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Novo MINI cresce para aparecer

Terceira geração do MINI desde que a BMW assumiu a marca cresce em dimensões e tem motores mais eficientes

03/06/2014 - Thiago Moreno / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

A MINI apresentou ao mercado brasileiro a terceira geração de seu hatch desde que o Grupo BMW assumiu a marca. O primeiro modelo desembarcou no Brasil em 2009 e, cinco anos depois, é renovado para brigar de frente com carros que disputam um território que sua exclusividade anteriormente: o de compactos premium.

O novo MINI hatch estará disponível no Brasil em três versões: One, de entrada e que chega apenas em novembro com preço ainda não definido, Cooper e Cooper S, a mais esportiva. Todos trazem de série direção com assistência eletromecânica, ar-condicionado, rádio com conectividade via Bluetooth, duplo airbag frontal e controle de estabilidade. O Cooper adiciona rodas de 16” (15” no One) e suspensão adaptativa. O Cooper S traz ainda faróis em LED, rodas de 17”, ar-condicionado automático de duas zonas e saída central de escape. A última terá duas configurações: Exclusive, com itens mencionados, e Top, que tem ainda piloto automático adaptativo, bancos em couro, alerta de colisão dianteira, tela multimídia de 8,8” com navegação, teto-solar e Heads Up Display (HUD). Os preços variam entre R$ 89.950 (Cooper) e R$ 124.950 (Cooper S Top).

O hatch importado da Inglaterra ganhou 100 mm de comprimento, 26 mm de largura e 28 mm de entre-eixos na comparação com o modelo que substitui. Agora tem no total 3,8 m de comprimento, 1,4 m de altura, 1,7 m de largura e 2,5 m de entre-eixos. O porta-malas também cresceu: com 211 litros, carrega 51 litros extras.

Apesar deste crescimento, o carro manteve suas características clássicas, com o teto reto e os grandes faróis redondos na dianteira. Atrás, as lanternas estão grandes, no limite da proporcionalidade, assumindo de vez o lado divertido do MINI. “Estamos reinventando um ícone”, revelou Nina Dragone, diretora da marca para o Brasil, sobre a dificuldade de mexer no carro sem tirar seus traços mais marcantes.

Toma lá, dá cá

Ao passo em que o carro cresceu, os motores diminuíram. Sai de cena do antigo 1.6 de todas as versões e entram três propulsores novos. Para o One, há um 1.2 tricilíndrico turbo a gasolina com injeção direta e 102 cv. Os Cooper têm um três cilindros 1.5 turbo a gasolina com injeção direta e 136 cv. Já o Cooper S foi na direção contrária: dotado de um 2.0 turbo a gasolina com injeção direta e quatro cilindros, a versão gera 211 cv e tem o maior motor já instalado num MINI em toda a história.

As opções de câmbio são um manual de seis marchas ou automático também de seis. O One contará apenas com a caixa mecânica, enquanto o Cooper sairá apenas com a automática. Os Cooper S poderão ter ambas.

Mudando para ficar igual

A MINI disponibilizou os hatches Cooper e Cooper S num autódromo no interior de São Paulo, afinal, ainda curto, largo e com as rodas nas extremidades, o carro pede uma pista. Apesar de todas as alterações, o comportamento dinâmico permanece divertido. As proporções da carroceria acabam por criar um carro ágil nas mudanças de direção e seguro mesmo em situações de limite de aderência. Fazer curvas rapidamente vira uma curtição.

Mais leve, o Cooper 1.5 (1.115 kg) é o que tem maior equilíbrio em trechos sinuosos, enquanto o Cooper S (1.175 kg) com o motor maior mostra uma tendência a sair de frente em velocidades mais altas, mas o controle de estabilidade entra rápido para corrigir a trajetória. Acelerando fundo, o 1.5 vai de 0 a 100 km/h em 7,8 s e exige que o motorista estique as marchas para entregar desempenho. Já o 2.0 do Cooper S, completa a aceleração em 6,7 segundos, puxa bem em qualquer marcha e ainda agracia o motorista com um ronco encorpado conforme o giro sobe.

A cabine se aproveitou das dimensões maiores e está mais arejada para quem vai na frente. Os bancos traseiros agora podem carregar mais que apenas crianças. Adultos conseguem se acomodar por lá em trajetos curtos. No painel, a maior mudança: o grande velocímetro central, característico da geração anterior, foi para a coluna de direção, em posição mais convencional. O mesmo aconteceu com os botões de acionamento dos vidros elétricos, que saíram da parte inferior do console central e foram para as portas.

Vai vender? - A MINI trabalha com uma expectativa de comercializar 2.800 unidades em 2014, número similar ao registrado em 2013, sendo que 50% (1.400) serão apenas do novo MINI hatch. Agora com uma concorrência mais acirrada - leia-se Audi A1 -, o MINI mudou na hora certa e continua entregando os mesmos atributos de visual e diversão num pacote mais moderno e eficiente. Tem o que é preciso para atender as expectativas de venda.

Confira os preços da linha 2015 do MINI hatch

One 1.2: Chega em novembro, ainda sem preço definido
Cooper 1.5: R$ 89.950
Cooper S Exclusive 2.0: R$ 107.950
Cooper S Exclusive 2.0 com navegação por GPS: R$ 113.950
Cooper S Top 2.0: R$ 124.950

Assista ao vídeo do novo MINI

Teste-drive a convite da MINI

 

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