02/05/2011 - Anelisa Lopes, de Mairiporã (SP) / Fonte: iCarros
Em uma analogia simplistra entre música e carro, qual trilha você escolheria para quem roda com um Audi A8? Uma ópera? E para quem conduz um A6? Música clássica? No meio termo entre o erudito e o clássico, haveria espaço para um bom rock'n roll? Pois é exatamente nesta sintonia que toca o mais recente lançamento da marca, o A7. O cupê quatro portas, que veio fazer frente ao Mercedes-Benz CLS, chega às concessionárias por R$ 323.900.
Mais que uma mistura entre os dois modelos somada a uma pitada de ousadia no desenho, o A7 é dedicado àqueles que não deixam de lado o luxo e a sofisticação, mas que fazem questão de acelerar o seu próprio esportivo. "O perfil de clientes de sedãs como A8 e A6 está acima dos 45 anos. O A7 deverá estar abaixo dessa média", calcula o presidente da Audi Brasil Paulo Kakinoff. O principal atrativo está no desenho da carroceria, que desloca todo o seu diferencial para a parte traseira, que destaca, além do teto baixo, as lanternas e a luz de freio em forma de linha na parte de cima do para-brisa.
Obviamente, o apelo não se resume à primeira impressão visual. O A7 relaciona um bloco 3.0 V6 de 300 cv de potência a um câmbio S-Tronic de sete velocidades (com opção de trocas manuais e modo sport) e à tração integral Quattro. A aceleração é rápida (gastam-se 5,6 segundos para ir de 0 a 100 km/h), mas suave. O A7 não é atrevido como um TT nem moroso como um A6. O torque de 45 mkgf entre 2.900 e 4.500 rpm permite uma arrancada veloz, mas centrada. O desempenho é para quem aprecia velocidade, não emoção. Aliás, a permissão dada ao motorista é de 250 km/h de velocidade máxima.
A suspensão, que passou por algumas adaptações para rodar em solo brasileiro, é um pouco mais rígida que a de sedãs premiuns. Para não causar deconforto, o piloto pode escolher para o modelo Comfort ou automático, que se adapta conforme o terreno. Na prática, a suspensão esportiva, no entanto, garante que o modelo não saia da sua trajetória com facilidade. Há opção de acionar um spoiler traseiro.
O cupê de quatro portas, segmento batizado de Sportback pela montadora, carrega, assim como seu principal rival, o pioneiro Mercedes-Benz CLS, quatro adultos. Na parte traseira, há espaço para pernas e ombros. Quem tem mais de 1,80 m, no entanto, fica o aviso: cuidado para não bater a cabeça nas partes laterais. O porta-malas, com acionamento elétrico da porta, leva 535 litros de bagagem.
Por R$ 20 mil a mais no preço, o comprador do A7 equipa seu modelo com sistema de monitoramento visual noturno (até uma distância de 150 metros, o veículo reconhece a presença de um ser vivo e indica a possibilidade de atropelamento), piloto adaptativo (que controla a distância em relação ao carro da frente) e alerta de ponto cego. Sistema de som Bose ou Bang & Olufsen também são adquiridos à parte, sendo o último por R$ 36 mil.
Quanto se vende - a Audi espera comercializar entre dez e 12 unidades/mês do A7. O próximo lançamento da marca será o compacto A1, na semana que vem. O novo A6 chegará em julho. A versão longa do A8 desembarca no Brasil em agosto, enquanto a versão S do A7 virá no final do ano que vem.
Viagem feita a convite da Audi
Veja o resultado na hora e compare os preços e benefícios sem sair de casa.
cotar seguro