O novo scooter da Benelli Q.J. chega nas cores cinza e branco perolado
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O ZenZero chega ao mercado italiano já no próximo mês por 3.590 euros
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A altura de 805mm do assento é confortável principalmente para as mulheres
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O ZenZero é uma das apostas da Benelli Q.J. para ganhar mercado entre as motos de baixa cilindrada
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O ZenZero conta com roda dianteira de 16"
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O painel mescla mostradores analógicos e digitais
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Atrás do escudo, compartimento para guardar pequenos objetos e uma fonte de alimentação de 12V
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O escodo frontal incorpora os faróis e os piscas
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O bagageiro embaixo do assento comporta dois capacetes fechados
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A Motard 250 que foi apresentada no último Salão de Milão
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Depois de superar diversas crises, estando hoje sob a batuta do grupo chinês Qianjiang, a Benelli está decidida a ganhar mercado rapidamente. Esta semana, a marca italiana apresentou o ZenZero, um scooter de 350cc focado no motociclista urbano. O modelo chega ao mercado europeu já em abril com preço sugerido de 3.590 Euros pouco mais de R$ 8 mil. Com este lançamento, a ideia é mostrar que a fábrica de Pesaro ainda tem força para ocupar seu lugar de destaque entre as fabricantes de motocicletas e scooters mais tradicionais da Europa.
Embora seja o scooter de maior capacidade cúbica disponível no line-up da marca italiana, ele está longe de oferecer a robustez dos modelos recém chegados da Aprilia, com 800cc, e BMW, com 650cc. Entretanto, o ZenZero apresenta algumas características interessantes como a roda dianteira de 16 polegadas, que confere agilidade no trânsito, e, principalmente um preço altamente competitivo.
Além da relação custo-benefício, o ZenZero conta com outros atrativos como o escudo frontal que protege os pés e pernas do piloto, que, em conjunto com a altura de 805 mm do assento, o faz confortável principalmente para as mulheres. Já os faróis grandes com quatro lâmpadas são divididos em dois conjuntos instalados no escudo frontal, que ainda incorpora os piscas.
Simples e confiávelA Benelli já tem tradição em fabricar scooters e conta hoje com seis famílias de produtos, com modelos de 50, 125 e 150cc. Portanto, a marca de Pesaro optou por não inovar drasticamente na mecânica e se manter fiel ao motor monocilíndrico e ao câmbio automático CVT, mas conta com benefícios da injeção eletrônica de combustível.
O propulsor de 313 cm³ gera cerca de 20 cv, potência suficiente para ser ágil no percurso entre casa e trabalho, mas, em contrapartida, um pouco fraco se esse trajeto envolver trechos de estrada e exigir um pouco mais de velocidade e potência do motor.
No quesito frenagem, o scooter italiano também não deixa a desejar. Os freios a disco com 256 mm de diâmetro são adequados às dimensões maiores da roda dianteira para garantir paradas precisas nos trechos urbanos.
Ainda dentro das cidades, o ZenZero oferece alguns outros mimos que o tornam um companheiro confiável para as tarefas do dia a dia, como o bagageiro debaixo do assento, capaz de acomodar dois capacetes fechados, o espaço para guardar objetos atrás do escudo frontal e uma fonte de alimentação de 12 Volts, ideal para carregar o celular ou ligar um GPS.
Ganhando espaçoA chegada do ZenZero mostra que a Benelli está realmente disposta a lutar por espaço. Depois de adquirida pelo grupo chinês cujo nome foi incorporado à marca italiana, que virou Benelli Q.J. a fábrica de Pesaro encontrou nas baixas cilindradas o caminho para se reerguer e apresentou na última edição do Salão de Milão a Motard 250, cujo foco principal são os mercados emergentes, como Índia e América do Sul.
A América do Sul, entretanto, possui uma importância ainda maior para os negócios da Benelli Q.J. Desde o segundo semestre do ano passado, a marca produz os modelos de alta cilindrada TNT 899, Tre-K 1150, Tre-K Amazonas e Café Racer 1130 na fábrica da Keeway, que fica na Venezuela e que também pertence ao grupo chinês. A marca já foi distribuída no Brasil, mas ainda não há sinais de que os modelos Benelli voltem a ser vendidos no país.