JAC T40: preço, ficha técnica e equipamentos do novo SUV

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JAC T40 chega agora em agosto às lojas partindo de R$ 56.990

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Serão dois pacotes de equipamentos

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Pintura em dois tons é único opcional

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O T40 é o menor SUV da JAC e se soma à família já composta por T5 e T6

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O T40 estreia o novo logotipo da JAC

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Visual tenta ser moderno e agressivo para remeter a modelos off-road

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Modelo era planejado para ser fabricado no Brasil, mas a planta de Camaçari (BA) está paralisada

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Modelo tem 4,13 m de comprimento

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Altura do solo é de 18 cm

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Porta-malas leva 450 litros

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Motor é o já conhecido 1.5 flex do T5

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Interior do T40

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Volante é multifuncional

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Câmbio é manual de cinco marchas

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Versão mais cara terá central multimídia com tela de 8"

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Versão mais cara traz uma câmera frontal que grava vídeos com áudio

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Estava planejado para o início de julho, mas enfim chegou às lojas do país o JAC T40, novo SUV da marca chinesa que chega para se juntar aos já oferecidos T5 e T6. Ele estará nas concessionárias a partir agora de agosto, mas incialmente apenas na opção mais completa de R$ 58.990. A versão menos equipada chegará às lojas daqui a uns dois a três meses por R$ 56.990. 

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Ele será o menor da família, brigando diretamente com SUVs compactos como o futuro Renault Kwid e o Honda WR-v, além versões aventureiras de hatches como Chevrolet Onix Activ, Hyundai HB20X, VW CrossFox e Renault Sandero Stepway. 

Por enquanto, o T40 chega importado da China equipado apenas com motor 1.5 16V flex e câmbio manual de cinco marchas. Em fevereiro de 2018, chegará também uma opção com transmissão automática CVT que, segundo a JAC, custará cerca de R$ 5.000 a mais.

Embora também seja vendido na China, o SUV foi desenvolvido para o Brasil, com uma plataforma nova. O projeto nasceu em 2011, com o primeiro pré-serie feito em 2015. Seu objetivo era oferecer um carro espaçoso, com comprimento, largura e entre-eixos grandes. O resultado é um carro que parece maior visualmente. Vale destacar que, originalmente, o T40 seria um hatch, mas com o crescimento do segmento de SUV a mudança pareceu óbvia. 

Aliás, os planos iniciais eram de fabricá-lo aqui, na planta de Camaçari (BA). Contudo, a inauguração da fábrica foi adiada e ainda não tem data para começar a operar. A previsão mais recente é de que a inauguração seja dentro de 18 meses, com produção tipo CKD (montado aqui com peças importadas) para o novo T5 e o próprio T40. 

Medidas e novo logotipo

Nas medidas, o T40 traz 4,13 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,56 m de altura e 2,49 m de entre-eixos. O porta-malas é um dos destaques, com capacidade para 450 litros. Para comparar, o WR-V tem 363 litros, o HB20X tem 300 litros e o Sandero Stepway tem 320 litros. 

Seu peso é de 1.155 kg. Vale ressaltar ainda que o T40 é o primeiro modelo da JAC a trazer o novo logotipo da marca, agora oval com fundo preto no lugar da estrela anterior. 

Visualmente, o SUV é moderno, com linhas que fazem questão de destacar seu apelo fora de estrada, ainda que seja apenas para um off-road leve. Afinal, a tração é dianteira e a altura livre do solo é de 18 cm. 

Motorização

Com o mesmo conjunto do T5, o novo SUV possui motor 1.5 16V flex que rende 125 cv de potência (gasolina) e 127 cv (etanol), com torque máximo de 15,4 kgfm e 15,7 kgfm, respectivamente. A transmissão por hora é sempre manual de cinco marchas, mas uma CVT será oferecida também a partir do próximo ano. 

O T40 oferece freios a disco nas quatro rodas, um destaque nesse segmento. Aliás, ele possui as capas dos freios em vermelho, uma tentativa de criar um apelo esportivo. A suspensão dianteira é independente, com eixo de torção na traseira. 

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Inovação

Já pensou em acoplar uma câmera no para-brisas do carro e registrar seu caminho, do dia a dia às viagens de final de semana? A JAC fez isso e oferece no T40 a "Connect Front Camera", que é comandada por um aplicativo para smartphones registrando vídeos com áudio. A empresa destaca ainda que esse sistema também atua como um item de segurança, podendo ajudar a reduzir o custo do seguro. 

Impressões ao volante

O T40 é agradável, esperto e tem bons engates no câmbio manual. O motor 1.5 vai bem, mas precisa trabalhar em giros elevados para render melhor. Durante o test-drive em estradas no interior de São Paulo, o SUV mostrou desenvoltura, mesmo em trechos de serra. Contudo, por trabalhar em giros altos, foram necessárias mais reduções de marcha na subida. Na cidade, ele mostrou muito mais fôlego. 

O câmbio oferece engates precisos, ainda que o curso da alavanca seja longo. A direção elétrica é o que poderia melhorar. Ela é leve demais em velocidades altas, diminuindo a precisão das manobras nessas condições. A suspensão filtrou bem o piso, sendo talvez o item melhor acertado no T40. Macia, ela é mais focada no conforto. Em piso de paralelepípedo, o resultado foi satisfatório. 

Por dentro, a posição de dirigir é boa, mais elevada como se espera de um SUV. O acabamento não apresentou falhas aparentes, mas o desenho da cabine não é tão moderno para um projeto recém-lançado. Poderia ser melhor também o quadro de instrumentos, que não oferece uma visualização tão boa na tela digital mesmo com a iluminação no máximo. 

E mesmo cobrando mais, a central multimídia ainda fica devendo o espelhamento de smartphones, algo já bastante comum mesmo em segmentos de entrada. O item seria mais útil que a câmera frontal acoplada ao retrovisor interno. Por outro lado, ele tem assistente de partida em rampa e controle de estabilidade.

Uma curiosidade é que a câmera vai gravando as imagens por cima das anteriores, dentro do limite de memória de acordo com o cartão usado. Contudo, se houver um acidente, ela para de gravar para deixar registrado o momento, caso as imagens sejam necessárias como prova futura. Sobre o equipamento servir para reduzir o seguro, o presidente da JAC Motors do Brasil, Sérgio Habib, diz que isso ainda está em negociação. 

O espaço no banco traseiro é muito bom, mas não deve acomodar três adultos tão bem. Dois vão muito mehor em função da largura, ainda que as medidas do T40 sejam caprichadas. 

Equipamentos de série

Pack 2 (R$ 56.990) - assistente de partida em rampa, controle de tração e de estabilidade, monitoramento de pressão dos pneus, trio elétrico, sensor de estacionamento traseiro, luzes diurnas de LED, luz de conversão (ilumina curvas seguindo o movimento do volenta), retrovisor interno antiofuscante, indicador de troca de marchas, alarme, controlador de velocidade, acendimento automático dos faróis, volante revestido de couro, banco do motorista com ajuste de altura, isofix, rodas de liga leve de 16 polegadas com pneus 205/55 R16, direção elétrica e comandos de áudio no volante.

Pack 3 (R$ 58.990) - acrescenta a câmera frontal Connect Front Camera, câmera de ré e central multimídia com tela de 8 polegadas.

O único opcional é a pintura em dois tons, que custa R$ 1.990.

Vai vender? - A JAC espera que o mercado brasileiro cresça 7% nesse ano e, para 2018, a expectativa é alta de 7% a 10% com a ajuda da diminuição da taxa de juros. A marca vendeu 2.691 unidades em 2016 e deve fechar 2017 com 4.500 unidades, um crescimento de 67%. "Temos o limite de importação de 4.800 carros por ano para não pagar a sobretaxa de IPI em função do Inovar Auto. Porém, só com o T40 manual, esperamos vender 300 carros por mês. Com o CVT, isso chegaria a 600 carros, o que estrapolaria a cota", afirma Sergio Habib, presidente da JAC. É por isso que, nesse momento, chega apenas a versão manual. 

Test-drive a convite da JAC

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