01/09/2017 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
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“Férias” na direção – Nos carros modernos sem assistência de direção, se utiliza um sistema de pinhão e cremalheira, mais preciso. A Kombi era diferente. Até o final da vida usava o sistema de rosca sem fim como no Fusca. Nesse sistema é normal haver um pouco de folga, mas não muita. Se chegar a um quarto de volta no volante vai ser preciso fazer manutenção.
Câmbio impreciso – Com uma alavanca de câmbio de quase um metro e varões de acionamento percorrendo praticamente todo o carro, o acionamento da transmissão da Kombi nunca foi preciso. Mas uma coisa é ser difícil achar a marcha, outra completamente diferente, e que pode pesar no bolso, são as marchas “arranharem” ao serem engatadas.
Apito de freio – Nas Kombi equipadas com a “modernidade” do freio a disco, é normal escutar um assobio quando acionar os breques. Defeitos mesmo aparecem em forma de vibração no acionamento ou no pedal chegando ao fim de curso sem frear completamente o carro.
Ferrugem: onde não é bom ter? – Como estamos falando de um veículo que pode ter até 60 anos, não se assuste ao achar ferrugem. As corrosões que dão problema mesmo ficam nos pés das colunas da porta lateral, no assoalho, próximas à fixação da carroceria no chassi e na parte inferior frontal, perto do para-choque. É normal haver corrosão em volta das caixas de roda e acima da tampa do motor
GNV? – Como muitas Kombi tiveram uma vida árdua de trabalho, é comum encontrar unidades convertidas para rodar com Gás Natural Veicular (GNV), que barateava os custos de operação. No caso dos motores refrigerados a ar, o uso intensivo do GNV pode causar queima das juntas de cabeçote e, em casos extremos, o empenamento dos cabeçotes. O principal sintoma de cabeçote empenado nesse motor é um ruído chiado, como uma panela de pressão.
Estado geral de conservação – Se você está indo comprar um carro que sempre foi de trabalho e se preocupar demais com cada pequeno detalhe de conservação, vai apenas se decepcionar. As Kombi são por vezes ferramentas de trabalho e não vão estar totalmente impecáveis. As que você encontrar sem nada para fazer ou foram reformadas ou sempre fizeram parte de coleção. Em ambos os casos, você vai pagar mais caro por isso.
Motor é original? – Quando olhar o documento, veja se o motor já está cadastrado. Se não, procure a procedência do motor. Como as Kombi rodam muito, é normal encontrar alguns carros com motor trocado. É mais uma precaução, mas é melhor do que acabar com um motor roubado nas mãos.
Corujinha? Prepare o bolso – Quando as pessoas buscam o máximo de charme na Kombi, vão atrás da primeira geração, conhecida como “Corujinha”. Ela foi fabricada no Brasil entre 1957 e 1975 e virou material de exportação para Europa e EUA. Então os preços dispararam. Modelos dessa época com muito trabalho a ser feito não saem por menos de R$ 10 mil, mesmo com estado de conservação ruim. Para pegar uma rodando com documentos em dia e estado de conservação pelo menos razoável, separe uns R$ 20 mil.
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