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Mercedes lança nova geração do C63 AMG

Nova geração do esportivo C63 AMG, de US$ 209.900 e com 510 cv de potência, é apresentada na pista

20/05/2015 - Thiago Moreno, de Mogi Guaçu (SP) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

A Mercedes-Benz anunciou a chegada ao mercado brasileiro da nova geração do esportivo C 63 S AMG, que estará nas lojas a partir de junho por US$ 209.900 (cerca de R$ 635.500). Como parte da campanha de lançamento, a marca oferece cotação do dólar subsidiada. Enquanto uma unidade da moeda dos EUA vale mais de R$ 3 na tabela oficial, a Mercedes faz US$ 1 por R$ 2,60. Então, o preço durante o lançamento será de R$ 545.740.

O modelo acompanhou as alterações visuais do sedã em que se baseia, deixando-o mais próximo dos carros maiores da marca, como o Classe S. A grande novidade, porém, está sob o capô: sai de cena o 6.2 V8 aspirado e entra um 4.0 V8 biturbo. Ambos movidos apenas a gasolina. A transmissão é de dupla embreagem com sete velocidades, enquanto a tração permanece traseira.

Entre os itens de série, há todos os confortos das versões mais caras do Classe C, como ar-condicionado de duas zonas, bancos de couro com ajustes elétricos, central multimídia com conectividade via Bluetooth e USB e navegação por GPS integrada. Além desses, o modelo traz rodas de aro 19 exclusivas da versão calçadas por pneus 245/35 na frente e 265/35 na traseira. O C 63 S AMG tem outras melhorias que só aparecem nele, como entradas de ar maiores para melhorar a ventilação dos freios e do motor, aerofólios e saias laterais. Os freios, a disco nas quatro rodas, obviamente, são maiores que o do Classe C convencional.

Apesar de seus 1.730 kg, o C 63 S AMG consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 4 segundos, atingindo uma velocidade máxima limitada eletronicamente a 290 km/h. O modelo tem 4,8 m de comprimento, 2 m de largura e 1,4 m de altura. Não que seja de suma importância para o esportivo, mas seu porta-malas leva 480 litros.

Sem aspirado?

Uma das características mais marcantes do antigo C 63 AMG era o ronco visceral do 6.2 V8 aspirado que entregava 487 cv de potência. Turbinando o motor, seria difícil manter o mesmo drama auditivo do antigo ao se pressionar o acelerador. Ou será que não? O C 63 S AMG pode ser turbo e o propulsor V8 ser menor, mas isso não significa que ele seja mais civilizado. Primeiramente, desenvolve 510 cv, mais que o antecessor, e o torque é de nada menos que 71,4 kgfm. Quanto ao ronco: não, não é o mesmo. Porém, não deixa de entreter. Existem válvulas ao longo do sistema de escape para modular o volume emitido pelo motor.

A Mercedes não divulgou os dados de consumo do carro para o Brasil, mas fez claramente um downsizing em seu esportivo. “Um AMG não é apenas um carro veloz, ele precisa se adequar aos novos patamares de eficiência”, afirmou Evandro Marques, gerente de marketing de produto da marca.

Fera de uma nova era

O contato com o novo C 63 foi breve – menos que uma volta no circuito Velo Cittá, em Mogi Guaçu (SP) -, mas foi possível ver que ainda a fera está apenas em uma nova era. O ronco encorpado da partida permanece e os bancos esportivos “abraçam” o corpo para evitar que a pecinha atrás do volante caia. E, acreditem, é necessário. No modo Sport +, mais agressivo, o pedal ficar muito sensível e as arrancadas grudam o motorista no banco e cada passada de marcha é um soco nas costas.

O comportamento rebelde em curvas permanece o mesmo. Com muito torque e tração traseira, antecipar a aceleração na saída é um erro premiado com uma escapada de traseira daquelas que ficam bonitas na foto - mas e o controle de estabilidade?. Em seu modo mais agressivo, os controles eletrônicos permitem que o carro escape até certo ponto, só o suficiente para fazer a adrenalina correr no sangue do aspirante a piloto. Depois, entra e corrige a trajetória. O novo C 63 AMG é muito mais divertido que perigoso.

Vai vender? – nem a Mercedes sabe. E se sabe, não quis compartilhar, até porque o carro chegará às lojas apenas em junho. A marca revelou apenas que encerrou 2014 com 504 unidades de modelos AMG vendidos no Brasil e pretende crescer entre 20% e 30% graças à introdução dos modelos do Classe A, com o A45 AMG, CLA 45 AMG e GLA 45 AMG, mais baratos.

O mais importante da nova geração do C 63 AMG é que ele está se adaptando a uma nova realidade (de menores consumo e emissões) sem perder suas características mais fortes e divertidas. E isso será um fator importante para o sucesso do modelo por aqui.

Teste drive a convite da Mercedes-Benz
 

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