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VW Gol: o que deve mudar e o que pode ficar no modelo 2018

O hatch da marca deve ganhar uma nova geração apenas em 2018, mas o modelo já dá sinais de cansaço

20/12/2016 - Redação / Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

A Volkswagen anunciou que, em 2018, deve chegar ao Brasil uma nova plataforma de modelos compactos da marca. Dela deve sair também a necessária nova geração do Gol que, desde o modelo conhecido como G5 lançado em 2008, está na mesma plataforma e, oito anos depois , já começa a sentir sinais da idade do projeto. O atual Gol “G7” ainda é um bom carro, mas o iCarros listou alguns campos em que o hatch precisa melhorar e os aspectos que o modelo tem que manter com a nova geração.

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O que precisa mudar

Downsizing? –  Tudo bem,  o motor 1.0 de três cilindros da VW já está presente no Gol, mas e o 1.0 turbo com injeção direta de combustível, já presente no up! e no Golf, vai ficar de fora para sempre?

Motor 1.6 8V – Continuando o tema de motores, o 1.6 EA-111 com apenas oito válvulas e comando fixo já deu o que tinha que dar. Gerando no máximo 104 cv de potência, o propulsor já está ficando defasado. O 1.4 do Chevrolet Onix já tem 106 cv de potência máxima, mesmo usando as mesmas oito válvulas e sem comando variável. Na próxima geração, o maior motor do Gol tem que ser mais moderno e potente.

Veja a ficha técnica completa do VW Gol

Direção hidráulica – Antigamente era um opcional cobiçado. Hoje, já é praticamente esperado como item de série. A direção hidráulica tem um revés, porém: ela fica constantemente roubando energia do motor para permanecer em funcionamento, o que afeta o consumo e a emissão de poluentes. Com o advento das direções com assistência elétrica, tal revés foi resolvido. A solução, já adotada até no up!, ainda não foi adotada pelo Gol e é uma boa pedida para a próxima geração.

Espaço interno – Com uma plataforma que data de 2008, o entre-eixos de 2,46 m de Gol já começa a ficar pequeno pertos dos principais rivais, que já ultrapassam os 2,5 m nessa medida. O principal reflexo é o espaço interno no banco traseiro, mais apertado no Gol do que em seus principais rivais.

Central multimídia de série – Ok, não é condizente com um carro de entrada já trazer de série uma boa central multimídia. Porém, no Gol, mesmo quando se parte para os opcionais, há três opções de tela de toque diferentes. Mas a que é realmente interessante, a Discover Media que dá acesso ao uso com Apple Car Play e Android Auto, já é um item de quase R$ 4 mil. Que tal ter apenas uma opção de central multimídia mais barata e melhor equipada na próxima geração?

O que queremos que permaneça

Motor 1.0 de três cilindros – Uma das novidades da linha 2017 do Gol também um dos itens que queremos que permaneça no modelo para a próxima geração. Gerando 82 cv de potência máxima com etanol, o propulsor deixa o hatch sempre disposto e não sacrifica a economia. Para as versões de entrada é uma boa pedia. E se você acha 82 cv pouco para um motor 1.0 basta lembrar que, há 20 anos, no início dos carros populares 1.0, não eram todos que conseguiam chegar sequer a 50 cv.

Câmbio manual –  A caixa de câmbio MQ200 e suas variações é praticamente uma unanimidade no setor. Tem engates precisos e leves, o que agrada tanto quem quer um carro fácil de guiar no dia a dia quanto os que querem uma tocada mais forte e precisa. O câmbio do atual Gol ainda é referência e um dos itens que precisam permanecer na próxima geração.

Suspensão – Firme, mas sem sacrificar o conforto, a suspensão do Gol dá um pitada de esportividade para o hatch que é difícil de se encontrar e equiparar na concorrência, dentro e fora da linha VW. Além disso, o tempo em produção já comprovou que os componentes da suspensão do Gol são robustos.

Dirigibilidade –  Mais largo que o up e mais baixo que o Fox, o Gol aceita uma tocada mais forte na direção que os dois. A direção tem respostas rápidas e o rolamento da carroceria comedido nas mudanças de direção. Fazer curvas com o atual Gol chega a ser prazeroso, o que é um trunfo se considerarmos que o hatch está no segmento de entrada.

Acabamento – Esse é um ponto forte não só do Gol como em outros produtos da VW. Mesmo num carro de entrada, você não vai encontrar no hatch rebarbas ou peças mal encaixadas ou alinhadas. Claro que usa-se muito plástico, mas, aos olhos, é difícil chamar o acabamento do Gol de mal feito.
 

 

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