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Honda CR-V 2018: SUV melhora muito na nova geração | Teste

Com novo visual, motor turbo, câmbio CVT e mais equipamentos, CR-V quer chegar mais perto do Jeep Compass

28/03/2018 - Anamaria Rinaldi / Fotos: Divulgação e Caio Matos / Fonte: iCarros

A Honda divulgou recentemente as informações da nova geração do CR-V para o Brasil. O SUV passa a vir importado dos Estados Unidos - antes vinha do México - o que elevou seu preço em quase R$ 32 mil. Ele deixa o motor 2.0 e a versão EXL e passa a ser oferecido somente na Touring com motor 1.5 turbo e câmbio CVT, o mesmo conjunto do Civic topo de linha. E como ficou? Já contamos para você.

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As vendas da quinta geração do CR-V no Brasil começam em abril, ou seja, a partir da próxima semana. Agora com a plataforma de Accord e Civic, o SUV está maior. Segundo a Honda, o objetivo era oferecer mais conforto, espaço e sofisticação, sem perder em desempenho. 

Conforto e espaço interno

Vamos começar pelo interior. Assim que você entra no carro logo percebe melhorias em relação ao modelo antecessor. O espaço é muito bom tanto para os passageiros na frente quanto atrás. Agora são 4,59 m de comprimento (+58 mm), 1,85 m de largura (+35 mm), 1,66 m de altura (+35 mm) e 2,66 m de entre-eixos (+40 mm).

O porta-malas, por outro lado, foi de 589 litros para 522 litros, chegando a 1.084 litros com os bancos rebatidos. E aqui começo a descrever algumas mudanças: os bancos rebatidos agora criam um assoalho plano e a tampa com acionamento elétrico ganha abertura e fechamento por um movimento dos pés por baixo do para-choque traseiro. Isso é bastante prático quando estiver com as mãos carregadas. 

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O acabamento manteve o plástico imitando madeira, mas agora exposto em mais áreas dentro da cabine. Os materiais são agradáveis e, no geral, a cabine está bem mais moderna. Mudam, por exemplo, o quadro de instrumentos e a central multimídia, ambos com telas de 7". O banco do motorista tem ajustes elétricos, inclusive lombar, e para quem gostava da posição da alavanca de câmbio, ela segue acoplada ao painel. Outro destaque é que o SUV ganha head up display, exibindo informações como a velocidade no campo de visão do motorista. 

Pulando brevemente para o exterior, o CR-V passa a exibir grade, faróis, para-choques e lanternas traseiras redesenhadas, com faróis full LED e luzes diurnas. Nas ruas, ele não chamou tanta atenção, mas alguns perceberam mudanças e viraram o pescoço para conferir. 

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Equipamentos de série

O novo CR-V vem com direção elétrica, ar-condicionado digital com duas zonas e saídas de ar traseiras, freio de estacionamento elétrico, sistema Brake Hold, partida do motor à distância, alerta de fadiga, bancos elétricos com memória, teto solar elétrico, rodas de 18 polegadas, head up display, faróis full LED, abertura do porta-malas "hands free" (abre com um movimento do pé por baixo do para-choque traseiro), seis airbags (frontais, laterais e de cortina), isofix, controle de tração e estabilidade, monitoramento de pressão dos pneus e a nova central multimídia com tela de 7" sensível ao toque, GPS integrado e conexão via Apple CarPlay e Android Auto.

Por quase R$ 180 mil, você pode sentir falta de alguns itens como controlador de velocidade adaptativo. E nesse segmento, alguns rivais já trazem até equipamentos de assistência à direção, como alerta de ponto cego, assistente de faixa de rodagem e por aí vai. Vale lembrar que a Honda não oferece opcionais no Brasil. Lá fora, o CR-V pode trazer o pacote Sensing, que acrescenta essas tecnologias, mas ele não está homologado para o nosso país e segue em estudo trazê-lo.

Motorização e desempenho

Agora vamos ao que mais interessa: dirigir. O CR-V deixou de lado o motor 2.0 flex (155 cv/etanol) e o câmbio automático de cinco marchas para adotar o mesmo conjunto mecânico da versão mais cara do Civic. Ou seja, entra o 1.5 16V turbo a gasolina com duplo comando de válvulas variável (admissão e escape) que rende 190 cv e 24,7 kgfm de torque máximo, disponível entre 2.000 e 5.000 rpm, com transmissão CVT que simula sete marchas. A tração segue integral, atuando sob demanda - não há botão nem alavanca para acionar o 4x4.

Apesar de ser o mesmo conjunto do Civic, o motor foi retrabalhado para entregar 16 cv a mais, além de contar com alterações no turbo - mudam as pás e a pressão em que o turbo trabalha. A Honda destaca ainda várias outras melhorias, como mudanças no sistema de refrigeração e no câmbio CVT. 

Com esse conjunto, o CR-V está bem mais agradável ao volante. É mesmo um novo carro - a fabricante diz que "não sobrou nem um parafuso do modelo anterior". O motor caiu muito bem, com pouco "lag" (tempo para o turbo encher). Você pisa no acelerador e o SUV de 1.607 kg logo deslancha. As respostas são muito rápidas em arrancadas e retomadas e o câmbio CVT simulando marchas quebra a monotonia da aceleração progressiva típica desse tipo de transmissão - isso ajuda no consumo, mas a verdade é que o brasileiro não está tão acostumado com esse tipo de resposta. 

A direção elétrica varia o peso conforme a velocidade e a suspensão se mostrou bastante confortável. Mesclando trechos urbanos e rodoviários, o SUV filtrou bem qualquer imperfeição do piso. É algo digno de elogios. Merece elogios também o isolamento acústico. Você quase não houve ruídos de rolagem dos pneus ou do motor dentro da cabine. Mesmo cravando o pé no acelerador, é possível manter uma conversação sem problemas. 

E um equipamento que faz diferença é a câmera localizada na parte inferior do retrovisor direito, que mostra a via em um ângulo aberto. Essa imagem aparece quando o pisca da direita é acionado ou quando um botão localizado na ponta da alavanca do pisca for pressionado. Isso ajuda bastante na hora de mudar de faixa e você logo se acostuma com tal praticidade. 

Por fim, o quadro de instrumentos permite ainda acompanhar a distribuição da força entre as rodas, que pode ser de até 100% nas rodas dianteiras, desacoplando as traseiras quando não houver necessidade. Mas lembre-se de que tudo é feito automaticamente, sob demanda. 

E a versão de sete lugares?

A Honda descartou totalmente a vinda ao Brasil do CR-V de sete lugares que foi mostrado no Salão de Genebra neste mês. A marca afirma que o foco no mercado brasileiro será mesmo o modelo de cinco lugares e que não pretende entrar nesse segmento "espichado" por enquanto. 

Test-drive a convite da Honda

 

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