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Jeep Compass Sport flex promete melhorar as falhas

Linha 2018 fica mais cara, mas incorpora central multimídia com tela maior e reduz o consumo em 11%

04/08/2017 - Texto e fotos: Anamaria Rinaldi / Fonte: iCarros

Enquanto avaliávamos o modelo 2017 do Compass, a Jeep anunciou a chegada da linha 2018 do SUV. Com ela, as versões flex receberam sistema Start/Stop e mudanças que, segundo a fabricante, deixaram o modelo até 11% mais econômico. No mais, pouco muda. A configuração testada é a Sport, que hoje cobra R$ 105.990. Essa opção especificamente passa a trazer também central multimídia Uconnect compatível com Android Auto e Apple CarPlay e ar-condicionado digital com duas zonas de temperatura, itens não disponíveis de série no modelo 2017 das fotos. 

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Dito o que mudou, vamos às considerações gerais. O Compass faz tanto sucesso no Brasil que ele é atualmente o segundo SUV mais vendido por aqui, superando até o irmão menor Renegade em mais de 4.000 unidades no acumulado do ano de janeiro e junho, segundo os números da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). São quatro versões de acabamento, com opções flex e diesel e até com tração 4x4.

Motorização e desempenho

O Compass flex traz motor 2.0 Tigershark que entrega 166 cv de potência e 20,5 kgfm de torque a 4.000 rpm com etanol ou 159 cv e 19,9 kgfm, respectivamente, com gasolina. Em conjunto atua um câmbio automático de seis marchas com opção de trocas sequenciais na alavanca. As borboletas atrás do volante estão disponíveís somente a partir da versão Longitude. A tração da opção Sport é dianteira.

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A Jeep não revelou os novos números de consumo do Compass segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro. No modelo 2017, eles são 5,5 km/l na cidade e 7,2 km/l na estrada com etanol ou 8,1 km/l e 10,5 km/l na mesma ordem com gasolina. No dia a dia, rodando a maior parte do tempo em congestionamentos em uso urbano, a média no computador de bordo foi de 6,1 km/l com gasolina. Ainda bem que essa métrica promete ser melhor daqui em diante. 

Ao volante, o SUV de 1.527 kg não é muito ágil nas respostas. Na verdade, ao pisar fundo no acelerador ele demora a sair da imobilidade, uma vez que seu torque máximo está disponível apenas a 4.000 rpm. Na cidade, onde o torque se faz mais necessário, o Compass flex acaba parecendo fraco. Na estrada, contudo, ele vai bem melhor. 

O que mais agrada é o funcionamento do câmbio, suave e sem trancos, na medida certa. Pena que as borboletas atrás do volante para fazer as trocas manuais não estejam disponíveis na versão de entrada, ainda que ela cobre mais de R$ 100 mil. A direção elétrica se mostrou precisa e apesar do porte não é difícil manobrar o modelo. Ele não esterça muito, mas é o suficiente para colocar o carro na vaga com poucas manobras. A suspensão filtrou bem as imperfeições do piso e é rígida o bastante para não comprometer a estabilidade em curvas. Merece elogios também o isolamento acústico do SUV. 

Confira todas as versões e preços

Acabamento e espaço interno

Nas dimensões, o Compass é um SUV médio, com 4,41 m de comprimento e 2,63 m de entre-eixos. Seu porta-malas tem capacidade para 410 litros, o que não está nada mal, chegando a 1.191 litros com os bancos traseiros rebatidos. Por dentro, três adultos se acomodam bem atrás e o acabamento é bem feito, sem falhas ou rebarbas. 

O desenho da cabine é bastante sóbrio e abusa de plásticos, até demais. Uma mistura de texturas cairia bem para dar mais refinamento ao interior. Os comandos ficam à mão e, como em outros modelos da família FCA, os botões que controlam o áudio no volante ficam na parte de trás, posição bastante prática. 

O quadro de instrumentos traz uma tela digital ao centro e oferece ótima visualização, permitindo acessar todas as informações do computador de bordo. O que não é tão bom é a tela da central multimídia, pequena demais para o painel. Ainda bem que isso também já mudou na linha 2018. 

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Equipamentos de série

A configuração Sport vem com direção elétrica progressiva, volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade, alarme, banco do motorista com ajuste de altura, câmera de ré, chave canivete, computador de bordo, controle de tração e de estabilidade, faróis de neblina com função cornering (acendem automaticamente do lado em que se vira o volante em manobras ou em baixa velocidade), freio de estacionamento elétrico, assistente de partida em rampa, sistema isofix para cadeiras infantis, controlador de velocidade, luzes diurnas (DRL), monitoramento de pressão dos pneus, rack de teto, trio elétrico, sensor de estacionamento traseiro e rodas de liga leve aro 17".

Vale lembrar novamente que, na linha 2018, a versão incorpora também ar-condicionado digital com duas zonas de temperatura e saídas para o banco traseiro e central multimídia com uma tela sensível ao toque maior com sete polegadas - eram cinco polegadas. A central possui ainda USB, Bluetooth e GPS integrado, além de passar a ter espelhamento de smartphones via Android Auto e Apple Car Play, algo que fazia falta no modelo.  

Compare com os concorrentes

São opcionais: pintura metálica (R$ 1.523), um pacote com airbags laterais, de cortina e de joelho para o motorista e banco do passageiro dobrável com porta-objeto sob o assento (R$ 3.200) e outro kit da Mopar com protetor de cárter, protetor para-barro dianteiro e traseiro, badge exclusivo e protetor de tanque (R$ 800).

Pós-venda

O Compass possui três anos de garantia e revisões com preço tabelado, realizadas a cada 12 mil quilômetros - e não a cada 10 mil quilômetros como é comum. A primeira de 12 mil km sai por R$ 447, a segunda de 24 mil km por R$ 743 e a terceira de 36 mil km por R$ 823. Até os 60 mil km o custo total será de R$ 4.216.

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Conclusão

O Compass faz sucesso pelo conjunto da obra. Ele é muito bonito, vem bem equipado (agora ainda mais desde a versão de entrada) e tem um desempenho satisfatório. As principais falhas, que são o consumo e a central multimídia ultrapassada, prometem ter ficado no passado do modelo. Ou seja, o caminho é ainda mais promissor para o SUV daqui em diante. 

 

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