Próxima geração do Sandero quer brigar com Golf, não com Gol

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A terceira geração do Dacia/Renault Sandero é esperada para o final da década e será construída sobre a nova plataforma CMF-B Low Cost. A base tem certo parentesco com a usada no Kwid, que é batizada de CMF-A. A Renault desenvolve duas vertentes de sua plataforma CMF-B para carros compactos e médios: uma de baixo custo para ser usado pela Dacia, Datsun, Lada e em mercados emergentes por Renault e Nissan, e outra variante para Renault e Nissan na Europa, EUA e Ásia.

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O novo Sandero crescerá ainda mais nessa geração, tendo o espaço interno novamente como grande destaque. O aumento nas medidas elevará o Sandero à categoria de Golf e companhia. A diferença é que o Dacia não custará tanto quanto o Volkswagen. Partindo hoje de 7 mil libras (R$ 28.500), o novo Sandero deve passar a custar a partir de 8 mil libras (R$ 32.500). O valor ainda está longe dos das 18 mil libras (R$ 74.600) cobradas pelo Golf.

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A estratégia é bastante semelhante ao que a Skoda (controlada pela Volkswagen) fará com o hatch Rapid. A Dacia quer oferecer um hatch médio pelo preço de um compacto (menos que um VW up! no Reino Unido). Não espere, portanto, que o Sandero tenha o mesmo nível de acabamento do Golf: o que ambos terão em comum será apenas o tamanho. A nova estratégia abre caminho para um possível Dacia Kwid na Europa. Vale lembrar que o Sandero brasileiro terá diferenças extensas em relação ao europeu na próxima geração, portanto a estratégia pode não se repetir por aqui.

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