Fiat Toro 2.4 flex é atraente no preço e no desempenho

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Fiat Toro Freedom 2.4 custa R$ 98.730

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Faróis de neblina fazem parte de um pacote opcional

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Visual é um dos destaques da Toro, além da tampa traseira com abertura horizontal

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Picape é o primeiro modelo da Fiat a contar com o novo motor Tigershark

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A Toro é vendida apenas com cabine dupla

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Acabamento é bom, embora simples

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Detalhe do puxador da porta, modelo diferente visto na Toro

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Banco do motorista e volante têm ajustes de altura e profundidade

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Bancos revestidos parcialmente em couro são opcionais

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Espaço no banco traseiro é não muito apertado

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Três adultos conseguem se acomodar na picape

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Tomada 12V e entrada USB extras também são opcionais

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Versão vem com volante multifuncional e sistema de som

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Volante traz borboletas para fazer as trocas de marcha manualmente

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Rádio com GPS integrado e tela de cinco polegadas faz parte de um pacote opcional

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Quadro de instrumentos traz uma tela digital onde são exibidas as informações do computador de bordo

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Novo motor 2.4 Tigershark estreia na Toro

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Caçamba leva 650 kg de carga

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Capacidade é de 820 litros

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Abertura da primeira porta à esquerda é feita por um botão atrás do logotipo da Fiat

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A porta à direita tem uma segunda trava que precisa ser acionada para o acesso total à caçamba

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O motor Tigershark, já oferecido há algum tempo na Europa, desembarcou no Brasil inicialmente na versão 2.0 no Jeep Compass. Mas em novembro do ano passado, chegou também à picape Fiat Toro na opção 2.4, ambos bicombustível. A novidade está disponível apenas na versão Freedom 4x2 e com câmbio automático de nove marchas pelo preço de R$ 98.730. 

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Com algumas críticas ao conjunto formado pelo motor 1.8 flex e a transmissão automática de seis velocidades da configuração de entrada, será que o novo conjunto agrada mais? 

Desempenho e consumo

Não há dúvidas de que o motor 2.4 é melhor do que o 1.8, certo? Importado do México, ele rende 186 cv de potência e 24,9 kgfm de torque com etanol - são 47 cv e 5,6 kgfm a mais que o bloco menor. Com gasolina, os números são 174 cv e 23,5 kgfm, respectivamente. Como dito anteriormente, a única opção de câmbio para esse motor é o automático de nove marchas, com trocas manuais na alavanca ou nas borboletas atrás do volante. A tração é 4x2. Somente as duas versões mais caras a diesel oferecem tração 4x4.

Apresentados os números, vamos às impressões. É nítida a melhora nas respostas de aceleração e retomada de velocidade com o novo motor 2.4 em relação ao já oferecido 1.8. Mesmo sendo uma picape de 1.704 kg, ela não demora a sair da imobilidade ao pisar no pedal de acelerador. O que incomoda um pouco é o ruído elevado dentro da cabine, bem mais perceptível do que na versão 1.8. 

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O câmbio de nove marchas ajuda em algumas situações, como na estrada, reduzindo o consumo, mas a calibração parece não ter ficado 100% na Toro. Em situações específicas, como ladeiras, a transmissão faz reduções até duplas conforme a necessidade, mas isso acaba elevando os giros e o barulho no habitáculo. Por isso, às vezes, escolher a marcha adequada nas borboletas se mostra uma boa opção. Aí entra a praticidade das aletas no volante. E para voltar ao modo automático basta pressionar as duas aletas ao mesmo tempo. 

Falando no consumo, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro aponta média de 5,9 km/l na cidade e de 7,4 km/l na estrada com etanol ou 8,6 km/l na cidade e 10,8 km/l na estrada com gasolina. Apesar do motor maior, são números melhores do que a Freedom 1.8. Na prática, durante a avaliação do iCarros, a Toro Tigershark fez média de 4,2 km/l na cidade com etanol no tanque, considerando que a maior parte do trajeto envolveu congestionamentos. 

No mais, a dirigibilidade é muito boa, com suspensão confortável em pisos irregulares mesmo com a caçamba vazia e direção bastante direta - lembrando que a assistência é elétrica. E para quem quer mais força sem considerar o peso disso no bolso, tem ainda o botão Sport no painel. Ao pressioná-lo as trocas de marcha são atrasadas um pouco, dando mais força em arrancadas, por exemplo. É uma alternativa interessante em uma ultrapassagem.

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Equipamentos de série

A Toro 2.4 vem de fábrica com alarme, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, capota marítima, computador de bordo, direção elétrica, controle de tração e de estabilidade, sistema isofix para cadeiras infantis, assistente de partida em rampa, controlador de velocidade, porta-luvas iluminado, trio elétrico (também nos vidros traseiros), retrovisores externos com memória e função tilt down (abaixa o espelho direito ao engatar a ré), revestimento de caçamba, rodas de aço aro 16", sensor de estacionamento traseiro, Start/Stop, volante revestido de couro com regulagem de altura e profundidade e comandos de áudio, sensor de pressão dos pneus e sistema de som com entrada USB, Bluetooth e função streaming de áudio. 

Compare a Toro com alguns concorrentes

São opcionais: teto solar elétrico (R$ 4.037), barras longitudinais no teto (R$ 461), pacote com bancos revestidos parcialmente em couro, airbag de joelho para motorista e airbags laterais e de cortina (R$ 4.985) e outro kit com faróis de neblina, apoia-braço traseiro, sensor de chuva e crepuscular, retrovisor interno antiofuscante, apoia-braço central dianteiro, 2ª tomada 12V, 2ª entrada USB, ar-condicionado digital dual zone, central multimídia com tela de 5" touchscreen com GPS e comandos de voz, câmera de ré, rodas de liga leve aro 17" e pneus de uso misto 225/60 R17 (R$ 8.509). A pintura metálica soma R$ 1.593, enquanto a perolizada acrescenta R$ 2.035.

Custo/benefício

A Toro Tigershark é uma opção mais em conta se você não tem mais de R$ 100 mil para arcar com uma versão a diesel. Ela entrega bom desempenho e vem equipada com uma lista interessante de equipamentos de série. Uma tela maior na central multimídia seria uma boa pedida, mas nada que tire o brilho da picape.

Veja mais detalhes e um vídeo da Toro

O consumo, um dos pontos negativos a ser considerado, recebeu atenção da Fiat com a adoção do sistema Start/Stop, que funciona de modo bem suave. O acabamento também não está nada mal e o espaço no banco traseiro acomoda três adultos. Um diferencial é a tampa traseira com abertura horizontal, lembrando que a caçamba tem capacidade de carga de 650 kg ou 820 litros.

As revisões cobram R$ 4.920 até os 60 mil quilômetros, sendo que as três primeiras saem, respectivamente, por R$ 440 (10 mil km), R$ 660 (20 mil km) e R$ 688 (30 mil km). A mão de obra já está inclusa no valor. A revisão programada mais cara nesse período é justamente a de 60 mil km, que sai por R$ 1.648. A garantia é de três anos.

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