Chevrolet Onix Effect causa boa impressão

•  

A versão Effect faz parte do catálogo do Onix e não é uma série especial como aconteceu no passado em outros modelos

1/21

Versão se baseia na LTZ 1.4

2/21

As únicas alterações são estéticas, como os retrovisores pretos

3/21

Há adesivos nas laterais...

4/21

...No capô...

5/21

...e na tampa do porta-malas

6/21

Há ainda uma inscrição com o nome na lateral

7/21

Rodas são pintadas na cor grafite

8/21

Traseira exibe um aerofólio também em preto, como o teto

9/21

10/21

Detalhe do teto em preto

11/21

O Onix Effect está disponível apenas com o motor 1.4 flex de 106 cv com etanol

12/21

Seu porta-malas tem capacidade para 280 litros

13/21

Espaço no banco traseiro é muito bom

14/21

Não há vidros traseiros com acionamento elétrico na versão Effect

15/21

Interior também recebeu novos detalhes, como o acabamento em vermelho no painel e no volante

16/21

17/21

O hatch vem de série com ar-condicionado e direção hidráulica

18/21

Volante é diferente no Onix Effect: base é achatada

19/21

Painel com velocímetro digital é um dos destaques

20/21

Assim como o sistema multimídia My Link com tela sensível ao toque, que vem de série. Faz falta o GPS

21/21

As mudanças ficam só no visual, é verdade. Mas basta uma volta com o Chevrolet Onix Effect para atrair alguns olhares. Sejam olhares curiosos, sejam olhares de aprovação, a nova versão do hatch parece agradar com o estilo mais invocado, especialmente o público mais jovem.

Mas primeiro vamos relembrar de onde você já ouviu o nome Effect. Ele foi usado para denominar uma série especial oferecida no ano passado para o Agile e o Sonic. Agora que ambos saíram de linha, a Chevrolet aproveita o nome para batizar uma versão de produção – ou seja, que ficará em definitivo no catálogo – do Onix.

O que muda?

Apresentação feita, vamos às mudanças. O Onix Effect é baseado na configuração LTZ 1.4, com que divide o mesmo preço: R$ 51.230. Porém, a novidade se diferencia por trazer faixas no capô, nas laterais e na tampa do porta-malas, além de grade frontal, teto, retrovisores e aerofólio traseiro pretos. Para completar, as rodas são pintadas na cor grafite. Já o interior recebeu mudanças mais sutis, como o volante com base achatada e alguns detalhes exclusivos no acabamento.

A lista de equipamentos de série não é muito diferente da LTZ 1.4, incluindo alarme, faróis de neblina, ar-condicionado, direção hidráulica, chave tipo canivete, volante com regulagem de altura, computador de bordo e sistema multimídia My Link com tela sensível ao toque e Bluetooth. Ele ganha a mais volante com comandos de áudio de série, mas perde vidros traseiros e retrovisores com acionamento elétrico.

Em resumo, é possível levar um modelo um pouco mais “esportivo” pelo mesmo preço do convencional. Se você curtiu as modificações, vale a pena dar uma olhada de perto, lembrando que o Onix Effect só está à venda nas cores vermelho e branco.

Mecânica está igual

Como dito antes, preste atenção apenas ao novo visual, porque nada mais muda em relação à versão em que se baseia.  O Effect traz motor 1.4 flex de 106 cv com etanol e 98 cv com gasolina. Nessa configuração, a única opção de câmbio é o manual de cinco marchas – o automático não é nem opcional.

Isso significa que o Effect exibe as mesmas qualidades e os mesmos defeitos do Onix normal. Por ser um carro leve, o motor 1.4 deixa o carro ágil, mas o torque máximo está disponível apenas nas 4.800 rpm, exigindo esticar as marchas para obter melhor desempenho e elevando o nível de ruído dentro da cabine. O câmbio de engates curtos e precisos ajuda a deixar a condução prazerosa. E quanto ao consumo, durante a avaliação do iCarros, a média foi de 7 km/l na cidade com álcool, atingindo o máximo de 8,6 km/l sem congestionamento.

Por dentro, a cabine é espaçosa, considerando o tamanho do carro, mas a ergonomia fica devendo. O puxador da porta fica muito recuado, dificultando o acesso. Infelizmente, não há vidros traseiros elétricos nessa versão. O destaque fica por conta do painel com velocímetro digital de fácil leitura e do volante com comandos de áudio.

Veredito de Anamaria Rinaldi – O Chevrolet Onix é um bom carro: prático para o dia a dia, não bebe demais, oferece espaço suficiente para levar a família e tem desempenho satisfatório. Não é à toa que o modelo é o mais vendido da marca no País. Mas só vale a pena levar o Effect para casa se você fizer muita questão do visual mais atrevido.

Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:

Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)