Fiat Argo 1.3 GSR anda bem e oferece bom conjunto

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Andamos no Fiat Argo Drive 1.3 na versão automatizada GSR

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Versão traz o emblema Drive na lateral

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Na traseira, há lanternas divididas e um grande logotipo da marca

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Apenas as configurações HGT têm a linha do para-choque dianteiro em vermelho. Nas demais ela é cinza

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Rodas são de 14 polegadas com calota na Drive

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Interior tem desenho moderno

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Versão vem com ar-condicionado e direção elétrica

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Quadro de instrumentos tem tela digital

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Em todas as versões a tela da central multimídia fica mais alta

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Ela conta com espelhamento de smartphones via Android Auto e Apple CarPlay

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Câmera de ré faz parte de um pacote opcional

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Comandos do ar, do sistema Star/Stop e do controle de tração e estabilidade

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Volante é multifuncional, mas só tem ajuste de altura

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Alavanca foi substituída por botões no câmbio automatizado GSR

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Há borboletas atrás do volante

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Bancos são de tecido

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Espaço no banco traseiro é bom, com 2,52 m de entre-eixos

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Porta-malas leva 300 litros

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Motor é o 1.3 Firefly 8V que já equipa o Uno

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Nem bem chegou ao mercado brasileiro e o Fiat Argo está causando burburinho. Primeiro foi o visual, que pareceu agradar em cheio, ainda que alguns itens - especialmente as lanternas traseiras - remetam a outros modelos. Depois o interior ganhou repercussão, com a tela da central multimídia em uma posição elevada, não ficando totalmente integrada ao painel. Então, com o lançamento, foram os preços que chamaram a atenção. O Argo 1.0 sai por R$ 46.800, chegando a R$ 70.600 na topo de linha 1.8.

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O iCarros já testou o HGT mais caro e conta agora o que achou da intermediária Drive 1.3, avaliada com o câmbio automatizado GSR, de R$ 58.900. O modelo de entrada 1.0 será disponibilizado para test-drive em breve pela Fiat. Todas as configurações, porém, já podem ser encontradas nas concessionárias. 

Desempenho e consumo

O motor 1.3 Firefly de quatro cilindros e oito válvulas é o mesmo que já equipa o Uno, rendendo 109 cv de potência com etanol e 101 com gasolina. O torque máximo é de 14,2 kgfm e 13,7 kfgm, respectivamente, mas entregue já aos 3.500 rpm. No dia a dia, é um carro bem gostoso de guiar e que responde prontamente aos comandos no pedal do acelerador. Mesmo em retomadas ele é ágil, sendo uma ótima opção para uso na cidade. E não há tanquinho auxiliar de gasolina para partida a frio. 

Compare o Argo com os rivais

A Drive 1.3 pode ser adquirida com câmbio manual de cinco marchas ou com o automatizado GSR, também de cinco velocidades. A Fiat acredita que a versão manual irá vender mais, representando 30% das vendas, com a GSR com 10%. Contudo, é bom lembrar que é cada vez maior a procura por modelos que dispensem as trocas de marcha manuais.

Falando em uso na cidade, esse câmbio é mais confortável e tem bem menos trancos do que os primeiros automatizados que chegaram ao mercado. Os trancos ainda existem dependendo do estilo de condução, mas são mais raros e basta um tempo ao volante para você se acostumar ao seu funcionamento. E se precisar, é possível fazer as trocas manualmente nas borboletas atrás do volante. Outro destaque é que, como já acontece com Mobi e Uno, a alavanca deu lugar a botões. Eles não são tão práticos, especialmente na hora de fazer baliza, mas deixam o visual da cabine mais "clean". 

Quanto ao consumo, segundo os dados do Inmetro do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), o Drive 1.3 manual faz 9,2 km/l (cidade) e 10,2 km/l (estrada) com etanol ou 12,9 km/l (cidade) e 14,3 km/l (estrada) com gasolina. Na versão automatizada, os números com etanol baixam para 8,9 km/l (cidade) e 10 km/l (estrada) e, com gasolina, ficam em 12,7 km/l (cidade) e 14,4 km/l (estrada).

Veja todas as versões e preços do Argo

Ao volante, a dirigibilidade do Argo é muito boa. O carro é firme no chão, sem muita rolagem de carroceria e com a direção - que é elétrica - bastante precisa. A suspensão é macia o suficiente para não incomodar em pisos irregulares, especialmente quando comparada com o Chevrolet Onix ou mesmo com a HGT, que tem suspensão esportiva mais firme. 

Acabamento e espaço interno

O Argo tem um desenho moderno no interior, com volante que lembra o adotado pela picape Toro. A faixa com coloração e textura diferente no centro dá um toque de refinamento - a faixa é vermelha apenas nas versões HGT. O acabamento com tom cromado aparece ainda no volante e nos puxadores das portas. O quadro de instrumentos tem uma tela digital e o volante é multifuncional, com os botões do controlador de velocidade, de telefonia e do computador de bordo na frente e os botões de áudio na parte traseira - como no 500 ou no Renegade, por exemplo. 

A posição de dirigir é facilmente encontrada, com ajustes de altura no banco, na coluna de direção e no cinto de segurança. Os comandos ficam bem posicionados, com boa ergonomia no geral. Pena que a tomada 12V fique na parte de baixo do console, entre a alavanca de câmbio e o freio de estacionamento.

Veja ofertas de Argo

O espaço interno é muito bom no Argo, levando sem grandes problemas três adultos no banco traseiro. É bom destacar que ele vem com cintos de três pontos e encosto de cabeça para todos os ocupantes. Para comparar, o Argo tem 2,52 m de entre-eixos, mesma medida do Onix e frente aos 2,50 m do HB20, os rivais diretos citados pela Fiat. No porta-malas, por outro lado, o Argo tem 300 litros, capacidade igual à do HB20 contra os 280 litros do Onix. 

Equipamentos de série

A versão Drive vem de série com o que se pode considerar essencial: ar-condicionado, direção elétrica progressiva, vidros dianteiros e travas elétricas, rodas de aço de 14 polegadas, isofix, volante multifuncional e banco do motorista com regulagem de altura, sistema Star/Stop, monitoramento de pressão dos pneus, segunda porta USB para o passageiro traseiro e central multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas e conexão via Apple CarPlay e Android Auto. 

Quem levar a GSR terá ainda as borboletas atrás do volante, piloto automático, apoio de braço, vidros traseiros elétricos, assistente de partida em rampa, retrovisores elétricos com função Tilt Down (rebatimento automático do retrovisor direito ao acionar a ré), controle de tração e de estabilidade e função Sport. 

Um dos opcionais é o pacote Convenience, de R$ 1.200, disponível apenas no Drive 1.3 manual, que inclui retrovisores externos elétricos com luzes indicadoras de direção e função Tilt Down e vidros traseiros elétricos com one touch e antiesmagamento. Já o kit Stile, de R$ 1.900, traz faróis de neblina e rodas de liga leve de 15 polegadas. Completa a lista o kit Parking, que custa R$ 1.200 e traz sensor de estacionamento traseiro e câmera de ré. 

Que tal simular quanto saem as parcelas do financiamento?

Conclusão

O Argo se mostrou um carro bem interessante e, considerando o conjunto mecânico e a lista de equipamentos, as opções Drive 1.3 parecem a escolha mais racional. Mas os preços ficaram salgados na briga com os rivais. Quem quiser a comodidade de não trocar as marchas pode levar um Argo Drive 1.3, de R$ 58.900, um Onix LT 1.4 automático de R$ 56.790 (que já vem com sensor de estacionamento e rodas aro 15"), um Hyundai HB20 Comfort Plus 1.6 automático de R$ 59.580 (com direção hidráulica, mas que inclui volante com ajuste de profundidade), VW Gol Highline 1.6 I-Motion de R$ 60.480 (já com sensor de estacionamento, volante com ajuste de profundidade, faróis de neblina e rodas de liga leve aro 15", mas com direção hidráulica) ou um Toyota Etios Ready 1.5 automático de R$ 59.990 (com sensor de estacionamento, mas sem espelhamento de smartphones), entre outros concorrentes. 

A Fiat sonha alto com o Argo e espera que o modelo venda uma média de 5.000 unidades por mês até o final deste ano. O líder entre os hatches compactos Onix vende de 12 a 14 mil unidades/mês enquanto o segundo colocado HB20 varia entre 7 e 10 mil unidades/mês. Significa que o Argo quer chegar a um volume de vendas que hoje tem Ford Ka, VW Gol e Renault Sandero. O Argo tem potencial, mas poderia ser mais equipado ou oferecer um preço mais atraente. Aí a meta poderia até ser mais ousada. 

Test-drive a convite da Fiat

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