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Mercedes libera executiva para ajudar Volkswagen

Daimler autoriza transferência de membro do conselho de assuntos jurídicos para a compatriota alemã

19/10/2015 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

O Grupo Daimler - do qual pertencem a Mercedes-Benz e a smart - anunciou  que irá liberar a executiva Christine Hohmann-Dennhardt, membro do conselho de administração para Integridade e Assuntos Jurídicos, para atuar na mesma área na Volkswagen. A mudança foi um pedido feito pela Volks - e atendido pela Daimler - para ajudar a empresa a resolver a crise em que se encontra após o escândalo da fraude nos seus motores a diesel.

Christine foi liberada de seu contrato com a Daimler, que ia até 28 de fevereiro de 2017, "pelos interesses da indústria automotiva alemã", conforme divulgou a empresa em um comunicado. A executiva assume o posto na Volks em 1 de janeiro de 2016, onde será responsável por assuntos relacionados a normas, legislação e comportamento ético.

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A crise chamada pela imprensa internacional de "Dieselgate" estourou em setembro quando a Volkswagen admitiu ter fraudado um software em seus motores a diesel para burlar as leis de emissões nos Estados Unidos. A situação levou à renúncia de Martin Winterkorn dias depois e à posse de Matthias Müller como presidente-executivo do grupo Volkswagen.

A empresa já anunciou que fará uma campanha global de recall para reparar os cerca de 11 milhões de veículos afetados. A fraude atinge também modelos de outras marcas do grupo, sendo 5 milhões da Volkswagen, 2,1 milhões da Audi, 1,2 milhão da Skoda e 1,8 milhão de comerciais leves. Segundo a Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana, estão envolvidos os modelos Volkswagen Jetta, Beetle, Golf e Passat, além do Audi A3, todos fabricados entre 2009 e 2015. A Audi confirmou ainda que também foram afetados o A1, o A4, o A5, o A6, o TT, o Q3 e o Q5.

A desconfiança de que havia algo errado surgiu quando foi notada diferença entre os níveis de emissão nos testes de rodagem e os oficiais. Após uma investigação, a EPA percebeu que o software consegue detectar quando o carro está sendo inspecionado, passando então a controlar os gases que o veículo libera na atmosfera. Nas situações normais, porém, esse sistema permanece desligado, fazendo com que os carros poluam muito além do permitido.

No Brasil

Não há confirmação de modelos à venda no Brasil afetados pela fraude, já que nossa legislação proíbe veículos leves com motores a diesel. Dessa forma, os veículos envolvidos no escândalo não são comercializados aqui com esse tipo de motorização. A Volkswagen oferece no País somente a picape Amarok com propulsor a diesel, modelo que não está relacionado pela empresa entre os que foram atingidos pela adulteração. 

Ainda assim, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) enviou uma notificação à empresa para investigar se há modelos no Brasil que violem as leis de emissões e se houve fraude também nos motores flex oferecidos no País. A Volks tem 30 dias da data de recebimento da notificação para se pronunciar, o que deve acontecer até o final de outubro. Se comprovada a fraude em veículos brasileiros, a Volkswagen poderá ser multada em até R$ 50 milhões e terá de fazer recall para sanar o problema.

 

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