04/02/2016 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
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“Esses números não nos surpreenderam, uma vez que já havíamos alertado que nos primeiros três meses teríamos quedas mais altas do que a previsão de fechamento do ano”, afirma Luiz Moan, presidente da Anfavea. “A queda foi alta, mas dentro do que havíamos previsto”, completa. Por isso, as previsões para 2016 seguem inalteradas, com expectativa de alta de 0,5% na produção e de 8,1% nas exportações, com queda de 7,5% nos licenciamentos.
Quanto à produção, houve um aumento de 1,6% em janeiro em relação a dezembro, com um total de 145,1 mil unidades. Já sobre o mesmo mês de 2015, que teve 205,3 mil unidades produzidas, registrou-se uma queda de 29,3%, também considerando os dados de automóveis e comerciais leves juntos. “A produção de janeiro de 2016 retorna aos níveis de janeiro de 2003. São 13 anos de recuo do mercado”, destaca Moan.
Com isso, o estoque teve uma redução de três dias, com um total de 254,3 mil unidades em janeiro, enquanto em dezembro do ano passado eram 271,1 mil unidades. Sendo assim, os estoques foram de 52 dias para 49 dias seguindo o ritmo de vendas de janeiro. “Os estoques ainda estão altos, de forma que a produção deve continuar sendo ajustada nos próximos meses. O resultado é que temos capacidade ociosa de produção bastante alta”, alerta o presidente da Anfavea.
As exportações são o lado positivo desse balanço, com alta de 37,1% de janeiro de 2015 para janeiro deste ano. No ano passado, foram 16,3 mil unidades, frente a 22,3 mil unidades em 2016. Segundo Moan, há expectativa de novas negociações com a Argentina para tentar alavancar esses números.
Marcas mais afetadas
As fabricantes que apresentaram maior retração nas vendas em janeiro de 2016 em relação ao mesmo mês de 2015 foram Mitsubishi (-53,5%), Ford (-53,3%) e Hyundai importados (-52,3%). E quem teve alta foi a Chrysler, que subiu de 624 unidades para 5.153 unidades no primeiro mês deste ano – um aumento de 725,8%. As japonesas Honda (+3,3%) e Toyota (+3%) também cresceram no período.
Entre as marcas de luxo, as menos afetadas pela crise no ano passado, a Audi recuou 26,6%, enquanto a BMW caiu 39,5%, a Mini caiu 51,3% e a Mercedes-Benz diminuiu suas vendas 15,6% - todos os dados comparando janeiro de 2015 com janeiro de 2016.
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