Nissan NP200: a picape Logan que quase foi vendida no Brasil

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Nissan NP200 é picape do Logan

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Nome NP significa Nissan Pick-up

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Visual robusto era marca dessa geração do Logan

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Capacidade de carga é de 800 kg

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Picape deixou de ser comercializada na Romênia como Dacia na troca de geração

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Interior é idêntico ao do Logan comercializado no Brasil

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O mercado de picapes derivadas de hatches compactos é praticamente restrito ao Brasil e alguns países da América Latina. Contudo, poucos mercados fora desse eixo também receberam alguns modelos desse nicho, geralmente produzidos no Brasil. A África do Sul é um bom exemplo, local que hoje recebe a Volkswagen Saveiro e já foi terra da Fiat Strada. Contudo, por lá ainda é produzida e vendida uma curiosa picape, a Nissan NP200.

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O nome pode não revelar muita coisa além de Nissan Pick-up (daí vem o NP200 do seu nome), mas a irmã menor da Frontier (vendida como NP300 em alguns mercados) nada mais é que a versão picape do Renault Logan desenvolvido pela Dacia na Romênia e vendido pela japonesa Nissan na África do Sul. Ficou confuso? Se acalme que tudo será explicado.

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A primeira geração do Dacia Logan lançada em 2004 contou com diversos tipos de carroceria ao redor do mundo. Além dos nossos conhecidos Sandero e Logan, a Dacia também criou a Logan Pick-Up a perua Logan MVC e o furgão Logan Van. Ele também foi vendido em diversos países com marcas diferentes, além do Brasil onde recebeu logotipo da Renault, era Lada Largus, Nissan Aprio e até Mahindra Verito.

Com tamanha pluralidade de marcas e carrocerias, era natural que algumas combinações exóticas surgissem pelo mundo e é ai que se encaixa a Nissan NP200. Lançada em 2009 na África do Sul, a NP200 era uma versão rebatizada da picape Logan oferecida na Europa pela Dacia. Ela aproveitava a dianteira do Aprio, versão levemente adaptada do Logan vendido pela Nissan no México.

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Em relação ao Logan sedã tradicional de primeira geração como o conhecemos, a picape traz entre-eixos 27,5 cm maior e 20,8 cm a mais no comprimento. Feita apenas com cabine simples, ela aproveita as portas do Logan, menores do que de uma picape tradicional, para ampliar o espaço visual da cabine, adicionando ainda uma pequena janela na coluna. As lanternas traseiras eram as mesmasusadas pela primeira perua MCV.

Enquanto na Europa a picape deixou de ser oferecida por conta das baixas vendas e da estreia da segunda geração da família Logan e Sandero, na África do Sul ela continua firme e forte como parte importante do portfólio da Nissan. Por lá, ela é vendida com os antigos motores 1.6 8V (87 cv e 13,1 kgfm) ou 1.6 16V (104 cv e 15,1 kgfm) que já foram usados pelo Logan no Brasil. Há ainda uma opção diesel 1.5 de 85 cv 20 kgfm. Em todas as opções de motor, o câmbio continua manual de cinco marchas.

Ela é oferecida em sete versões com preços que vão de R$ 47.549 (173.500 Rand) até R$ 71.390 (260.500 Rand). O nome das variantes não é nada criativo: Base para a de entrada, Mid para a intermediária e High para a topo de linha. Entre elas, existem variantes como a Base com airbags duplos e ar-condicionado, ou só com o climatizador, ou ainda apenas com pacote de segurança.

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