19/12/2016 - Anamaria Rinaldi / Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros
A JAC fez muito sucesso quando chegou ao Brasil em 2011. De lá para cá, acabou sofrendo o impacto do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no final daquele ano e mais recentemente a queda nas vendas de automóveis no mercado brasileiro. Assim, sua participação caiu de 38.217 carros nesse primeiro ano para 5.026 unidades em 2015. De janeiro a novembro deste ano, são 2.224 carros emplacados, com participação de mercado de 6,84%. E grande parte do volume deste ano é reflexo direto do SUV T5, que vendeu 716 unidades desde que chegou ao País em março - ele é disparado o carro mais vendido da marca aqui. Em novembro, foi lançada a versão automática CVT do T5, que fez seus emplacamentos chegarem a 96 unidades.
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É exatamente essa configuração que o iCarros avaliou, oferecida atualmente pelos mesmos R$ 69.990 da versão manual como promoção de lançamento. Depois, ele passará a cobrar R$ 74.990. Em relação ao SUV manual, aliás, muda só a transmissão. Motorização e equipamentos de série são iguais.
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Desempenho e consumo
O motor 1.5 16V flex caiu bem ao carro, rendendo 127 cv de potência e 15,7 kgfm de torque com etanol. Com a transmissão CVT, o conjunto entrega bom desempenho, além de o câmbio simular seis marchas virtuais com trocas manuais na alavanca - não há borboletas, mas isso não também não faz tanta falta no dia a dia. Ao pisar fundo, os giros sobem, elevando o nível de ruído dentro da cabine, mas é esperado por ser uma característica desse tipo de transmissão. Em arrancadas e retomadas, o SUV responde bem, sem deixar o motorista na mão em uma ultrapassagem, por exemplo. E o assistente de partida em rampa - item de série - se torna um grande aliado em ladeiras.
A suspensão, porém, poderia ser mais confortável. O ajuste mais firme causa incômodo em pisos mais irregulares, oferecendo em contrapartida mais estabilidade em curvas. A visibilidade também é boa e com sensor de estacionamento traseiro e câmera de ré não é difícil manobrar o T5. No consumo, o carro fez média de 7,5 km/l na cidade com etanol, mas rodando em congestionamentos ela caiu para 4 km/l.
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Acabamento e espaço interno
O acabamento interno é simples, sem firulas, mas também sem defeitos graves ou rebarbas aparentes. É compatível com o preço que cobra. O desenho da cabine é sóbrio e pode parecer até um pouco defasado, mas conta com central multimídia com tela colorida e sensível ao toque - no Honda HR-V, por exemplo, isso só aparece na topo de linha EXL de R$ 101.400. No geral, o espaço dentro do habitáculo é amplo e atrás três pessoas se acomodam bem - o entre-eixos de 2,56 m garante espaço para as pernas. Há ainda cintos de três pontos e encosto de cabeça para todos os ocupantes. Um dos destaques provavelmente é o porta-malas de 600 litros, que leva a bagagem de toda a família sem maiores problemas.
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Equipamentos de série
O JAC T5 é bem completo e oferece o mínimo que se espera em itens de conforto e segurança. Ele já vem equipado com ar-condicionado digital, direção elétrica, trio elétrico, controle de tração e de estabilidade, assistente de partida em rampa, luzes diurnas de LED, bancos revestidos de couro, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, monitor de pressão dos pneus, banco do motorista com ajuste de altura, computador de bordo, sistema isofix para cadeiras infantis, rodas de liga leve de 16 polegadas e central multimídia com tela sensível ao toque de 8 polegadas, USB, Bluetooth e função de espelhamento de smartphones via aplicativo Mirror Link. Há ainda rack de teto, faróis de neblina, alarme e retrovisor interno antiofuscante.
Custo/benefício
O T5 é uma boa pedida, ele oferece um conjunto muito honesto pelo preço que cobra, com bom desempenho, espaço interno generoso e muitos equipamentos de fábrica. Poderiam melhorar o acerto da suspensão e o consumo. Ele possui seis anos de garantia e, se você pensa que isso significa gastar demais com as revisões, elas somam R$ 2.620 até os 60 mil quilômetros. A primeira de 3.000 km é gratuita, a segunda de 10.000 km sai por R$ 225 e a terceira de 30.000 km custa R$ 390. A mais cara é a revisão dos 40.000 km, que cobra R$ 675.
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