A1 Ambition chama 500 Abarth pra acelerar

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O veterano A1 chegou ao Brasil em 2011

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Já a versão nervosa do 500 desembarcou no Brasil no final do ano passado

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A1 é vendido atualmente apenas com carroceria quatro portas

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O também pequeno 500, por sua vez, só com duas portas

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Identidade Audi começa no menor dos modelos da marca

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Simpático, 500 é releitura do modelo dos anos 1950

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Preços do A1 começam em R$ 95.990 (1.4 com 122 cv) e chegam a R$ 109.990

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500 Abarth sai por R$ 81.510

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Audi vende acessórios para personalizar o A1

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Último modelo Abarth no Brasil foi o Stilo, cerca de uma década atrás

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Interior do A1 é simples, mas tecnológica

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Mesmo na opção Abarth, cabine do 500 é nostálgica

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Também com motor 1.4 turbo, Audi tem 185 cv nesta versão

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Motor que leva o escorpião na tampa é um 1.4 turbo de 167 cv de potência

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A1 tem espaço para quatro, mas leva mesmo só dois

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500 dificulta o acesso traseiro por ter só duas portas

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Com 270 litros, porta-malas do A1 é semelhante ao de um compacto popular

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Bagagem no 500? Só individual, espalhada em 185 litros

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Farois do A1 dão um toque invocado ao modelo

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Escorpião que representa a divisão Abarth está em vários pontos do carro

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Mesmo pequenos, modelos abusam do charme, como teto solar. Este é o do A1

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Modo esportivo interfere diretamente no funcionamento do turbo, como indicado no mostrador

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De um lado, a precisão germânica. De outro, a alegria italiana. Não chegam a ser concorrentes diretos, já que a diferença de preços entre eles beira os R$ 30 mil e, enquanto um tem câmbio automatizado, o outro é manual. Qual o motivo de briga, então, entre Audi A1 Sportback Ambition (R$ 109.990) e Fiat 500 Abarth (R$ 81.710)? Reza a lenda de que todo baixinho é nervoso. Neste caso, com razão: com menos de 1,5 m de altura, os dois têm motor turbo e vão de 0 a 100 km/h em 7 segundos. São ótimas opções para quem gosta de acelerar - e com estilo.  

O veterano que era a promessa da Audi  

O menor dos Audi chegou ao Brasil em 2011 com a promessa de ser o carro mais vendido da marca no País. Quatro anos, depois, a realidade é outra, já que o veículo mais comercializado da marca no Brasil é o Q3 - o A1 até parou de ser importado em sua opção com duas portas desde o ano passado, restando somente a Sportback, que denomina a configuração com acesso traseiro, mais condizente com o mercado brasileiro. A diferença entre a Attraction e a Ambition, que são equipadas com o 1.4 turbo, estão no acabamento e na potência gerada: a Attraction tem 122 cv e a desta avaliação, Ambition, conta com 185 cv, graças a um compressor que "incentiva" o trabalho da turbina para obter os 63 cv a mais.

Se o A1 nunca chegou ao posto de mais vendido por aqui, a configuração de 185 cv pode levar o título de um dos carros mais divertidos da Audi para ser guiado, junto do TT. Com pouco mais de 1.260 quilos e motor turbo com câmbio automatizado é um foguetinho: acelera e ganha velocidade com vontade, além de mostrar muita disposição em retomada. O motor de 1,4 litro turbo do A1 conta com torque de 25,5 kgfm já a partir de 2.000 giros e se estende até as 4.000 rotações. A dupla embreagem do câmbio automatizado ajuda: enquanto a primeira está em funcionamento, a segunda já está escalada para trabalhar, fazendo com que quase não haja interrupção na rotação do motor. O câmbio permite também mudança de marcha por meio de boroboletas (são sete velocidades no total). Todo o conjunto faz com que o A1 Ambition alcance velocidade máxima de 227 km/h, de acordo com a Audi.

500 ressuscita Abarth no Brasil

A divisão esportiva da Fiat, chamada Abarth, já esteve por aqui com o finado Stilo e voltou no final do ano passado com o 500. E não poderia ter sido em melhor "estilo": o sucinto modelo da italiana conta com um 1.4 turbo de 167 cv de potência combinado a um câmbio manual de cinco marchas. Somado a isso, há toda uma vestimenta que desperta a vontade de acelerar - e desfilar -, como o detalhe dos escorpião nas rodas de liga leve de 16 polegadas, os adesivos laterais e a costura esportiva dos bancos formato concha.

Diferentemente do Audi, o Abarth traz a essência de quem gosta de acelerar: transmissão comandada exclusivamente pela vontade do motorista. São cinco velocidades e, na estrada, uma sexta marcha não faria mal ao desempenho do carro - lembrando que outro modelo da mesma pegada, o MINI Cooper S, conta com uma manual de seis marchas e nada menos que 192 cv. De acordo com a Fiat, a velocidade máxima atingida do 500 Abarth é 214 km/h e, assim como o A1, a força de 23 kgfm começa em baixa rotação, transitando entre 1.500 e 4.000 giros. A arrancada do 500 Abarth é empolgante, não só pelo torque, mas pelo ronco explícito do turbo. Se ainda faltar emoção, basta acionar o botão sport do painel, que interfere na pressão do turbo e deixa mais apimentada a performance do 500. 

Escolha de Anelisa Lopes - os dois brinquedos não são superesportivos, mas são um ótimo passatempo para quem gosta de acelerar, sem a ambição de ser um piloto. São um pouco desconfortáveis para enfrentar o trânsito diariamente - considerando buracos, valetas e lombadas da cidade de São Pualo -, em razão da suspensão esportiva mais rígida e do pouco espaço interno/porta-malas oferecido aos passageiros - nem pense em carregar um carona em trajeto longo.

O A1 é mais cômodo por conta da transmissão automatizada, equipamento que facilita a vida do motorista no trânsito. É também mais discreto e carrega o status de ser um modelo da Audi. O carismático, mas apimentado 500 Abarth, por sua vez, é mais direcionado para dar uma esticada na estrada no fim de semana. Tem mais personalidade que o Audi, graças aos mais de 50 anos de história que carrega na bagagem, e perdeu a carinha de menino bom com os acessórios Abarth. Então, se a ideia é acelerar, mas também desfilar com estilo, fique com o 500. 

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