21/05/2019 - João Brigato / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
Tradicionalmente classificamos os hatches em subcompactos, compactos e médios. Não há registros no Brasil de um hatchback que passou disso. Porém, na Europa e nos EUA, algumas marcas foram além. A Opel teve o Signum, a Renault o Vel Satis e a Chevrolet o Malibu Maxx. Os dois primeiros eram modelos e luxo, enquanto o último era apenas um Malibu esquisito.
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A história se concentrará em Signum e Vel Satis, produzidos na mesma época e rivais na Europa. Eles apostavam no luxo para se tornar os modelos mais sofisticados de suas marcas, contudo, ao invés de usar carroceria sedã, como é tradicional no patamar de tamanho e preço que ocupavam, decidiram apostar um uma abordagem que nunca mais foi usada.
Opel Singum: o Vectra hatch
A primeira vez que a Opel usou o nome Signum foi em 1997, quando criou uma versão hatch tradicional do Astra com medidas mais generosas. O conceito foi repetido em 2001, já antecipando o visual do modelo que seria lançado dois anos depois. A versão de produção chegou em 2003 e o modelo surgiu como um derivado do Vectra C (geração que não tivemos no Brasil).
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O Opel Signum se situava como modelo mais caro e sofisticado da marca, em uma época que os SUVs eram coadjuvantes no mercado. A plataforma era a mesma do Vectra, porém com o entre-eixos espichado da perua. Assim, o Signum batia 4,63 m de comprimento, 1,79 m de largura e 1,46 m de altura. São medidas parecidas com a do Cruze sedã.
Sua dianteira era a mesma do Vectra, assim como a porta dianteira. Mas da coluna B para trás, tudo muda. Ele trazia portas traseiras largas e traseira bastante reta. O vidro grande se fundia à tampa do porta-malas praticamente lisa. Uma barra plástica dividia as duas metades e dava suporte à placa. Lanternas altas e quadradas casavam com o visual.
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Os faróis que inspirariam o projeto da Meriva foram trocados em 2005 por um conjunto maior e mais agressivo. O resultado lembra o Chevrolet Vectra que foi vendido no Brasil, que não passava de um Opel Astra sedã rebatizado. Por dentro, havia acabamento mais refinado que no Vectra e muito couro.
Renault Vel Satis
Carro oficial do presidente da França desde seu lançamento em 2002 até ser descontinuado em 2009, o Renault Vel Satis era a interpretação da marca do losango para o segmento de luxo. Ele substituiu o sedã Safrane e era feito sobre a mesma plataforma de Laguna e Espace. Mas o grande destaque era seu visual.
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Com 4,86 m de comprimento, 1,86 m de largura e 1,58 m de altura, ele era mais comprido que um Ford Fusion e bem maior que o Signum. Com linha de cintura alta e área envidraçada generosa, o Vel Satis parecia exótico até demais. A dianteira tinha faróis pequenos acompanhados de uma larga grade frontal.
O para-choque era decorado com pequenas bolinhas na região de impacto. Já a traseira, típica da Renault na época, trazia vidro côncavo combinado a um pequeno ressalto como de um sedã. As lanternas eram largas e invadiam a tampa do porta-malas. Ele foi reestilizado em 2005 quando ganhou nova grade frontal e mudanças sutis na lanterna traseira.
Datado para os dias de hoje, o interior era luxuoso e contemporâneo. Trazia madeira e superfícies revestidas em couro, além de um relógio analógico ao lado da tela do GPS. Ele foi o primeiro Renault da história a trazer piloto automático adaptativo. Assim como o Opel Signum, o Renault Vel Satis tinha motores diesel e gasolina 2.0 quatro cilindros, além de opções V6.
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