.8 flex que entrega 135 cv e 18,8 kgfm com gasolina ou 139 cv e 19,3 kgfm com etanol. Com a transmsisão manual de cinco marchas, ele vai bem, sendo ágil em arrancadas e retomadas de velocidade. Mas uma característica desse propulsor é entregar o torque em giros maiores - o torque máximo está disponível a 3.750 rpm - exigindo esticar as marchas para ter um desempenho melhor. E para ajudar o motorista nessa tarefa, há indicador de trocas de marcha no painel. O câmbio, aliás, tem engates precisos, o que ajuda a deixar a condução mais dinâmica no dia a dia. 

A dirigibilidade é favorecida ainda pela direção elétrica progressiva (varia a rigidez automaticamente conforme a velocidade) e pela suspensão, que tem um ajuste mais firme nessa versão para dar mais estabilidade em curvas e permitir uma condução um pouco mais esportiva. Ela não filtra tão bem o piso, sendo possível sentir as irregularidades no asfalto dentro da cabine, mas nada que chegue a incomodar.

No consumo, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro aponta média de 7,8 km/l (cidade) e 9,2 km/l (estrada) com etanol ou 11,4 km/l (cidade) e 13,3 km/l (estrada) com etanol. Durante nossa avaliação, porém, rodando grande parte do tempo em congestionamentos, o computador de bordo registrou média de 6,3 km/l com etanol no tanque.

Veja todas as versões e preços do Argo

Acabamento e espaço interno

O Argo HGT ficou muito bonito com a faixa vermelha no painel, mas ela é sempre vermelha independente da cor da carroceria. O mesmo acontece com a faixa no para-choque dianteiro. Com isso, no carro vermelho esses detalhes ficam menos evidentes. No modelo branco como o que aparece nas fotos, o resultado é bem mais impactante. 

No mais, o acabamento é bom, com os comandos de fácil acesso e um desenho moderno na cabine. Há mistura de materiais e texturas que criam um ambiente mais agradável. Além do quadro de instrumentos com tela central digital, que cria um apelo esportivo, o outro destaque fica com a central multimídia. Sua tela de sete polegadas é sensível ao toque e fica elevada, posicionada acima das saídas de ar, ficando no mesmo campo de visão dos instrumentos. Ela conta ainda com comandos por voz e espelhamento de smartphones via Android Auto ou Apple CarPlay. 

No banco traseiro há um bom espaço e o porta-malas tem capacidade para 300 litros - volume na média do segmento. O Argo traz também cintos de segurança de três pontos e encosto de cabeça para todos os ocupantes, além de sistema isofix para cadeirinhas infantis. 

Compare o Argo com os concorrentes

Equipamentos de série

O Argo HGT vem de série com direção elétrica progressiva, controle de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampa, computador de bordo, retrovisores com função Tilt Down, trio elétrico, chave canivete, Start/Stop, rodas de liga leve de 16 polegadas, volante multifuncional revestido de couro com regulagem de altura e profundidade, faróis de neblina, alarme, isofix, banco do motorista com regulagem de altura, quadro de instrumentos com tela de 7" personalizável, monitoramento da pressão dos pneus e central multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas e espelhamento de smartphones via Apple CarPlay e Android Auto.

Entre os opcionais estão airbags laterais por R$ 2.500, Kit Parking por R$ 1.200 (câmera de ré e sensor de estacionamento traseiro), Kit Tech por R$ 2.800 (ar-condicionado digital, retrovisores com rebatimento elétrico e luz de conforto, keyless, sensor de chuva, sensor crepuscular e retrovisor interno eletrocrômico) e Kit Stile por R$ 2.500 (bancos revestidos de couro ecológico e rodas de liga leve aro 17" com pneus 205/50 R17). Com tudo, o Argo chega a R$ 73.600.

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Conclusão

Após um primeiro contato muito breve com o Argo HGT no lançamento, agora foi possível notar com mais clareza as suas qualidades. O modelo vai bem com o câmbio manual, melhor do que com o automático, mas peca no consumo. No mais, ele é confortável, tem bom espaço interno, um belo visual externo e vem bem equipado. 

Resta saber em qual faixa de preço chegará seu principal rival, a nova geração do VW Polo, a ser lançada no Brasil no final deste ano. Por hora, o Argo cobra pelo que entrega. Ele é mais caro que Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, mas ambos têm motores menores nas versões topo de linha, com um 1.6 e um 1.4, respectivamente. 

Não deixe de calcular quanto gastaria no financiamento 

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