01/12/2015 - Thiago Moreno / Fotos: divulgação / Fonte: iCarros
A Subaru volta a oferecer no mercado nacional o SUV Outback e o sedã Legacy, que ficaram foram da linha de produtos da marca ao longo de 2015. Os modelos chegam renovados para o Brasil, mostrando as alterações que os veículos ganharam com a mudança de geração que sofreram ainda em 2014.
Para o Legacy, o preço é de R$ 152.900, enquanto o Outback custa R$ 159.900. Ambos trazem uma lista similar de equipamentos, constituída por direção com assistência elétrica, ar-condicionado automático de duas zonas, sete airbags, controles de tração e estabilidade, bancos com revestimento de couro e regulagem elétrica com memória para o motorista, teto-solar elétrico, faróis de xenônio, chave presencial, rodas de 18 polegadas e central multimídia com tela de toque e conectividade via Bluetooth e USB.
Apesar do estilo e propostas diferentes, ambos trazem sob o capô o mesmo conjunto mecânico: um motor 3.6 de seis cilindros contrapostos a gasolina desenvolvendo 256 cv de potência a 6.000 rpm e 35,7 kgfm a 4.400 rpm. Os dois modelos têm ainda câmbio automático de relações continuamente variáveis (CVT) com simulação de seis velocidades no modo de trocas manual por meio de borboletas atrás do volante e tração integral.
Outback: nem crossover, nem SUV. CrosSUV
No lançamento a Subaru frisou que estava inventando um novo segmento com o Outback, unindo o estilo dos crossovers com a capacidades dos SUVs, “inaugurando” o nicho dos CrosSUVs. A realidade é que, por seu porte, concorre com modelos como BMW X1 e X3, Audi Q3 e Volvo XC60.
O modelo tem 4,8 m de comprimento, 1,8 m de largura, 1,7 m de altura, e 2,7 m de entre-eixos. A marca fala em mais de 1.000 litros de capacidade no bagageiro, mas leva em conta o uso do espaço do assoalho até o teto, não até a linha das janelas como é o correto. Tal número não foi informado e o espaço para malas é grande, mas o chão elevado para acomodar a suspensão independente e a tração integral podem restringir o uso. O novo Outback pesa 1.675 kg.
Em desempenho a Subaru declara que o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e tem velocidade máxima de 235 km/h. Pesado, o Outback exige um pouco mais de paciência para embalar. Uma vez engrenado, vai bem. Alto, o modelo rola nas mudanças de direção, mas o sistema de tração integral entra para corrigir rapidamente as trajetórias e, em troco, deixa o rodar do crossover, ou SUV, como preferir, tranquilo e silencioso na estrada.
Mesmo sendo relativamente novo, os elementos gráficos do painel de instrumentos parecem datados e alguns detalhes incomodam, como as travas das portas não fecharem sozinhas com o movimento e não se abrirem sozinhas após o carro ter sido desligado. Dito isso é preciso enfatizar que o interior é bem montado e a qualidade dos materiais está dentro da média para esse segmento.
Legacy traz um conforto sólido
Em relação ao último Legacy oferecido no Brasil, a nova geração está 41 mm mais comprida e 5 mm mais baixa. O modelo tem 4,8 m de comprimento, 1,8 m de largura, 1,5 m de altura e 2,8 m de entre-eixos. O porta-malas é capaz de acomodar 506 litros de bagagens.
De acordo com a Subaru, o sedã é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos com velocidade máxima de 240 km/h. Ao menos no papel o Legacy tem fôlego de sobra para encarar seus principais concorrentes no segmento: Honda Accord, Toyota Camry e Hyundai Azera.
O interior do Legacy segue a mesma linha do Outback, sendo muito similares entre si, inclusive. O que se destaca mesmo dentro do sedã é o conforto, pois o carro acomoda cinco passageiros com espaço de sobra em todas as dimensões e o isolamento acústico deixa o passeio silencioso mesmo em velocidades de estrada.
Em termos de dirigibilidade, a escolha da Subaru em manter sempre a tração integral e o motor de cilindros contrapostos é recompensada. O carro apresenta quase nenhum rolamento nas mudanças de direção e, mesmo entrando forte nas curvas, é difícil sequer ouvir os pneus reclamando.
O motor 3.6 da conta de empurrar bem os nada modestos 1.538 kg do Legacy de maneira competente, mesmo com o pico de torque a uma rotação tão elevada. Mérito da transmissão CVT, que sabe escolher bem a faixa de rotação ideal de acordo com a vontade do motorista. A Subaru disponibiliza no sedã o mesmo sistema que possibilita três modos de condução alterando o mapeamento da injeção eletrônica, as respostas do acelerador e a reação da transmissão, como no Outback.
Vai vender? - As expectativas da Subaru para a dupla são baixas: sete a dez carros por mês para o Legacy e 15 a 20 unidades por mês do Outback. Ao menos é realista, considerando que a marca encerrará 2015 com 12 pontos de venda espalhados para o Brasil. Porém, a tração integral, o desempenho ímpar do motor de cilindros contrapostos e um bom kit de equipamentos de série vai casar bem com quem procura um sedã com um “algo a mais”, no caso do primeiro, ou uma escolha diferente sem perder em desempenho e capacidade no caso do segundo.
Teste-drive a convite da Subaru
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