Audi venderá RS3 hatch e sedã pelo mesmo preço: R$ 329.990

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Novos Audi RS 3, Sportback (esq.) e Sedan (dir.) pelo mesmo preço

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Modelos têm o mesmo entre-eixo e largura

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Mas se diferem em comprimento, altura, porta-malas e peso

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Motor em ambos é um 2.5 de cinco cilindros com 400 cv de potência

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Ambos são capazes de acelerar de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos

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A velocidade máxima nos dois é de 250 km/h, limitada eletronicamente

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Rodas de 19 polegadas são de série, mas com design exclusivo para o hatch

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E para o sedã

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Porta-malas do hatch é até maior, com 335 litros

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Já o RS3 Sedan leva um pouco menos: 315 litros

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A Audi anunciou a chegado ao mercado brasileiro da nova geração do RS3, porta de entrada da linha de esportivos da marca, a RS. Por aqui, serão oferecidas duas opções de carroceria: Sportback, hatch, e Sedan, de três volumes. O interessante é que ambos oferecerão o mesmo pacote de equipamentos, motorização e preço: R$ 329.990.

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Equipamentos de série

Entre os principais destaques da lista de itens de série vale ressaltar ar-condicionado automático de duas zonas, painel de instrumentos digital, pedaleiras de alumínio, bancos esportivos tipo concha com ajuste de altura para o motorista e acabamento de couro, piloto automático, retrovisor interno eletrocrômico, sensores de chuva e crepuscular, teto-solar elétrico panorâmico, volante com revestimento de couro e aletas para trocas de marcha em modo manual, central multimídia com conectividade via Bluetooth e sistema de som Bang & Olufsen.

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Além destes, vale destacar airbags frontais, laterais e para os joelhos do motorista, controle de tração e estabilidade, faróis com lâmpadas de LED, chave presencial, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, start/stop, escapamento esportivo, aerofólio traseiro e rodas de liga leve de 19 polegadas (com design exclusivo para cada carroceria). O único opcional para ambos os RS3 é o piloto automático adaptativo, que consegue frear e acelerar o carro de acordo com o tráfego ao redor.

Ficha técnica

Tanto o RS3 Sporback quando o RS3 Sedan trazem o mesmo motor. Trata-se de 2.5 tubo de cinco cilindros capaz de entregar 400 cv de potência e 48,9 kgfm de torque rodando apenas com gasolina. A única opção de transmissão é automatizada de dupla embreagem com sete velocidades, enquanto a tração é integral.

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Nas medidas, o hatch Sportback tem 4,33 m de comprimento, 1,41 m de altura, 1,80 m de largura e 2,63 m de entre-eixos. O porta-malas leva 335 litros de bagagem e o peso total do carro é de 1.510 kg. O sedã tem a mesma largura e entre-eixos, mas com 4,48 m de comprimento e 1,40 m de altura. Curiosamente, o bagageiro é um pouco menor: 315 litros. O carro pesa 1.515 kg nessa configuração.

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De acordo com a Audi, apesar do peso dos modelos, ambos são capazes de acelerar de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente a 250 km/h.

Como anda?

O iCarros teve um breve contato com o RS3 Sportback (hatch) durante duas voltas no autódromo de Interlagos (SP). Imaginem um hatch com o mesmo motor do esportivo TT RS. Ainda preciso responder à pergunta lá de cima? O circuito paulistano é bem técnico e um prato cheio para ver como todas as tecnologias de performance do carro agem.

A começar pelo sistema de tração integral quattro, que consegue distribuir a força entre as rodas de forma imperceptível, mas o resultado é bem claro: o RS3, mesmo com uma carroceria bem comum como é o hatch, faz curvas como gente grande. É daqueles carros que basta frear na entrada da curva, apontar a frente e dar acelerador que a eletrônica faz o resto. Reparou que eu não falei "reduzir marcha"? Foi de propósito, pois, em modo esportivo, o câmbio de dupla embreagem já faz as reduções que você acha que deveria fazer antes de você terminar esse pensamento.

Estava mais para comportamento de esportivo que de um carro prático e que serve bem às famílias. Apesar de ter tração enviada às quatro rodas, o RS3 ainda favorece o eixo dianteiro na maior parte dos casos e, um dos truques que a engenharia da Audi usa para evitar o substerço (sair de frente) inerente a carros de tração dianteira foi usar pneus mais largos na dianteira que na traseira, efetivamente deixando o eixo posterior com mais capacidade para neutralizar uma possível escapada das rodas dianteiras.

Mas, para alguns outros elementos, bastava apenas estar dentro da cabine. É o caso dos bancos, com formato tipo concha, que apoiam bem o corpo do motorista mesmo nas mudanas de direção mais agressivas e da pegada do volante, que favorece as mãos em posição "9h15", que é cada mão no meio do volante, uma de cada lado da peça. E as respostas são rápidas, pois, mesmo com as curvas mais fechadas de Interlagos, não foi preciso dar mais que meia volta ou três quartos de volta. Em momento algum foi preciso tirar uma das mãos do volante para esterçar mais.

Em resumo, você ainda tem basicamente um prático hatch, com quatro portas, um bom porta-malas e espaço para as pessoas. Mas na hora que você afunda o pé no acelerados, o motor começa a falar alto e encorpar o ronco do cada vez mais raro motor de cinco cilindros. É um modelo para levar as crianças na escola durante a semana e ir para track days aos finais de semana sem medo de ser feliz.

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