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Lançamento: Porsche 718 Boxster

Porsche entra na era turbo com seu modelo de entrada. Nova geração, agora chamada de 718 Boxster, está mais rápida

08/07/2016 - Thiago Moreno, de São Carlos (SP) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

A Porsche apresentou para o mercado brasileiro a nova geração de seu modelo de entrada, o Boxster. Agora, o esportivo é chamado de 718 Boxster em homenagem a um carro de coridas da marca nas décadas de 1950 e 1960. Além da carroceria nova, que aproveitou apenas os tampões dos porta-malas frontal e traseiro, o carro de motor central abandonou os motores de quatro e seis cilindros aspirados em favor de motores apenas de quatro cilindros sobrealimentados por turbina. Oferecido em duas versões, o 718 Boxster 2.0 custa R$ 368.000 enquanto o 718 Boxster S 2.5 custa R$ 466.000. Os valores não incluem frete e os carros já podem ser encomendados nas concessionárias da marca.

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Motorização tem tradição e novidade

Abandonando os motores aspirados, a Porsche introduz o 718 Boxster ao mundo do downsizing, com propulsores menores e sobrealimentados que entregam mais potência que os antigos. No caso do 2.0 turbo a gasolina da versão de entrada, são 300 cv de potência e 38,7 kgfm de torque. Segundo a marca, o consumo homologado no Inmetro com esse motor é 9 km/l na cidade e 12 km/l na estrada. Pesando 1.385 kg, o 718 Boxster 2.0 acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos e tem velocidade máxima de 275 km/h.

Já o 2.5 ganha mais cilindrada e um turbo de geometria variável para diminuir a latência da resposta do motor. São 350 cv de potência e 42,8 kgfm de torque. Em ambos os motores, o ganho de potência sobre os propulsores aspirados foi de 35 cv. O 718 Boxster S 2.5 cumpre a aceleração da imobilidade aos 100 km/h em 4,4 segundos e atinge a máxima de 285 km/h. Se equipados com o pacote opcional Sport Chrono, ambos ganham 0,2 s no 0 a 100.

Medidas e equipamentos de série

Como um bom esportivo conversível, o 718 Boxster é baixo, largo e longo. São 4,3 m de comprimento, 1,8 m de largura e apenas 1,3 m de altura. O entre-eixos mais alongado, de 2,5 m, garante uma estabilidade maior em altas velocidades. Mesmo feito andar rápido, o 718 ainda tem alguns toques de praticalidade, como os porta-malas. Separadamente, são pequenos, mas, somando o frontal e o que vai atrás do motor, há 275 litros disponíveis, sendo 150 litros no primeiro e 125 litros no segundo.

O 718 Boxster básico já traz direção elétrica com assistência progressiva, ar-condicionado automático de duas zonas, bancos de couro com regulagens elétricas, retrovisor interno eletrocrômico, faróis bixenônio com luzes diurnas de LED, sensor de chuva, rebatimento elétrico dos espelhos, sensor de estacionamento traseiro, central multimídia com tela central e conectividade via Bluetooth e USB, navegação por GPS e rodas aro 19 com pneus 235/40 na dianteira e 265/40 na traseira. O 718 Boxster S, além do motor maior e mais potente, acrescenta rodas aro 20 com pneus 235/35 na dianteira e 265/35 na traseira, mais ajustes elétricos para os bancos e sensor de estacionamento dianteiro.

Como anda?

O contatos com os 718 Boxster e 718 Boxster S foi curto, mas emocionante. Em ruas fechadas de um condomínio em São Carlos (SP) foi possível avaliar os esportivos em situações praticamente de pista. O 718 S é mais forte, obviamente. Mas o que chama mais a atenção é a forma como ele controna as curvas. A 130 ou 140 km/h é possível contorná-las sem preocupação alguma. Não há rolamento de carroceria, muito menos pneus gritando. Na reta, ultrapassar os 200 km/h em menos de um quilometro se torna algo não apenas possível como fácil. Isso se dá porque os 718 herdaram a caixa de direção elétrica do famoso 911 e adotaram amortecedores maiores e novas barras estabilizadoras.

No 718 2.0, a experiência é um pouco menos ligeira, mas o comportamento em curvas é parelho ao 2.5. A diferença é que o propulsor menor parece ganhar rotações com mais facilidade. Enquanto o pico de torque do primeiro está a 1.950 rpm, as rotações sobem com muita facilidade até o corte, a 7.500 rpm, sem perder fôlego. Algo difícil em motores turbinados e com injeção direta de combustível nos dias atuais. Se você estiver em modo manual, a troca de marchas é literalmente seu. Bobiou? A rotação ficará batendo no limitador e o câmbio só fará a troca quando o motorista comando. Nas reduções, a caixa PDK (dupla embreagem da Porsche) mostrou a mesma agilidade nas trocas e a mesma obediência aos comandos.

Teste-drive a convite da Porsche.

 

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