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EcoSport recebe câmbio automatizado e versão 4WD

Transmissão possui tecnologia de dupla embreagem, enquanto tração permanente tem sistema que transfere até 100% da força às rodas de trás

03/12/2012 - Anelisa Lopes, de Itatiba (SP) / Fotos: divulgação / Fonte: iCarros

Duas novas configurações chegam à linha do Ford EcoSport. Neste mês, as lojas passam a vender a opção com câmbio automatizado Powershift de dupla embreagem - nas versões SE (R$ 63.390) e Titanium (R$ 70.890) - e, em janeiro, chega às revendas a 4WD FreeStyle (R$ 66.090) com câmbio manual. Ambas são equipadas com motor de 2,0 litros 16V Duratec bicombustível. São 146 cv de potência e 19,7 mkgf de torque máximo com etanol.
O sistema Powershift de seis velocidades contempla a tecnologia com duas embreagens, que deixa a marcha seguinte pré-engatada para não haver perda de força entre as mudanças de velocidade. De acordo com a Ford, a novidade é 20 quilos mais leve e consome 10% menos combustível que uma caixa automática convencional. O consumo urbano anunciado é de 9,7 km/l com gasolina e 6,7 km/l com etanol. Há três modos de condução: drive, esporte e manual.
Já a versão 4WD, equipada somente com câmbio manual de seis velocidades (por enquanto não há planos para receber a transmissão Powershift), possui tração permanente nas quatro rodas. Quando o botão 4WD é acionado manualmente no painel, há até 100% de transferência automática de força para o eixo traseiro.
Powershift troca marcha em até 0,2 segundo
Avaliado principalmente em trecho rodoviário, o sistema automatizado Powershift demanda um pouco de tempo por parte do motorista para entender seu completo funcionamento nos três modos de condução. Na função drive, a atuação é completamente automática, ou seja, as velocidades são trocadas pelo sistema de acordo com a mudança de giro do motor. No esporte, acionado na alavanca por meio da posição S, as mudanças são feitas em uma faixa de rotação mais alta e dependem da intervenção do motorista para reduzir. No manual, o avanço e recuo de marchas é feito somente pelo condutor. As trocas são realizadas por meio de um pequeno botão (com os sinais de mais e menos) na lateral da alavanca. Não há oferta de borboletas atrás do volante, o que, com certeza, facilitaria a condução manual.
Segundo a Ford, a troca de marcha é feita em até 0,2 segundo. Realmente não há percepção de perda de força entre no avanço entre as seis velocidades, o que faz com que o carro embale e retome com facilidade, mas há um certo "engasgo" na sintonia entre motor e câmbio nas reduções manuais de marcha. Neste caso, o motor se mostrou bastante ruidoso.
Na avaliação off-road com a versão 4WD, o veículo oferece tração permanente. Caso haja necessidade de enviar até 100% de força às rodas traseiras do veículo, a tecnologia é acionada por meio de um botão no painel. Uma luz indicativa aparece no mostrador. Durante o trecho de estrada de terra, no entanto, nenhum obstáculo demandou o uso da tecnologia, que pode ser usada em qualquer velocidade (lembrando que, em condições normais de tráfego, seu uso pode interferir na estabilidade do carro). Quando acionada, no entanto, houve menos derrapagem para vencer as ladeiras de terra.
Entre os equipamentos de série, as duas configurações (Powershift e 4ED) oferecem direção elétrica, airbag duplo, freios ABS, controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampa e de frenagem de emergência, trio elétrico, ar-condicionado e sistema por comandos de voz SYNC.
Viagem a convite da Ford

 

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