Linha 2016 dá motor a diesel ao Mitsubishi Outlander

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Linha 2016 passou por facelift e teve mais de 100 alterações

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Maior novidade é a introdução da versão com motor a diesel

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Com 2,8 m de entre-eixos, Outlander é um carro confortável

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Porta-malas leva 798 litros

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Com tração integral em todas as configurações, Outlander vai bem quando o asfalto acaba

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Suspensão filtra bem as imperfeições

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Cabine do Outlander 2016

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Central multimídia vem de série apenas na versão a diesel, mais cara, e faz parte de um kit de opcionais para a intermediária V6

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Interior em tonalidade clara é opcional sem custo

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Após ter apresentado uma nova geração para o Outlander em 2013, a Mitsubishi passou o SUV por uma plástica na linha 2016. Foram mais de 100 alterações no carro incluindo grade, faróis e lanternas. As mudanças, apresentada em abril no Salão de Nova York, chegaram primeiro ao Brasil. A principal novidade, porém, está escondida sob o capô: motorização 2.2 turbodiesel – a marca, no entanto, manteve os motores a gasolina, sendo um 2.0 de quatro cilindros e um 3.0 V6.

Agora são três configurações disponíveis: 2.0 CVT (R$ 114.900), V6 GT (R$ 141.990) e 2.2 DI-D (R$ 173.900). O único kit de opcionais disponível é o Full Tech Pack, que inclui itens como tela multimídia de toque, piloto automático adaptativo, abertura elétrica do porta-malas e um sistema que detecta obstáculos à frente do veículo podendo avisar o motorista por sinais sonoros ou até mesmo freando o carro. Tudo isso por R$ 10 mil. O kit é exclusivo da V6 GT. Com ele, o nome da configuração passa a ser V6 GT Top. Todas as versões são importadas do Japão.

É diesel mesmo?

A Mitsubishi disponibilizou apenas a configuração a diesel mais completa para avaliação, mas alguns itens são comuns a todos os modelos. O visual por exemplo, deu um ar mais moderno ao carro, mas vai do gosto do comprador concordar com os grandes enxertos cromados  na grade. Na traseira, optou-se por lanternas horizontais, como no Jeep Grand Cherokee. Das mais de 100 alterações feitas no carro, a mais perceptível é o isolamento acústico aprimorado. Mesmo com o motor turbodiesel, que por sua própria natureza é mais ruidoso, o silêncio reina na cabine, principalmente em regime rodoviário. Apenas em marcha lenta ou pisando mais fundo no acelerador é possível ouvir o propulsor.

Falando nele, dá e sobra para empurrar com sobras os 1.640 kg do carro graças ao torque - que é superior até mesmo na comparação com o bloco V6 a gasolina. O câmbio tem trocas suaves e o modelo é uma boa pedida para a levar uma família com conforto, pois no banco traseiro cabem três adultos e todos contam com encostos de cabeça e cintos de três pontos.

O Outlander não é um jipe e nem pretende ser. Considerando que será um carro que eventualmente sairá do asfalto, a calibração da suspensão está acertada, pois não ficou mole (favorecendo o uso fora de estrada) a ponto de comprometer o uso rodoviário e nem firme demais focando apenas em estabilidade no asfalto. Em ruas de terra e pequenas trilhas, vai bem e passa apenas pequenas vibrações à cabine, junto a poucos ruídos vindos da suspensão. Se algum passageiro estiver dormindo, mal vai perceber que o asfalto acabou.

Opcionais só para a intermediária

A configuração de entrada traz de série direção com assistência elétrica, ar-condicionado automático, teto-solar elétrico, bancos com revestimento de couro e ajuste elétrico para o motorista, sistema multimídia com conectividade via Bluetooth e USB, sensores de chuva e crepuscular, rodas de liga leve aro 18 calçadas por pneus 225/55 e piloto automático. Em segurança, mesmo o modelo mais básico tem aibags frontais, laterais, de cortina e um par ao joelho do motorista.

Nessa configuração, o propulsor 2.0 a gasolina gera 160 cv de potência e 20,1 kgfm de torque, sendo que a força chega às quatro rodas por meio de um câmbio automático do tipo CVT que pode simular seis marchas em modo manual. O sistema 4x4 pode funcionar sob demanda - com a força indo para o eixo traseiro apenas se necessário - ou transferindo metade da força para cada eixo acionando-se um botão no console central.

A V6 GT acrescenta o propulsor 3.0 V6 a gasolina de 240 cv e 31 kgfm e um câmbio automático convencional de seis marchas. Entre os equipamentos, aparecem faróis de LED, repetidos de pisca nos retrovisores, ar-condicionado automático de duas zonas, aquecimento para os bancos dianteiros, sensor de estacionamento e chave presencial.

A configuração a diesel tem os mesmos equipamentos da V6 GT com o kit Full Tech Pack. A diferença é o propulsor 2.2 turdo diesel de quatro cilindros com 165 cv e 36,7 kgfm. O câmbio é a tração são os mesmos do V6 a gasolina.

Nas medidas, o novo Outlander tem 4,7 m de comprimento, 1,8 m de largura, 1,7 m de altura e 2,8 m de entre-eixos. O porta-malas acomoda 798 litros de bagagem.

Vai vender? - Em 2014, o Outlander cravou uma média de 609 unidades mensais e, com as mudanças da linha 2016, a Mitsubishi espera elevar esse número para 800 unidades ao mês. A versão 2.0 de entrada deve continuar sendo a mais vendida, com cerca de 45% do total de vendas, seguida pela V6 GT (30%) e a diesel (25%).

Mais que mudar apenas o visual, o novo Outlander melhorou em conforto e agora oferece mais opções de motorização para quem busca a mais desempenho e autonomia superior do propulsor a diesel. Com uma meta sóbria para 2015, a novidade não deve decepcionar a Mitsubishi.

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