Citroën lança novo Aircross com preço inicial de R$ 49.990

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Citroën Aircross chega nesta semana às lojas brasileiras com preços entre R$ 49.990 e R$ 69.290

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Modelo teve catálogo revisto: versões Tendance e Exclusive passam a se chamar Feel e Shine

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Além do motor 1.6, que foi retrabalhado, o Aircross passa a ser vendido também com motor 1.5

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Reestilização inclui grade, faróis e para-choque redesenhados, além de incorporar luzes diurnas de LED

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Traseira ganhou lanternas com máscara negra

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O Aircross é fabricado em Porto Real (RJ)

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Modelo compartilha a plataforma com C3, C3 Picasso e Peugeot 208

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Câmbio pode ser manual de cinco marcas ou automático de quatro velocidades

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Monovlume ganhou pneus com baixa resistência ao rolamento para melhorar o consumo de combustível

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Versões com câmbio automático incorporam a função Eco para ajudar a poupar combustível

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Novidade é a inclusão de duas versões (Start e Live) sem estepe na tampa traseira

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Versões chegam para substituir o C3 Picasso, que sai de linha

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Interior ganhou quadro de instrumentos renovado

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Tecidos também mudaram, como o revestimento da versão topo de linha que lembra o desenho da calçada da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro

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Central multimídia traz GPS e câmera de ré integrados, com tela sensível ao toque de sete polegadas

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A Citroën lança hoje (24) no Brasil a reestilização do Aircross, monovolume com apelo aventureiro que chegou ao Brasil em 2010 e desde então não mudou de visual. Por isso, a principal alteração no modelo 2016 é exatamente o estilo, que ganhou linhas bem mais modernas que seu antecessor sem perder o toque off-road. Fabricado em Porto Real (RJ), o novo Aircross chega às lojas brasileiras a partir desta semana com preços entre R$ 49.990 e R$ 69.290. Há mudanças ainda no catálogo: as versões Tendance e Exclusive foram renomeadas para Feel e Shine (mantendo os preços do modelo anterior - confira a lista abaixo), além de ganhar novas opções básicas chamadas Start e Live.

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O visual, na verdade, teve sua primeira divulgação há cerca de 20 dias por meio de um teaser, que acabou revelado por completo há duas semanas. Na dianteira, a grade e os faróis estão mais finos e passam a ficar integrados, enquanto o para-choque foi redesenhado dando novo formato às luzes de neblina e incorporando luzes diurnas de LED. Completam a reestilização as rodas, os grafismos nas portas, o quadro de instrumentos e os tecidos internos novos – a versão topo de linha Shine traz revestimento nos bancos que mescla couro e tecido com desenho que reproduz a calçada da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. 

O interior também recebeu mais equipamentos, como a central multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas, GPS, câmera de ré, Bluetooth, USB, 16GB de memória e espelhamento do celular compatível com os sistemas MirrorLink (para Android) e CarPlay (para IOS). É possível ainda utilizar o aplicativo Link MyCitroën e acessar pelo smartphone informações do veículo como autonomia, consumo e localização onde está estacionado, entre outras funções.

Nova oferta de motor 1.5

Feito sobre a mesma plataforma de C3, C3 Picasso e Peugeot 208, o novo Aircross segue equipado com motor 1.6 16V flex com comando de válvulas variável que rende 122 cv e 16,4 kgfm de torque máximo com etanol ou 115 cv e 15,5 kgfm com gasolina. A novidade é que ele passa a contar também com motor 1.5 - que já equipa o C3 Picasso - que rende 93 cv e 14,2 kgfm com etanol ou 89 cv e 13,4 kgfm com gasolina. O câmbio pode ser manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades, até aqui tudo igual ao modelo anterior. Contudo, ambos tiveram as relações alongadas em 5%. Além disso, a transmissão automática recebeu a função Eco, que adianta as trocas de marcha e reduz o consumo em até 5% de acordo com a fabricante.

Foram modificadas ainda a direção (agora elétrica) e a suspensão traseira, que ganhou nova barra estabilizadora e amortecedores recalibrados para filtrar melhor as irregularidades do piso e aumentar, assim, o conforto. Os pneus seguem de uso misto nas versões equivalentes às anteriores (Feel e Shine) e com as mesmas medidas (205/60 R16), mas agora eles têm baixa resistência ao rolamento, ajudando a reduzir o consumo. Nas configurações básicas Start e Live os pneus são de asfalto.

Como anda o novo Aircross?

O iCarros avaliou a versão Shine, disponível somente com motor 1.6 e câmbio automático de quatro marchas. Ao volante, a primeira impressão foi boa, com boas respostas de aceleração e retomada, embora a transmissão de somente quatro velocidades limite um pouco o desempenho do carro. Ao pisar fundo no pedal do acelerador, o Aircross leva alguns segundos para responder, subindo os giros acima de 3.000 rpm. Isso significa que, em uma ultrapassagem, é bom calcular o tempo de manobra com alguma folga. Mas considerando que se trata de um carro familiar, isso não parece ser um problema. 

As suspensões se mostraram confortáveis tanto no asfalto como em estradas de terra, filtrando bem as irregularidades do piso, mas a estabilidade é como em outros monovolumes - ou seja, não abuse demais nas curvas, ainda mais nos modelos com pneus de uso misto. A direção elétrica melhorou consideravelmente a dirigibilidade do Aircross, contando ainda com um sistema que reduz sua rigidez em baixas velocidades para ajudar em manobras.

A posição para dirigir elevada deve agradar o público feminino, principal fã dessa posição de guiar. A própria Citroën reforça esse apelo do carro. Os comandos na cabine ficam à mão do condutor, com ajustes de altura e profundidade no volante e de altura no banco do motorista. O espaço interno é bom e acomoda bem três pessoas atrás, com cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes. O porta-malas carrega 403 litros.

E o C3 Picasso? 

Como já era especulado, o Aircross ganha duas versões básicas sem o estepe na tampa traseira que chegam ao mercado para substituir a minivan C3 Picasso, oferecida atualmente com preços entre R$ 52.990 e R$ 63.990, e que sai agora de linha. "Com isso, conseguimos com um único carro atender à demanda que antes exigia dois modelos", afirma Carlos Gomes, presidente do grupo PSA para Brasil e América Latina.

Vai vender? - O Aircross é comercializado somente na América Latina (em países como Argentina, Uruguai e Paraguai), somando mais de 50 mil unidades vendidas em cinco anos no mercado brasileiro. E segundo a empresa, o índice de fidelização do modelo é de 40%. Diante desse cenário, o Aircross reestilizado deve seguir os mesmos rumos que trilha hoje. A empresa espera que as novas versões Start e Live (sem estepe externo) representem 30% das vendas do novo Aircross, com 70% para as configurações Feel e Shine. Segundo Richard Balse, responsável pela área de Síntese Cliente do Grupo PSA, a expectativa é que o modelo venda em torno de 1.500 unidades por mês, número muito otimista considerando que em 2015 o Aircross vendeu uma média de 400 unidades por mês, mais 140 unidades mensais, em média, do C3 Picasso.

A verdade é que dificilmente o Aircross contribuirá para uma expansão da marca no País, lembrando que a Citroën - assim como a Peugeot - vive um momento delicado no mercado brasileiro estando há meses entre as fabricantes com as maiores quedas nos emplacamentos. Para o presidente do Grupo PSA para o Brasil e a América Latina, Carlos Gomes, isso é reflexo da estratégia da empresa. "Nós seguimos aumentandos os preços conforme era necessário e não fizemos promoções, como as outras fabricantes. E isso motivou as quedas nas nossas vendas", defende. Para o próximo ano, Gomes afirma que essa estratégia continuará em vigor.

Confira os preços e equipamentos de série de cada versão:

- Start 1.5 manual (R$ 49.990): direção elétrica, ar-condicionado, pneus com baixa resistência ao rolamento, computador de bordo, trio elétrico (nas quatro portas) e porta-luvas refrigerado. Não há estepe na tampa traseira. Opcionais: rádio com USB, Bluetooth e comandos no volante.

- Live 1.5 manual (R$ 53.990): acrescenta rodas de liga leve aro 16, barras de teto longitudinais, luzes diurnas de LED e rádio com USB, Bluetooth e comandos no volante. Com câmbio automático, há ainda borboletas atrás do volante e função Eco. Não há estepe na tampa traseira. Opcionais: central multimídia com tela sensível ao toque.

- Live 1.6 automático (R$ 58.990);

- Feel 1.6 manual (R$ 58.990): acrescenta alarme e faróis de neblina. Versão automática ganha borboletas atrás do volante e função Eco. Opcionais: sensor de estacionamento traseiro e central multimídia com tela sensível ao toque.

- Feel 1.6 automático (R$ 63.290);

- Shine 1.6 automático (R$ 69.290): acrescenta ar-condicionado automático, controlador de velocidade, central multimídia com tela sensível ao toque e câmera de ré integrada, sensor de estacionamento traseiro e bancos revestidos de couro. Opcional: GPS.

Viagem a convite da Citroën

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