O Chevrolet Cruze 2015 chega às lojas brasileiras entre o final de dezembro e o início de janeiro
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Modelo continua oferecido em duas versões de acabamento: LT e LTZ
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As mudanças visuais estão concentradas na dianteira, com para-choque redesenhado e luzes diurnas de LED de série
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A traseira não mudou
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Versão topo de linha LTZ traz ainda barras cromadas na grade
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Detalhe das luzes diurnas de LED
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Rodas de 17 polegadas também exibem novos desenhos
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Modelo é fabricado em São Caetano do Sul (SP)
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Porta-malas tem capacidade para 402 litros
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Interior ganhou apenas novos revestimentos
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Cruze 2015 pode ser equipado com câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas
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Detalhe do painel de instrumentos, que passa a trazer indicador de trocas de marcha no modelo com transmissão manual
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Sistema My Link com tela sensível ao toque, GPS e câmera de ré vem de série na configuração LTZ
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Espaço no banco traseiro é muito bom, tanto no hatch quanto no sedã
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Teto solar elétrico vem de série na versçao LTZ
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Linha 2015 chega ao mercado ao mesmo tempo na carroceria sedã
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Sedã agora parte de R$ 73.500
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Frente exibe as mesmas alterações do hatch
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Enquanto a traseira também não muda nada
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Interior ganha acabamento em dois tons
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Detalhe do câmbio automático, que permite trocas manuais na alavanca
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Uma das novidades da linha 2015 é o sistema que permite dar a partida no motor remotamente pelo controle remoto na versão LTZ
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Após expor a reestilização do Cruze no Salão do Automóvel de São Paulo, a Chevrolet apresenta para a imprensa a linha 2015 do modelo, que traz novo visual e mecânica modificada tanto no hatch quanto no sedã. Ele segue oferecido em duas configurações: LT e LTZ, com preço R$ 400 mais caro. O novo modelo deve chegar às lojas apenas entre o final de dezembro e o começo de janeiro, uma vez que ainda há estoques da linha 2014.
Hoje, o Cruze Sport6 ocupa a quarta posição em sua categoria no ranking de vendas da Fenabrave (associação de revendedores), atrás de Fiat Punto, Ford Focus e Volkswagen Golf. Já o Cruze sedã está em terceiro em seu segmento, perdendo para Toyota Corolla e Honda Civic.
Segundo a fabricante, o Brasil é o quarto maior mercado consumidor de Cruze, modelo que chegou ao País em 2011. Ele é vendido em 118 países nos cinco continentes com pequenas mudanças de acordo com o mercado, o que caracteriza o Cruze para a empresa como seu primeiro carro global.
Mudanças sutis
As mudanças no visual do Cruze estão concentradas na parte dianteira, que traz para-choque redesenhado e luzes diurnas de LED como item de série desde a versão de entrada. Além disso, a característica grade bipartida agora exibe barras cromadas na configuração topo de linha LTZ. Também são novas as rodas de liga leve aro 17 e duas tonalidades - branca e cinza - para a pintura externa. A traseira não mudou.
Por dentro, o Cruze recebeu vidros elétricos que se fecham automaticamente ao travar as portas e a opção de ligar o motor por meio de um botão no controle remoto na configuração LTZ, o que permite acionar o ar-condicionado e refrigerar a cabine antes mesmo de entrar no veículo. Mudou ainda o revestimento de bancos, portas e painel, que passam a trazer couro em dois tons.
Bem equipado de fábrica
A lista de equipamentos de série quase não mudou. O Cruze vem, desde a versão de entrada LT, com ar-condicionado, direção elétrica progressiva (rigidez varia conforme a velocidade do carro), alarme, retrovisor interno com antiofuscamento, volante com ajustes de altura e profundidade, airbags frontais e laterais, controle de tração e de estabilidade, sistema isofix para cadeira infantis (com fixação no chassi) e sistema multimídia com Bluetooth, botões no volante e comandos de voz em português. São novidade o sistema que fecha os vidros automaticamente ao travar as portas pelo controle remoto e as luzes diurnas de LED.
A topo de linha LTZ acrescenta sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, câmera de ré, GPS, airbag de cortina, retrovisores com rebatimento elétrico, sensor de estacionamento traseiro, sistema presencial de abertura das portas, teto solar elétrico, My Link com tela de LCD de sete polegadas sensível ao toque, função streaming de áudio e comandos de voz para o GPS e partida por botão Start/Stop. A novidade nessa versão é a inclusão do sistema que permite ligar o motor remotamente pelo controle remoto a uma distância de cerca de 30 metros.
Motor melhorado
Na linha 2015, o Cruze teve o motor 1.8 Ecotec flex recalibrado para oferecer desempenho mais progressivo em acelerações - uma reclamação dos clientes, segundo a empresa -, além de reduzir as emissões de poluentes e o consumo. "O novo Cruze consome entre 3% e 5% a menos na versão com câmbio automático, podendo chegar a valores semelhantes no modelo manual, dependendo da condução", afirma Paulo Riedel, diretor de powertrain da Chevrolet. Pensando nisso, o Cruze 2015, quando equipado com câmbio manual, passa a trazer um indicador de trocas de marcha no painel, ajudando o motorista a dirigir de modo econômico.
As mudanças no motor foram feitas na central eletrônica, de modo que o propulsor continua rendendo 140 cv de potência e torque de 17,8 kgfm com gasolina e 144 cv e 18,9 kgfm, respectivamente, com etanol.
Tanto o hatch quanto o sedã são encontrados com câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas. A transmissão automática, porém, foi modificada para oferecer trocas mais rápidas e suaves. Segundo Riedel, as trocas para marchas maiores estão 0,5 segundo mais rápidas nessa segunda geração do câmbio, enquanto as reduções estão 0,7 segundo mais rápidas. Além disso, agora, a transmissão faz reduções duplas e triplas, ou seja, consegue reduzir pulando marchas. De acordo com a fabricante, as melhorias ficam claras ao analisar os números de desempenho do carro. O novo modelo é 1,2 segundo mais rápido na aceleração de 0 a 100 km/h do que seu antecessor.
O iCarros teve a oportunidade de avaliar somente a versão LTZ com câmbio automático, confirmando que as acelerações estão de fato mais progressivas. O arranque está mais suave, o que pode incomodar quem gostava do impulso maior do modelo anterior. Quanto à transmissão, as trocas estão ligeiramente mais rápidas, mas as reduções ainda são um incômodo. Em uma ultrapassagem, pode ser mais rápido reduzir manualmente na alavanca do que aguardar o carro fazer isso automaticamente.
Vai vender? - A Chevrolet não fala em números de vendas, mas afirma que as versões automáticas são responsáveis por quase 90% dos emplacamentos do Cruze, no hatch e - especialmente - no sedã. Ele tem a seu favor a lista de equipamentos de série, mas ainda tem um longo caminho a percorrer em questão de desempenho se quiser bater os rivais, independente do segmento.
Veja os preços do Cruze 2015:
Sport6 LT manual: R$ 70.400
Sport6 LT automático: R$ 77.100
Sport6 LTZ automático: R$ 86.400
Sedã LT manual: R$ 73.500
Sedã LT automático: R$ 77.100
Sedã LT automático com acabamento interno de couro: R$ 79.100
Sedã LTZ automático: R$ 87.300
Viagem a convite da Chevrolet
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