Avaliação: Chevrolet S10 LS cabine simples diesel 4x4

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Mesmo voltada para o trabalho, S10 cabine simples está mais bonita e confortável

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Picape tem 5,38 m de comprimento

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Entre-eixos é de mais de 3 m

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Capacidade de carga é elevado

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Mas a trava da caçamba é feita por alavanca e não pode ser trancada por chave

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Rodas de aço entregam vocação proletária da S10

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Sensor de estacionamento traseiro faz falta

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Suspensão traseira tem eixo rígido e feixes de mola

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Espaço dentro da cabine é pequeno para bagagens

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Mas para os ocupantes há de sobra

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Painel conta com computador de bordo

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Ar-condicionado e rádio com Bluetooth são de série

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Seleção da tração 4x4 é feita por botão

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Alavanca de engates longos e pouco precisos, mas não é pesada

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Motor 2.8 turbodiesel entrega 200 cv

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Quando se pensa em picapes médias com cabine simples, é provável que a primeira imagem que venhá à cabeça seja de modelos envelopados ou pintados nas cores de empresas de energia elétrica, por exemplo. Sem renegar sua vocação, a nova Chevrolet S10 nessa configuração faz tudo o que lhe é pedido e mais um poucon e consegue mostrar que seu nome continua sendo trabalho, mas com o sobrenome evolução.

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Itens de série e ficha técnica

Avaliada na configuração LS cabine simples diesel 4x4 manual, a S10 custa R$ 113.340. De série, a picape traz direção com assistência elétrica, ar-condicionado, vidros e travas com acionamento elétrico, rodas de aço aro 16, computador de bordo e rádio com conectividade via Bluetooth e USB. Uma boa dose de conforto e conveniência para um veículo considerado de trabalho.

Nas medidas, a S10 tem 5,38 m de comprimento, 1,87 m de largura, 1,77 m de altura e 3,09 m de entre-eixos. Sem carga, pesa 1.930 kg. Mecanicamente, traz o motor 2.8 turbodiesel oferecido também no restante da linha S10 e que gera 200 cv de potência e 44,9 kgfm de torque. O câmbio é manual de seis velocidades e a tração é 4x4 com caixa de redução e acionamento por botão no painel.

Trabalho e conforto

Apesar do visual “proletário” denunciado pela grande caçamba e pelas rodas de aço, a nova frente da linha S10 deu uma cara mais amigável ao que era para ser apenas mais um veículo para pegar no batente. Com um nível de tecnologia embarcada vista em carros de passeio, o único item retrógrado na picape são as travas da tampa de caçamba, feitas por alavanca e sem bloqueio por chave. Porém, as lembranças de um outro tempo acabam por aí.

Com todo o porte da S10, o único equipamento que fez realmente falta foi o sensor de estacionamento traseiro, uma vez que é difícil julgar a distância para o carro de trás olhando pela longa caçamba, ainda mais com o compartimento cheio e no caminho do espelho interno.

Andando na cidade, a S10 mostra boas maneiras, mesmo com o motor a diesel e câmbio manual. A embreagem não cansa a perna e apenas os engates da longa alavanca precisam de um tempo para se acostumar. Dito isso, o grande entre-eixos compensa o eixos traseiro rígido com feixes de mola. Os buracos são perceptíveis na cabine, mas não vão quebrar suas costas. Com os vidros fechados e fazendo uso do ar-condicionado, o ruído do propulsor é pouco perceptível e, mesmo em tráfego intenso, o consumo nunca foi menor que 10 km/l. Força não é item em falta para o propulsor. A picape arranca forte e é preciso ficar atento ao acelerador, pois é fácil fazer as rodas traseiras perderem tração, ainda mais com a caçamba vazia.

Mudando a situação, rodando carregado e em trechos rodoviários, o silêncio a bordo e a estabilidade a 120 km/h são os itens que mais chamam a atenção para esse carro de uso utilitário. Levando na caçamba uma moto de 250 cm³ e mais uma mudança, ainda sobrou espaço para mais, o motor nem sentiu o peso da carga e picape permaneceu mudando de direção sem causar sustos ao motorista (ou à carga).

Em suma, a grande evolução vista na atual linha da S10 cabine dupla fez bem a sua configuração de cabine simples. A picape ficou mais agradável de dirigir e acessível até a condutores menos experientes sem, porém, deixar de lado as virtudes exigidas de uma trabalhadora.
 

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