Briga no topo entre HR-V Touring e Captur Intense

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O Honda HR-V Touring custa R$ 105.900

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Bem mais em conta, o Renault Captur Intense sai por R$ 88.490

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Visual do Honda é mais sóbrio, mas agrada bastante

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Ousado, o Captur se destaca pelo design

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No HR-V são 2,61 metros de entre-eixos

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No Captur, são 2,67 metros de entre-eixos

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Faróis afilados dão um toque de refinamento ao HR-V

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Captur é mais agressivo na dianteira

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Porta-malas do HR-V tem 431 litros acima da tampa do assoalho, com mais 6 litros abaixo da tampa

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Captur leva 437 litros

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Motor do Honda é 1.8 de 140 cv de potência (etanol)

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Captur tem um 2.0 de 148 cv (etanol)

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Acabamento do Honda é superior

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No Renault, desenho e materiais são mais simples

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Espaço no banco traseiro é menor no HR-V

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Espaço interno é um dos trunfos do Captur

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Console central elevado deixa comandos mais à mão no Honda

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O Captur Intense tem partida por botão, que fica ao lado da entrada da chave

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Volante é mais ergonômico no HR-V, que ainda possui regulagem de profundidade ausente no rival

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O Captur possui chave tipo cartão e comandos de áudio atrás do volante como em outros modelos da Renault

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Quatro do Honda é mais tradicional

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Renault tem velocímetro digital

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HR-V tem comandos do ar-condicionado por sela sensível ao toque, além de o item ser digital

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Ambos têm ar-condicionado automático e central multimídia com GPS integrado

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HR-V tem freio de estacionamento eletrônico

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Mas entradas ficam abaixo do console central, numa posição ruim

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No Captur, incomodam os botões Eco e do controlador de velocidade perto do freio de estacionamento

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O Honda HR-V faz sucesso desde que chegou ao mercado brasileiro, enquanto o Renault Captur tenta conquistar um espaço nesse disputadíssimo segmento dos SUVs compactos. Ele ainda não emplacou, é verdade. Mas cobrando bem menos que os rivais, ele não vale o investimento?

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Avaliamos o HR-V Touring, de R$ 105.900, contra o Captur Intense, de R$ 88.490. Ambos são as versões topo de linha de cada modelo. Sim, a diferença é de mais de R$ 17 mil. Então o Honda traz muito mais para justificar o custo extra? Veja a seguir.

Motorização e desempenho

O HR-V tem um 1.8 flex de 140 cv de potência e 17,4 kgfm de torque (etanol), com câmbio automático do tipo CVT que simula sete marchas no modo manual – ele possui borboletas atrás do volante. Já o Captur possui um 2.0 flex de 148 cv e 20,9 kgfm (etanol), com câmbio automático de quatro marchas – as trocas manuais só são possíveis na alavanca. Ambos têm tração dianteira, sem versões 4x4 à venda no mercado brasileiro.

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Embora o Captur tenha propulsor maior, o HR-V é mais ágil no dia a dia. A transmissão CVT faz bastante diferença, deixando as respostas mais diretas do que as quatro marchas do Renault, que limitam um pouco o seu tempo de aceleração. Essa diferença é mais nítida na estrada. Por outro lado, ao pisar fundo, o HR-V fica mais ruidoso, pois o CVT eleva mais o giro.

Falando no consumo, os dados do Inmetro apontam média de 7,1 km/l na cidade 8,5 km/l na estrada com etanol no HR-V, contra 6,2 km/l e 7,3 km/l, respectivamente, com o mesmo combustível no Captur.

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A direção é elétrica no Honda e eletro-hidráulica no Renault, o que significa um mecanismo mais moderno – e preciso – no HR-V. Além disso, a direção do Captur é um pouco pesada em velocidades mais baixas. A suspensão também é mais confortável no HR-V, com mais firmeza ajudando na estabilidade sem prejudicar na hora de filtrar o piso. No Renault, o acerto é macio para favorecer o conforto nos buracos de cidades como São Paulo, mas isso permite que a carroceria incline mais do que no rival em curvas.

Equipamentos de série

Os dois SUVs vêm de série em suas versões topo de linha com ar-condicionado automático (também digital no HR-V), quatro airbags (dianteiros e laterais), luzes diurnas, controle de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampa, isofix, câmera de ré, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, rodas de liga leve de 17 polegadas, trio elétrico, alarme, piloto automático, faróis de neblina, volante e banco do motorista com regulagem de altura, sensor de estacionamento traseiro e central multimídia com tela sensível ao toque de 7” e GPS integrado.

Veja as versões e preços do HR-V

O Honda HR-V Touring traz a mais chave tipo canivete, volante ajustável em profundidade, retrovisor interno antiofuscante, airbags de cortina, retrovisores com função Tilt Down, rack de teto, volante revestido de couro, freio de estacionamento eletrônico, sistema Brake Hold (mantém o carro freado), conexão Wi-Fi e entrada HDMI.

No Captur Intense, a chave é tipo cartão e há ainda farol de neblina com função Cornering Light (ilumina curvas) e retrovisores rebatíveis eletricamente. Um diferencial é a opção de pintura em dois tons com teto em marfim ou preto por R$ 1.400 extras (como visto no carro das fotos).

Veja as versões e preços do Captur

Nenhum deles, porém, permite o espelhamento de smartphones, tecnologia cada vez mais comum e já presente em carros de segmentos inferiores.

Acabamento e espaço interno

Quando você entra em um deles e passa para o outro, a diferença de acabamento entre ambos é nítida, com vantagem para o Honda. Ele traz um dos melhores acabamentos nesse segmento, com revestimento de couro nos bancos, no volante, no console central e nas portas. Outro destaque são os comandos sensíveis ao toque também no ar-condicionado.

Já o Captur é mais simples e ao entrar na versão Intense você não se sente na versão topo de linha do carro. O desenho e os materiais mereciam um pouco mais de atenção. Talvez uma textura diferente já fosse suficiente para criar um toque mais refinado. Por outro lado, ele exibe velocímetro digital e tem opção de acabamento em dois tons também no interior.

Nenhum dos SUVs é exemplo em ergonomia. O Renault traz os velhos comandos de áudio em uma alavanca atrás do volante, além de os botões da função Eco, do limitador e do controlador de velocidade ficarem em uma posição ruim próximos ao freio de estacionamento.

Compare os SUVs com seus concorrentes

No Honda, a crítica fica para as entradas HDMI e USB e a tomada 12V estarem na parte de baixo do console central. Nada prático. É útil apenas se você quiser deixar o celular carregando escondido enquanto dirige. Mas se quiser usar o GPS do celular com ele preso a um suporte no para-brisa, é bom ter um cabo bem grande.

A posição de dirigir é mais alta no Captur, bom para quem prefere esse estilo. Pena que ele não possui ajuste de profundidade no volante, presente no HR-V. Mas quando o assunto é espaço, ninguém se compara ao Renault. Desde a época de Logan e Sandero, a marca se especializou em entregar um ótimo espaço no banco traseiro e um amplo porta-malas.

No HR-V são 2,61 metros de entre-eixos e 431 litros no bagageiro (acima da tampa do assoalho, com mais 6 litros abaixo da tampa). No Captur, são 2,67 metros de entre-eixos e 437 litros. Ou seja, se você valoriza o espaço interno, o SUV da Renault foi feito pensando em você.

Simule quanto saem as parcelas do financiamento

Escolha de Anamaria Rinaldi – A escolha não é fácil. O HR-V é mais carro, mais econômico e mais equipado, mas a diferença de R$ 17 mil não pode passar em branco. Se você busca um carro espaçoso, não tem o que pensar, leve o Captur. Mas se você pode arcar com a diferença, vale a pena considerar o Honda. Talvez se você não precisar de tantos equipamentos, pode estudar o HR-V nas versões EX (R$ 93.000) e EXL (R$ 101.400), que têm a mesma mecânica. Eu ficaria com o Honda.

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