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Civic manual afasta monotonia na condução

Versão mais em conta do sedã é equipada com câmbio manual de seis marchas e motor 1.8 flex

24/04/2013 - Texto: Anelisa Lopes / Fotos: Anelisa Lopes e divulgação / Fonte: iCarros

Na contra-mão do conforto preconizado pelo câmbio automático, a Honda atualizou a versão manual do Civic na linha 2014 com um câmbio de seis marchas. Apesar de ser a porta de entrada para a oferta do sedã, a montadora de origem japonesa não estabelece nenhum perfil de cliente para o modelo nem divulga a participação desta versão específica na linha do três-volumes, que contabilizou 10.185 unidades no primeiro trimestre deste ano, número que o fez encostar no líder do segmento Toyota Corolla. 

De acordo com a Volkswagen que, assim como a Chevrolet e a Toyota, também oferece a versão manual dos seus médios Jetta, Cruze e Corolla, a configuração com este tipo de caixa serve a dois tipos de cliente: os tradicionais, que prezam a troca da marcha ou possuem algum tipo de resistência ao uso da transmissão automática, ou aqueles que partem de um segmento abaixo para entrar no mercado de sedãs médios por ser o modelo mais em conta.  

O Civic LXS 1.8 flex é a versão mais barata da gama. Por R$ 66.690, entrega de fábrica airbag duplo, freios ABS, ar-condicionado, CD player, rodas de liga leve de 16 polegadas, câmera traseira de estacionamento, travas, vidros e retrovisores com acionamento elétrico. Na linha 2014, incorporou chave tipo canivete e bluetooth, além de forração da tampa do porta-malas (449 litros de capacidade). Como é de praxe, a Honda não oferece opcionais para o modelo, portanto, revestimento de couro ou farois de neblina não estão disponíveis na opção. 

Nesta configuração, o Civic é equipado com motor de 1,8 litro 16V flex de 140 cv de potência/17,7 mkgf de torque e câmbio manual de seis marchas, que substitui a antiga caixa de cinco velocidades. Para o novo equipamento, a quarta e quinta relações foram encurtadas, enquanto a sexta, que atua como overdrive (sistema típico das transmissões automáticas), diminui a rotação do motor, o que implica em menos ruído na cabine e gasto de combustível, em velocidades mais altas.

Protagonista na boa performance do carro, o câmbio afasta a monotomia da caixa automática e garante desenvoltura em meio ao trânsito e belas esticadas em trecho rodoviário, uma vez que a disposição do motor se mostra abaixo das 3.000 rotações. Somado a isso, a alavanca de engates precisos e bem à mão do motorista não provoca cansaço nem em meio ao congestionamento. Vale lembrar que a direção elétrica, bastante leve, também cumpre seu papel neste quesito. 

Visualmente, o Civic não mudou na linha 2014. Aos poucos, a montadora tem incorporado elementos de conforto e de segurança para que o modelo volte a ocupar lugar de destaque no mercado de sedãs médios, em que já foi líder com a chegada da geração antecessora, em 2006. Diante da concorrência, no entanto, o preço mais alto e as atualizações a conta gotas podem se mostrar insuficientes diante da concorrência. Com a chegada destas melhorias na linha 2014, o sedã ganha um pouco mais de fôlego para acompanhar o mercado, mas resta saber até quando sustentarão o modelo em meio a rivais que prezam o custo-benefício. 

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