Renault Grand Tour sobrevive ao fim do Mégane

A chegada do Fluence matou naturalmente o seu antecessor, o Mégane, mas o mesmo não acontece com sua versão perua, agora chamada somente de Grand Tour. Christian Pouillaude, atual vice-presidente comercial da Renault no Brasil e que vai assumir a direção geral da marca em janeiro, explica que ainda há demanda para este tipo de veículo e que o consumidor ficaria carente de opções se a perua tomasse o mesmo rumo do sedã.

A Grand Tour é oferecida agora somente na versão Dynamique com motor 1.6 16V flex com até 115 cv de potência com etanol por R$ 48.490. Ela já vem com air bag duplo, freios ABS, ar condicionado digital, direção elétrica, computador de bordo e CD-player com comando na coluna de direção. A perua, no entanto, só pode ser comprada nas cores branca, cinza, prata e preta. Não há ofertas de opcionais.

Novos modelos para 2011

Além do Fluence, que chega em fevereiro, a Renault pretende ampliar a linha com o Duster. O utilitário esportivo virá no segundo semestre para ser o primeiro rival do Ford EcoSport. O Sandero também espera por uma reestilização nos mesmos moldes da recebida pelo Logan neste ano.

Com essa linha de produtos, Jean-Michel Jalinier, presidente da Renault do Brasil, espera crescer 20% em 2011 e dobrar sua participação no mercado, ocupando 8%. com esse volume, a marca se consolidaria na quinta posição do mercado brasileiro. O crescimento é esperado com o pacote de R$ 1 bilhão de investimento até 2013.