Hyundai Creta 1.6 Pulse Plus é a versão que faltava

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Testamos o Hyundai Creta na versão Pulse Plus, de R$ 89.990

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Versão foi introduzida na linha 2018

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O Creta é o terceiro SUV mais vendido no Brasil

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Desenho do Creta chama a atenção nas ruas

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Versão vem com faróis de neblina

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Rodas são de liga leve diamantadas de 17 polegadas

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Motor é o 1.6 flex que rende 130 cv com etanol

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O porta-malas leva 431 litros

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O acabamento não é ruim, mas exibe basicamente plástico

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Volante tem regulagem de altura e profundidade

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O espaço no banco traseiro está na média do segmento

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A Pulse Plus acrescenta ar-condicionado digital de série

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Detalhe do quadro de instrumentos, com boa visualização

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O câmbio é automático de seis marchas

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Comandos do ar-condicionado

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Central multimídia vem de série e inclui GPS e câmera de ré integrados

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Há duas tomadas 12V no console

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Quando chegou à linha 2018, o Hyundai Creta perdeu uma opção 2.0 e ganhou outra 1.6, readequando seu catálogo para tentar chegar mais perto dos líderes do segmento. Hoje ele é o terceiro SUV mais vendido no país, perdendo para Jeep Compass e Honda HR-V - na verdade ele está mais próximo em vendas do quarto colocado, o Jeep Renegade.

A novidade é a versão Pulse Plus, oferecida por R$ 89.990. São R$ 3.250 a mais que a Pulse com o mesmo conjunto mecânico. Mas a diferença de equipamentos faz valer a pena o custo extra?

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Motorização e desempenho

Primeiro vamos falar do conjunto mecânico, composto pelo motor 1.6 16V flex e pelo câmbio automático de seis marchas. Esse motor entrega 130 cv e 16,5 kgfm com etanol ou 123 cv e 16 kgfm de torque máximo com gasolina, disponível a 4.850 rpm. Embora o torque máximo esteja disponível em uma faixa de giros alta, no geral, ele vai muito bem desde giros menores. Vale lembrar ainda que esse motor possui comando variável na admissão e no escape.

O Creta 1.6 arranca sem dificuldades, mas o SUV mostra falta de fôlego em algumas situações, como uma subida íngreme, por exemplo. Nessa condição, o sistema mantém uma marcha menor engatada, retardando as respostas de aceleração e fazendo o nível de ruído subir. É essa a maior fraqueza do Creta 1.6. No dia a dia na cidade, porém, ele até que vai bem. 

É um motor "esperto", mas que poderia ficar melhor com outra calibragem da transmissão. Não há trancos nas trocas de marcha, mas as relações parecem longas em algumas condições. E trocas manuais só na alavanca, movendo-a para a esquerda. No geral, o Creta 1.6 é muito bom, mas se desempenho é prioridade para você, talvez seja melhor considerar a versão 2.0. 

E se o funcionamento do câmbio é suave, o mesmo não pode ser dito do sistema Start/Stop, que faz o carro vibrar ao ligar e ao desligar o motor. Chega a ser incômodo às vezes. A suspensão, por outro lado, é digna de elogios, filtrando muito bem o piso com um acerto mais macio. Ela não passa para a cabine as imperfeições do asfalto nem atinge o batente com facilidade como acontece no HB20. Mas não é possível ter tudo de uma vez e, embora a estabilidade seja boa, há inclinação de carroceria perceptível nas curvas. 

Veja ofertas de Creta

A direção elétrica poderia ser um pouco mais firme em velocidades médias, mas em baixas velocidades tem o peso certo para manobrar. Aliás, o Creta não esterça muito, podendo exigir algumas manobras em vagas mais apertadas - ainda assim é melhor que alguns rivais diretos.

Consumo

Durante nossa avaliação, rodando a maior parte do tempo em congestionamentos, o Creta 1.6 automático fez média de 6,8 km/l com etanol no tanque. Segundo os dados do Inmetro, o SUV roda 7,1 km/l na cidade e 8,2 km/l na estrada com etanol ou 10,1 km/l e 11,3 km/l, respectivamente, quando abastecido com gasolina.

Acabamento e espaço interno

Ao entrar no Creta você percebe que é um projeto mais novo devido ao desenho um pouco mais moderno na cabine. Os materiais, por outro lado, parecem simples demais para um carro de quase R$ 90. Os bancos, por exemplo, são revestidos de tecido. Couro só na versão mais cara.

A posição de dirigir é muito boa e com todas as regulagens não deve ser difícil encontrar a posição ideal para você. Os comandos ficam todos à mão e a ergonomia da cabine agradou bastante.

Confira toda a ficha técnica da versão

A central multimídia não é tão intuitiva, mas um pouquinho de tempo com ela já é o bastante para entender seu funcionamento. Para conectar smatphones via Android Auto, por exemplo, não adianta acessar o Menu. É preciso clicar no botão "Media" à direita. 

O espaço interno está na média do segmento, com 2,59 metros de entre-eixos. Para comparar, HR-V e Kicks têm 2,61 m, o Renegade tem 2,57 m e o Duster tem 2,67 m. Três adultos se acomodam atrás, mas não sem um pouco de aperto. O porta-malas de 431 litros do Creta também o coloca páreo a páreo entre os SUVs compactos. 

Compare com os rivais

Equipamentos de série

A novata Pulse Plus vem de série com faróis máscara cromada, barras de teto longitudinais, rodas de liga leve diamantadas de 17", faróis de neblina, monitoramento de pressão dos pneus, isofix, alarme, controle de tração e de estabilidade, assistente de partida em rampa, ar-condicionado digital, direção elétrica, trio elétrico, chave canivete, computador de bordo, Start/Stop, volante com regulagem de altura e profundidade, sensor de estacionamento traseiro, piloto automático com controles no volante, câmera de ré, acendimento automático dos faróis e central multimídia blueNav com tela touchscreen de 7 polegadas, GPS, conexão via Apple CarPlay e Android Auto, Bluetooth com streaming de áudio e comandos no volante.

Em relação à Pulse, ela acrescenta ar-condicionado digital, vidros dianteiros e traseiros com função um toque e antiesmagamento, câmera de ré, acendimento automático dos faróis e central multimídia. Tudo pelos R$ 3.250 a mais. 

Já em relação à Prestige 2.0 de R$ 100.990, além do motor menor, ela perde bancos e volante revestidos de couro, banco do motorista com ventilação, abertura e fechamento dos vidros elétricos por meio da chave, partida por botão, retrovisores externos com rebatimento elétrico e airbags laterais e de cortina.

Leia as opiniões dos donos

Conclusão

Como dito acima, o Creta 1.6 é um carro muito bom, mas se você privilegia o desempenho acima de tudo, pode ser melhor pensar na versão 2.0. Não é o seu caso? Então considere o modelo ao buscar um SUV compacto. A novata Pulse Plus fazia falta no catálogo do Creta, chegando para preencher a lacuna que existia com uma oferta maior de equipamentos. O problema é que ainda ficou faltando um pouco mais. O Creta aposta no forte nome da Hyundai e faz sucesso, mas por quase R$ 90 mil é possível encontrar mais em alguns concorrentes diretos. 

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