Como é estar ao volante de um Classe E AMG

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Mercedes-AMG E 63 S já pode ser encomendado

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Ele custa R$ 699.900

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As primeiras unidades serão entregues dentro de 30 dias

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Versão une esportividade com o luxo do Classe E

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Motor é um 4.0 V8 biturbo de 612 cv

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A tração é integral

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Interior é luxuoso

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Quadro de instrumentos é digital

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Bancos e volante são revestidos de couro

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Há um relógio analógico no painel

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A alavanca de câmbio fica na coluna de direção

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Interior é espaçoso

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Mesmo no banco traseiro há bastante espaço, afinal, é um sedã

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Com um total de 25 versões à venda no Brasil, a Mercedes-Benz celebra os 50 anos da linhagem AMG anunciando o lançamento de cinco modelos AMG no país em 2017. São eles: GT R, GT C Roadster, GLC 43 Coupé, E 43 e E 63 S. Este último começa a ser vendido por aqui neste mês custando R$ 699.900. Achou muito? Calma, é preciso primeiro entender onde está sendo investido todo esse dinheiro. O topo de linha da família Classe E une o luxo e o requinte já conhecido do modelo com a esportividade à flor da pele da linha AMG. E o que isso significa?

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Motorização: alto desempenho

Significa ter sob o capô um motor 4.0 V8 com dois turbocompressores de 612 cv - o mais potente da linha AMG oferecido no Brasil - e 86,6 kgfm de torque máximo a partir de 1.750 rpm, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos. A velocidade máxima, lmitada eletronicamente, é de 300 km/h.

Segundo a Mercedes, isso quer dizer que você pode fazer drift, aquela manobra de derrapar em curvas, de forma bem mais controlada. Tem até o modo Drift, de série, que é ativado dentro do modo Race. Basta estar com o controle de estabilidade desligado e o câmbio no modo manual. Como eu disse antes: luxo com muita esportividade. Ele atua em conjunto com a transmissão automatizada de dupla embreagem e nove marchas e com a tração integral, que pela primeira vez é totalmente variável, podendo enviar o torque 100% para a traseira.

Tecnologia para cada situação

Então é beberrão? Não. Ele possui um sistema de desativação de cilindros que privilegia o consumo no modo Comfort, variando entre quatro e oito cilindros conforme a necessidade. Além disso, há Start/Stop e o modo roda livre, acionado automaticamente quando o motorista alivia a pressão no pedal do acelerador entre 60 e 160 km/h, desacoplando o trem de força.

São cinco programas de condução: Comfort, Sport, Sport+, Race e Individual, alterando parâmetros como resposta do motor, transmissão, suspensão, direção, controle de estabilidade e o sistema de tração integral. O Race, como o nome diz, é ideal para pilotar em pistas e circuitos fechados, focado no melhor desempenho. 

Ah, mas você quer mais por quase R$ 700 mil? Ok, tem o controle de largada, agora com acionamento simplificado. Nos modos Sport, Sport+ e Race, basta pressionar o pedal do freio com força com o pé esquerdo e, simultaneamente, apertar até o fim o pedal do acelerador com o pé direito. Aí o carro trabalha sozinho para buscar a melhor rotação do motor. Então é só tirar o pé do freio que o E 63 S AMG irá arrancar com o máximo de tração possível.

Mais uma modificação no novo Classe E AMG está na suspensão esportiva retrabalhada, que oscila a altura em até 15 mm. Existem três câmaras de ar que permitem ajustar a rigidez das molas. A Mercedes também faz questão de destacar que diversos componentes foram modificados para aprimorar a experiência ao volante. As rodas de liga leve pintadas de cinza fosco têm 20 polegadas, calçando pneus 265/35 na frente e 295/30 atrás. 

Esportivo e quase autônomo

Assim como acontece na versão "civil" do Classe E, o AMG oferece diversas tecnologias de condução semi-autônoma. Entre eles estão o Controle de Distância Ativo (mantêm o veículo a uma distância segura dos carros à frente e os segue a velocidades de até 210 km/h), o Controle de Direção Ativo (controla o volante e mantém o carro dentro das faixas de rodagem) e o Assistente Ativo de Manutenção de Faixa (reconhece quando o veículo está involuntariamente saindo da faixa a velocidades entre 60 e 200 km/h e alerta o condutor por meio de vibrações no volante, chegando a acionar os freios se o motorista não reagir). Adicionalmente, o Classe E traz faróis de alta resolução com 84 LEDs em cada. 

Acabamento e espaço interno

Claro que por esse preço você entra no carro e se sente abraçado por ele. Dentro, o acabamento é luxuoso, com muito couro e materiais de primeira linha dentro da cabine. Além disso, os comandos estão todos à mão. 

O lado esportivo aparece no volante com base reta e o logotipo AMG, nos bancos esportivos com maior apoio e nas costuras contrastantes. O quadro de instrumentos é digital e exibe mostradores com aparência de bandeira quadriculada. Há ainda um cronômetro que registra tempos de voltas em pistas fechadas.

O espaço no banco traseiro é bom, afinal, pode ser esportivo mas ainda é um sedã. Medindo 4,99 m de comprimento, o porta-malas também é de sedã e oferece 540 litros de capacidade. Ou seja, dá para levar a família toda para se divertir junto. 

Impressões ao dirigir

Pesando 1.955 kg, o que você esperaria de um sedã com 612 cv? Eu esperava acelerações de jogar o corpo contra o banco. Pois é isso que ele faz por você, mas sem ser bruto. O requinte do Classe E aparece até nessas horas. Ao pisar fundo no pedal do acelerador, os turbos enchem rapidamente, levando o carro aos 100 km/h sem demora.

Durante o breve test-drive realizado em uma pista no interior de São Paulo, ficou claro que o E 63 S é ágil sem ser arisco. E contorna curvas tão bem que você se esquece que está a bordo de um carro com mais de 600 cv. Ele está sempre grudado ao chão e não tende a sair nem de frente nem de traseira graças à tração integral. Para os momentos mais civilizados, ele ainda conta com o modo Comfort, que deixa a direção e a suspensão mais confortáveis.

Equipamentos de série

O esportivo vem de fábrica com rodas de 20 polegadas, freios com pinças em vermelho, central multimídia com espelhamento de smartphones via Apple CarPlay e Android Auto, câmera de ré, banco do motorista com ajustes elétricos e memória, sete airbags, teto solar elétrico panorâmico, head up display, monitoramento de pressão dos pneus, ar-condicionado automático, bancos dianteiros com aquecimento, controle de tração e de estabilidade, assistente de partida em rampa, controlador de velocidade, isofix e volante multifuncional com borboletas atrás do volante, entre outros. 

Opcional, os freios de cerâmica cobram R$ 89 mil extras, enquanto a pintura fosca custa em média R$ 35 mil. Com todos os equipamentos disponíveis, o preço do carro pode subir mais de 50%. 

Já pode encomendar o seu

Os modelos GT R, GT C Roadster e E 63 S estão disponíveis para encomenda no Brasil. O Classe E deve começar a ser entregue aqui dentro de 30 dias, aproximadamente, mas a fabricante não revela a expectativa de vendas. Diz apenas que serão mais de dois dígitos. 

Já o GT R começa a ser entregue em agosto e o GT C Roadster no final do ano. Quanto ao GT R, sua exclusividade prevê um número menor de carros vendidos. Mais uma vez, a empresa não fala em expectativa. Por enquanto, a Mercedes informou apenas que mais de 10 carros já foram encomendados no Brasil e que não há produção limite.

Test-drive a convite da Mercedes-Benz

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