Vendas diárias em abril chegam a quase 9.000 unidades

A Anfavea, por enquanto, mantém sua previsão de aumento de vendas de 15% em 2021 sobre 2020. Sete anos atrás eram vendidas até 15.000 unidades por dia.

Os estoques nas fábricas e concessionárias continuam bem baixos: apenas 17 dias. Esse descompasso entre oferta e procura explica a valorização de vários modelos seminovos atualmente.

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Carros com um ano de uso ou mesmo pouco mais estão sendo comercializados a preços acima das tabelas sugeridas para os zero-km. Se fosse possível uma produção maior, certamente as vendas médias diárias aumentariam e haveria compradores.

Pode-se esperar, agora em maio, um salto expressivo na comercialização interna por conta de base comparativa ainda muito baixa sobre o mesmo mês do ano passado. Igualmente, o total acumulado dos primeiros cinco meses do ano também vai superar de forma significante igual período de 2020.

A produção acumulada cresceu 34% sobre 2020, pois em abril do ano passado a pandemia paralisou praticamente toda a indústria automobilística. Até mesmo as exportações se recuperam em 2021 no mesmo ritmo, 35%, em comparação ao primeiro quadrimestre de 2020.

Apesar dos números animadores das vendas externas da indústria automobilística, o Brasil ainda precisa avançar bastante em exportações. Apenas 353.000 unidades (mais 9% em relação a 2020) estão previstas.

Em 2005, o País vendeu ao exterior cerca de 700.000 unidades montadas. Apesar de forte desvalorização cambial no período, o que facilita vendas ao exterior, o País está mal no ranking mundial.

Em 2019 ficou em 26º lugar entre os países que exportam veículos leves montados com apenas US$ 5,8 bilhões, segundo a Anfavea. No levantamento da entidade os números da China não estão incluídos. 

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